Toma tua cruz e segue adiante ao
rastro da misericórdia que te alcança, considera entanto o não julgueis como
lei que normatiza teus sentimentos, porque o juízo já está posto e a ti somente
cabe transcrever o ditado, colocando sob a luz da razão para que não te
comprometas com efeitos indesejados. Porque com a mesma medida que medires será
aplicada a ti por justiça.
Desta forma, aquele que julga,
procede mal, visto que a misericórdia alcança os corações mais endurecidos,
repetindo as oportunidades em mundos diferentes com lições renovadas no correr
das eras, uns aceitam as lições de vida, outros fazem pouco caso, optando por direções
ao seu arbítrio, que conflitam com as leis naturais do eterno e generoso pai de
todos.
Entretanto, frente ao inevitável
ensejo onde os mansos devem herdar a terra, e isso é da lei transformativa onde
ela deixa o grau de expiação e provas para outro estagio, onde a compreensão se
aprimora, as ideias e os ideais se plenificam deixando assim pouco ou quase nenhum
espaço para o egoísmo nos corações, por essa vista, está posto o juízo diante
das almas resistentes aos ensinos espiritualizantes, como primeiros exilados,
os gananciosos, aqueles que se sujeitam a
adoração do ouro, resistindo a aplicação das riquezas materiais ao bem comum da
humana idade.
Esta posto, “não terás outros deuses
diante de mim” para a menor felicidade então em mundos bem primitivos, serão por
justa medida separados dos mansos e pacíficos, aqueles que se voltam para os
valores espirituais que movimentam suas energias angélicas, posto que cada alma
na terra, renascida da água e do espirito, traz em si uma disposição consciencial,
como um mestre interno que oferece a possibilidade das melhores escolhas.
Nos foi posto “vou preparar um lugar
e voltarei para vós outros para que onde eu esteja estejais vós também”
Por isso o juízo já esta posto e
vibracionalmente são separados, o joio do trigo, o trigo são as almas generosas
que renascentes da água e do espirito se dedicam ao bem cumprir as leis
naturais do eterno, em si, na suas expressões de vida, onde se aprimoram e se
concedem na disposição disciplinada e constante, as aquisições de valores quais
podemos contar como o azeite reservado para a chegada do noivo, as prudentes
almas que assim se fazem merecedoras do convívio em esfera mais feliz, mais
plena em paz e alegrias, em realizações que
se multiplicam ao infinito.
Por outra, sem que julguemos pois
isso não esta posto por nossa responsabilidade, o joio neste primeiro momento está
ligado a ganancia, aqueles que pensando ter lhes é tirado o que pensam ter, dentro
da lei natural de justiça e misericórdia não há enganos, é o caminho por onde
transitam os mansos e pacíficos e os que se desviam por próprias escolhas, deixando
a oportunidade de vida relegada a segundo plano, favorecendo as próprias sombras,
estações vibracionais atrativas que provocam efeitos, e tudo nas leis naturais
de vida devem receber a justa medida.
Os violentos já se encaminham
para os rudes tempos da idade da pedra em estações de renovada misericórdia, os
ociosos que se tratam na dureza de coração indiferentes a própria sorte,
desqualificando-se assim para um mundo que deixa de ser de expiação e provas,
que se regenera na mansuetude como lei divina, posta na pratica do dia a dia em
convivência fraterna, chamados os mansos, de tolos e fracos pela vista da incompreensão posta nas sombras
do entendimento mais justo, entretanto, reúnem os tesouros de almas prontas a
renascer em condições mais favoráveis o que não se encontraria em campos onde
haja o egoísmo e as trevas da ignorância.
Assim os cabritos postos a
esquerda reclamantes terão a vista, o paraíso perdido.
Entanto não o entendimento da misericórdia,
esta é lei divina do eterno.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli