quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

A vida recomeça.


A vida recomeça sempre.
Por fé sei que a vida é eterna
E saber por crer no que me foi dado perceber
Quando criança orava insistente pois o frio era inclemente
Passava pelas frestas do telhado enquanto meu corpo encolhido, vez aquecia o lado de baixo quando o frio acima insuportável vira de lado para esquentar o lado frio.
Não me julgando digno de Deus, nem do Cristo crucificado recorria a mãe Maria me aconchegando em prece a ela sempre dirigida.
Claro que aprendi que Deus é por mim e o Cristo seu enviado é também para que me encontre em seu abraço.
Certo dia enquanto orava adormeci mesmo no frio intenso e depois de algum tempo despertei percebendo dois seres flutuantes onde não cabia mais ninguém, éramos papai, mamãe, mais quatro irmãos e eu, em um cômodo de três por três.
Por certo a bondade de uma mãe envia seus tarefeiros da caridade para oferecer a alma pedinte que tudo passa e enquanto assiste ao peditório da minha alma, a calma se instala pois reconheci nos seres flutuantes uma figura feminina que por Deus queria fosse Maria.
Por certo uma alma generosa por ela enviada para se colocar a minha vista.
E vida foi seguindo nos passos das provas tantas que eram aguardadas ate ouvir a porta junto ao mendigo a voz direta do meu maior amigo, aquele que me ama incondicionalmente apesar dos meus enganos na vida que me oferece.
Não teve sarça ardente mas era ele que com o Pai é  um!
Não conto para promover a crença no que escrevo, é só testemunho que a vida prossegue além do sentimos aqui vida, em paragens sublimadas onde o andrajo físico é oportunidade passageira.
O ponteiro do tempo continuou sua jornada, e do livro carcomido posto por mainha Léo sobre a mesa, tirava eu na adolescência lições de entendimento do que não entendia de fato, seria eu uma das ovelhas? O que tinha fazer para ser?
E fui seguindo na estrada aprendendo que nada sei enquanto caminhava, supus por ler daqueles que jejuavam que se eu o fizesse fustigando o corpo teria como premio o que pedia tanto, ser um pouco de luz nas trevas de mim mesmo. E fiquei o dia todo judiando de mim mesmo, ate que ao final do dia de trabalho passando por uma rua da cidade uma criança que nada sabia, só por Deus se lhe revelasse me diz num grito estridente
-não vai adiantar nada! Era outro enviado talvez da mãe Maria que eu amava para me alertar da vida que existia além da vida, não me assustei só fiquei pasmo porque era algo entre eu e Deus nem para mãe Maria tinha contado.
O tempo foi passando o trabalho foi continuando ai encontrei um lugar onde um amigo do outro lado chamado Amigo Ficher falava por uma senhora que a vida além da vida era uma realidade para ele, eu nada fazia apenas orava e refletia, já era universalista sem apego a ortodoxia, crendo em Deus único que fez a todos, os que eu via e aqueles outros que apenas ouvia.
Sai do lugar meio alterado, meio estranho não que tivesse feito algo errado ainda bem porque ao passar por um supermercado um impulso de irresistível arrasto como se me dizia entre ai e eu curioso e atrevido claro entrei ate porque se não fizesse ficaria me perguntando porque não fiz e entrei, um menino passava pelo corredor olhou-me fixo sem que lhe tivesse dirigido qualquer fala e disse- Porque meche comigo homem?
Claro que não era o menino era alguém do outro lado se gostava de mim não sei pois não tinha mexido com ninguém só tinha orado onde estava vendo vida e ouvindo vida que vivia e pensava entendia pouco muito enquanto falava era para mim prova viva de que a vida continua além da vida que entendemos ser e que vamos estar um dia não há desvio da lapide para a veste que reveste a alma.
Depois dai fui lendo livros que instruíam como fato aquilo que percebia fora das letras que eu lia. Foi se unindo no conceito de um livro chamado livro dos espíritos com o que se manifestava a minha percepção de alma e corpo, de viva voz e de voz que parecia falar dentro de mim.
Claro  que algumas almas que não passam por ouvir a fala onde não ninguém vai se julgar sem ouvir ou ver dizer são demônios, ara, discordo totalmente pois se estivéssemos sujeitos ao mal que nos queiram e pudesse assombrar sem que nada limitasse o fato pobre de nós teríamos a cada esquina um susto novo.
Bom para encurtar um pouco a prosa  a vida continua após aquilo que chamamos morte.
É um passar por uma porta e espera por certo nos encontra a Mae Maria ou aquelas almas generosas a seu mando ou Jesus se merecermos  tanto!
Então se pensa que perdeu alguem querido saiba por que eu sou testemunha por muitos fatos que vivi.
A morte não existe apenas voltamos de onde viemos um pouco melhorados se nos esforçamos para aplicar as lições do Cristo
E paro por aqui, é historia não estória confira com o irmão Aurélio a diferença entre uma palavra e outra.
E tenho dito




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Antonio Carlos Tardivelli