Visitando
Por vez que tratando de exercitar a esperança se me visita a
necessidade do outro
Enquanto fala parece tomar novo rumo quando a esperança
tento.
Como se não fosse minha a fala mas de alguém maior que me ensina por minhas próprias mãos.
A renuncia do ego para o bem comum quando trato de visita
intima penetrando em outra alma que de igual modo se procura.
É um mergulhar em um mundo onde desconheço a necessidade própria e do outro mais
o amor me move
Sem fechar os olhos para a urgência do esclarecimento em
diversas fontes se busca aprimoramento para que empreste a fala à devida lucides e a escrita contornos de luz que eduque enquanto clarifique.
Então a ela (a fala) ou a escrita como se soubesse do que se esconde
por razão precisa toca-se a ferida balsamizando ou ate curando depende o fato que decorre de atos.
Por qual tantos ferimentos na alma afligem doloridos que basta uma palavra
de esperança para tornar a vida, e quando a alma tenta por amor apenas as
palavras surgem conquanto a consciência não se acomode a não avançar no
aprendizado próprio e justo.
Céu imérito, paraíso de abastança em felicidade, muitos
pregam, que sem o contorno da vontade firme apenas por graça se alcançaria
entretanto a justa vista do que seja céu nele não se situaria a alma por haver
maltratado a própria vida, na lida do presente que espera justa ação quando a
esperança seja, necessidade intima ou de quem a frente esteja.
Existe em todo ser que busca a visita amorosa, primeiro a sua necessidade de auto curar-se em suas ansiedades em seus desconfortos das
cobranças dos desvios que sua própria consciência lhe segrede, para depois em
estado intimo de harmonia e pacificação, estenda as mãos ao outro que da visita
da esperança viva procure tanto fora, ansiando por um reino dos céus que esta
dentro sem que de si descubra por próprio discernimento.
Alguém lhe precisa abrir a porta. Mas enquanto busca não seja
fora, nem se ache por imérito céu que virá por graça já que vida é a própria graça
divina no caminho do nascer e renascer do homem novo frente a si mesmo e a vida.
Se laborar buscando a facilidade onde lhe será virtude a
bondade? Ou a mansidão por ser condição de entrada na terra por herdade?
Mas como se pode herdar a terra por ser manso sem que esteja vivo num
corpo ou fora dele noutro? Mortos não herdam vida, ociosos não laboram com
bondade sim com indiferença, mansos não agridem nem se auto agridem frente ate as próprias necessitudes!
Então nos resta por considerar e saber não apenas crer que a vida é eterna,
em qual patamar nos situa a condição intima, se doentes da alma na ignorância dos
fatos concernentes a nos mesmos ou se laboramos com discernimento no que nos
cabe frente a vida.
Sem lamentações dos erros do passado, das paradas auto impostas, pois de erro e acerto
amadurece a alma, não cresce a arvore a partir de uma semente sob as intempéries? Se de igual modo
o corpo que te veste vem de um campo tão pequeno o que ordena tanta harmonia e
funcionamento se dividindo em órgãos e sistemas? Acaso pedes ao teu coração que bata insistentemente?
Não é algo que te escapa por vezes se não olhas com a vista
da alma?
Sim! Visites tua alma e suas potencialidades ainda em semente, porque quando
disse que o reino dos céus esta dentro e não fora via o Ungido aqueles que ele
acompanha por milênios incontáveis na jornada para o desenvolvimento da vontade
firme que escolhe ser a bondade, a generosa oferta do que aprende visitando
sinceramente a verdade do que ,é semente, entanto na terra por germino indesviável
há que se cultivar para que floresça, tenha frutos em abastança já que a
caridade por verdade incita toda alma para que assim cresça.
Recolha pois em visita intima as partes que estejam
desencontradas, harmoniza pacifica tua alma e recolha dos presentes as
oportunidades de cultivo da verdade que retenhas não se acomodando que dos céus
te desça mas que ascendas a ele por divina presença não fora mas na tua essência!
Lograrás por certo escolhas tão felizes que em céu aberto na
presença do Ungido dirás por certo a ele que te mostrou o caminho enquanto ao
colo divino de consolava nas necessitudes visitando tua alma em cada vez mais complexas intimações a ações de
amor. Que aprendeste a amar a oportunidade e que deste a vida todo teu labor
Ele então por certo em caricia felicitante te aconchegará em um instante e te devolvendo a
vida só dirá
Segue adiante!
Seja mestre onde houver trabalho seja aluno onde te ofereça
ensino seja prece quando a necessidade cresce seja esperança para ti mesmo e
por teu amor ao outro
Só então responderás a si mesmo que estas nos céus junto a
Jesus, o Ungido de Deus e em seu reino de luz e amor.
Porque o céu de ser é onde tu és onde tu estejas a mando
dele e por tua escolha se o segues!.
Assim é!
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Antonio Carlos Tardivelli