Sou de um movimento de lembrança
Um acalento em um sonho
Uma memoria de momento
Caso a ser contado no tempo
Dos temores, dos amores, dos laços ternos.
Onde me esconder pudesse
e tratar desta solidão como minha sombra
que quer luz de presença não ousa entanto
rogar a brisa traga a mim teus pensamentos
E que neles estando possa acalentar o sono em meio ao sonho
E se adormeço despertante entre as flores donde te visito
porque entre elas te imagino vida em meu amor
No espaço da conversa com meus sonhos onde eu te sinto
Na memoria um momento qual eu tento vivo
A contar que o presente se foi entanto e teima em ser vivo
Como sonho? Não! Como um delírio!
Eis-me aqui anjo ditoso a lembrar-te como eu sinto
E talvez possa ser levada essa prosa ate onde as flores
ocultam teu sorriso
Se oculta por lembrar-me e te entristece, não se deixes no
meu conto
por mais tempo que uma lembrança na contagem de um verso.
Tudo passa!
Mas como sou momento de lembrança já que trago é presente
Sorria sempre é meu desejo e quando a vista ao infinito
posto por bondade
não me esqueças. Trataremos por lembranças mesmo as mais
pequenas.
Como pontos de luz de almas que se nos tomaram por assalto
aprisionando docemente
Pontificaram pequenas preciosidades as quais a memoria tenta
enquanto a alma exulta
Dos tantos temores, dos amores, dos laços sempre ternos e
eternos.
Então permita que na minha solidão na tua lembrança eu me
esconda
Sinta por fim a beleza do momento no movimento da lembrança
Por agora e para sempre.
A esperança. Sim há esperança!
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Antonio Carlos Tardivelli