Para um tempo de corrupção.
Onde se separa o joio do trigo não
por nosso julgamento, mas por eterna lei sem desvios!
É triste ver a alma que amanhã
colherá o fruto porque certa é a justiça
eterna
Mas na impermanência julgando-nos
senhores por boa vista e justa só temos a nos mesmos
e levamos senão as ações do ego e
se dominado esse algoz titânico por certo a paz que temos porque a somos dividiremos.
Se entanto por efeito de ações danosas
juntarem-se a miséria intima outra fora
Tirando daquele que se hoje colhe
por ter plantando antes não lhe diminui a reação devida
Por eterna lida nalgum espaço, de
sombra ou segundo a escolha feita a colheita é certa, isso é sagrado,
sacramentado em lei divina.
Em choro compulsivo a alma pode
demorar-se quando ver a sobra que juntou na vida sem suor do rosto na terra
prometida, lamentará seus feitos mas já estarão feitos
Como alertar quem não quer ouvir
a vida que é um momento dentro da impermanência e quando se vê já se passou todo
tempo que se pensava ter e não se foi o que se devia ser.
E que se tem depois da aurora? Não
á sombra da noite e se tempestuosa traz o medo porque a culpa cobra preço justo e esta inseparada como consequência!
Quem sabe eu conte dos infernos
dantescos, mas o que te poderia acorrentar senão medos? De que valeriam se
vossa vista não visse o túnel por teu próprio discernimento? Muitos, entretanto
que dizem ver vagueiam como se perdidos de si mesmos!
Que consolo trazer a sombra senão
a luz? Mas quantos são os que querem ver? Muitos preferem as ilusões do tempo
pensando ter quando ter na verdade é ser, tudo que passa disso é ilusão gerada
para se esconder!
Que pena, as almas que pensam ter
quando tudo o que tem vai ser deixado e uma vez no ponto onde a vista diante de
si coloca as escolhas feitas, muita vez a lagrima é a única companheira!
Visita alma querida cada canto
escuro e conte seu canto enquanto estejas na lida e por ser poesia que a alma
aceite seja um presente que alerta, encoraja, sustenta ou muda o rumo desde que
o antigo que pareça novo aceite!
Assim são os anjos ocultos nas
palavras, não fazem por nós porque a escrita na vida é nossa, mas sempre
mostram o que amor indica construindo pela pena e o desamor derruba em dor que
parece infinda ate que nova vida tenha.
Porque não há uma ovelha que se
desgarre que não seja resgatada a tempo.
Entretanto o alerta é para quem
escolhe no futuro a colheita do lamento que plante agora!
O tempo sendo escolha do mais
sagrado que é luz divina deverá reluzir queiram ou não queiram nas almas pobres
em seus lamentosos ais para que o amor
desperte.
Tudo no universo é pleno, aceite
a vida e a lição de agora, siga em frente como se soubesse onde tua alma vai, e
se queres luz visita tuas ações de agora e se nenhuma delas gritar contra ti
acusações bem justas, acorda. Ama perdoa ampara ajuda conforta aprende a ser
todas as cores que o amor incita!
Andarás nos céus e o peso que
levarás para vida , será sempre amor como presente e por fim, para não contar
mais alongadamente sendo esperança em qualquer circunstancia se fara prestimoso
auxilio a toda alma doente.
Mesmo aos magos que se escondem
nas sombras de suas maldades e indiferenças.
Sebastian
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Antonio Carlos Tardivelli