terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Sebastian

Para um tempo de corrupção.

Onde se separa o joio do trigo não por nosso julgamento, mas por eterna lei sem desvios!
É triste ver a alma que amanhã colherá o fruto porque  certa é a justiça eterna
Mas na impermanência julgando-nos senhores por boa vista e justa só temos a nos mesmos
e levamos senão as ações do ego e se dominado esse algoz titânico por certo a paz que temos porque a somos dividiremos.

Se entanto por efeito de ações danosas juntarem-se a miséria intima outra fora
Tirando daquele que se hoje colhe por ter plantando antes não lhe diminui a reação devida
Por eterna lida nalgum espaço, de sombra ou segundo a escolha feita a colheita é certa, isso é sagrado, sacramentado em lei divina.

Em choro compulsivo a alma pode demorar-se quando ver a sobra que juntou na vida sem suor do rosto na terra prometida, lamentará seus feitos mas já estarão feitos
Como alertar quem não quer ouvir a vida que é um momento dentro da impermanência e quando se vê já se passou todo tempo que se pensava ter e não se foi o que se devia ser.

E que se tem depois da aurora? Não á sombra da noite e se tempestuosa traz o medo porque a culpa cobra preço justo  e esta inseparada como consequência!
Quem sabe eu conte dos infernos dantescos, mas o que te poderia acorrentar senão medos? De que valeriam se vossa vista não visse o túnel por teu próprio discernimento? Muitos, entretanto que dizem ver vagueiam como se perdidos de si mesmos!

Que consolo trazer a sombra senão a luz? Mas quantos são os que querem ver? Muitos preferem as ilusões do tempo pensando ter quando ter na verdade é ser, tudo que passa disso é ilusão gerada para se esconder!

Que pena, as almas que pensam ter quando tudo o que tem vai ser deixado e uma vez no ponto onde a vista diante de si coloca as escolhas feitas, muita vez a lagrima é a única companheira!
Visita alma querida cada canto escuro e conte seu canto enquanto estejas na lida e por ser poesia que a alma aceite seja um presente que alerta, encoraja, sustenta ou muda o rumo desde que o antigo que pareça novo aceite!

Assim são os anjos ocultos nas palavras, não fazem por nós porque a escrita na vida é nossa, mas sempre mostram o que amor indica construindo pela pena e o desamor derruba em dor que parece infinda ate que nova vida tenha.

Porque não há uma ovelha que se desgarre que não seja resgatada a tempo.
Entretanto o alerta é para quem escolhe no futuro a colheita do lamento que plante agora!
O tempo sendo escolha do mais sagrado que é luz divina deverá reluzir queiram ou não queiram nas almas pobres em  seus lamentosos ais para que o amor desperte.

Tudo no universo é pleno, aceite a vida e a lição de agora, siga em frente como se soubesse onde tua alma vai, e se queres luz visita tuas ações de agora e se nenhuma delas gritar contra ti acusações bem justas, acorda. Ama perdoa ampara ajuda conforta aprende a ser todas as cores que o amor incita!
Andarás nos céus e o peso que levarás para vida , será sempre amor como presente e por fim, para não contar mais alongadamente sendo esperança em qualquer circunstancia se fara prestimoso auxilio a toda alma doente.

Mesmo aos magos que se escondem nas sombras de suas maldades e indiferenças.

Sebastian


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Antonio Carlos Tardivelli