sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O sonho enquanto sonho.

O quanto sonhas.

Por ser o sonho um anseio da alma o quanto importa
Porque o tanto que busca a alma encontra em si e fora
E quando o faz se felicita e ao outro se entrega.
Não pelo ter o sonho, mas por ter sonhado  e ele ser no agora.
E como todo sonho necessita ser rebuscado para um auto encontro
Como fosse marcado com  por seu próprio ser em um outro sonho
Ser o que se busca quando se encontra
E em se encontrando se felicita muito ou ainda pouco
Em se felicitando o sonho já não é so de quem procura mas de quem se encontra
Porque quem encontra contagia quem deseja que desejo também seja
E quem deseja um dia sonhando  com o encontro
Porque felicidade anseia é como um que se rebusca inconsciente o outro
Venha se encontrar comigo no abrigo que o verso oferece
E se sonhas feito prece também agradece pelo próprio sonho que te movimenta
E te faz presença para quem sonha com o amor que sintas e sejas ou desejas 
Ser sonho que se realiza então com o perfume da presença
No encanto de oferecer o amor que tenha, parece sonho que se realiza.
E enquanto conta outro sonho tenta porque de amor o mundo precisa em mais presença
Para ter encanto para ter sentido para ser abrigo sem que tempestade mais tenha
Ao toque do sonho, se o anseia, a presença do movimento na procura é indesviável.
Vezes nas buscas por encantamento te encontras tristemente preso sem medir seus sonhos
Porque queres a ti sem dividir seus sentimentos, é como um fechar de portas em si mesmo
Mas se abre a janela para oferecer presença do amor que sintas tudo transcende de ti mesmo
E o quanto sonhas passa a ser do quando estejas nele dividindo o que ele seja
E somando ao outro que também deseja tendo norte em comum acordo do que sonho seja
Se caminha juntos numa direção apenas e encontro do divino é certo tanto fora como dentro.
Conta-se que na antiguidade a vista do agora parecia não ter o cultivo do pensamento
Das palavras que fluem como água de fonte donde sonha, anseia, demonstra sentimentos
Existia um olhar vago e perdido só querendo alimento em febril disputa por sobreviver
E quando saciados respirando arfantes pelo esforço repousavam e sonhar era indesviável
Então o sonho veio antes que o pensamento mesmo que fosse o alimento do amanhã.
Por agora vos trago alento, alimento, logo penso, logo sonho e sinto no que tenho.
O tanto que te amo alma querida. Enquanto sonho alma gêmea de minha alma.
E já que o tanto que te quero é e sempre será imenso
Por ser eterno enlace aqui venho reiterar dentro do que tenho o quanto vale meu sentimento.
Já que sonho e te confundo porque já não sou deste mundo.
Sou no mundo que sonhei no verso, aprisiono neste traço o que trago no que sinto.
E se sonhas vês comigo onde iremos enquanto sonho se não, divida comigo o que sinta agora
E um dia quando  almas juntas em mesma estrada escura poeirenta ou iluminada pela alegria da presença
Que te tenha e tu a mim.
Que assim seja.








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Antonio Carlos Tardivelli