sábado, 4 de janeiro de 2020

2) Quanto nós criamos



Criamos utopias vezes inalcançáveis e nos isolamos egoicamente
Deixamos os amigos a margem do caminho, entanto eles são, preciosas perolas
Ingratos não agradecemos pelos favores de vida e discernimos que cada presente é único
Criamos assim as sombras do ego que nos envolvem sendo a luz bem dentro que reclama.

Por vezes a felicidade bate a porta, mas as sombras espessas impedem a vista
Sonhamos com grandiosas conquistas e ignoramos que elas iniciam nos detalhes pequenos
Rogamos por ciência do divino em nós, quando chamados entanto declinamos de agir disciplinados
Hoje não posso sair dos meus sonhos grandiosos, esquecendo que o chamado passa.

E no presente que se torna passado as magoas, os enganos, as dúvidas e medos surgem
Para esse combate as sombras interiores o poeta utiliza na força das palavras seus anseios
De que seja amor expresso, na criação das imagens mais felizes
Longe do porto das ilusões.

Abraça meu amor todos os seres amor ocultos no mundo
Cessa a cegueira traga a luz do dia os sentimentos mais enobrecidos
Tenha como religião a senda da verdade que liberta
O labor do amor que constrói edificações portentosas na alma.

Que te tratem por loucura, que seja assim no verso apaixonado pela vida
Que não devolva revolta, magoa, desalento
Seja todo oposto as sombras quais se expressam nas tristezas

Trate por ternura tua alma em seu canto
E só cante esperança enquanto a procura
Nunca fora de ti mesmo.





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Antonio Carlos Tardivelli