Todo poeta sonha.
Com a musa perfeita em luzes fora e dentro harmoniosas
Numa paixão ardente que tome a forma e seja ela.
Seja demência, dormência, entorpeça a consciência.
De si mesmo se perca em delírios os mais loucos.
Depois que o sonho se torna real desperta
Implode, não quer sua sorte, anseia outra.
Já não a vê perfeita e se incomoda com o que sinta no que
tenha
Volúvel inconstante como se amasse o mundo o confina
E o mundo fosse seu poema o liberta
E o seu poema fosse seu sentimento enquanto o descobre e se
aprisiona.
Toma então por seu rumo o que sonha e delira em sua demência
Torpor parado sem consciência do que seja se rebusca no que
esteja
Só vê paixão e o amor deseja cego suplica que veja e seja.
Entenda o amor do poeta pela pena, ama mais que a musa que seu poema tenta
Traze-la a vida embora somente em sua imaginação esteja
Demência de quem procura por paixão à letra a poesia
perfeita.
Ela não existe grita sua alma é a próxima que vem, eterna
enquanto terna na paixão que mergulha
Inconstante sedutorar forte amor que incendeia a candeia,
luz que tenha.
E ao verbo declina sua alma como se lhe visitasse a calma é
inconstante
Vento amigo se torna tempestade dentro em choro compulsivo!
Que eu me encontre brada aflito, mas só o silencio ouve.
E o silencio lhe segreda a musa que o atormenta
Cada letra cada quadro visto fora e dentro em si mesmo
E na prosa que lamenta traz seu ser no ultimo ato
Ate que o próximo chegue e diga poeta acorda!
A musa chega! Traz a ti rosa que perfuma palavra que acalma e
atormenta
Sorri a ti em formosura como se tua alma encantasse enquanto
anda letra a letra alma a alma
Já que poeta é como um imã a outras almas sendo uma só na
calma e no que tira a lucides.
Paixão na loucura pouco importa desde que se nos abra a
porta qual poema.
Seja oferta a vida que se tenha e qual nos leia dirá por
certo:
Que loucura! Que loucura...
Ser poeta.
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Antonio Carlos Tardivelli