Somente você.
Um dia olhando nos olhos
marejados
Contavas teu sentimento ao meu coração
Andava por rua em grande cidade
E a felicidade era palpitante sem
que soubesse.
Não tinha idade à vida consentida
parecia desde sempre
E por ser assim no presente em
festa minha vida finalmente era vibrante verdadeira
Depois partindo desta a tua em
silencio roguei por muitas vezes para em que,
deixando as marcas do sentimento provasse
vida como eu a tenho.
Serenos sorrisos palavras
sussurradas perfumes andar na multidão
E enquanto a vida pulsante
gorjeava como canto encantava
Em sereno unir harmonioso de
almas num só movimento em única escolha e consentimento.
Das cores que contar em verso e
prosa foi marcante passo definindo vida, reconheço.
Plena em consentimento da razão e
do sentimento embora renascidos para esse momento
Numa busca inadiável de um
reencontro onde após entre as flores já esteja marcado outro.
Haverá ser renovada historia para
que esse poeta torne em letra em sonhos em alegria vida que foi.
Quem pode contar o que viveu
sentiu chorou que se me assemelhe vai dizer que a vida minha que aprisiono nestes quadros é lida no verso como tua vida.
Um misto de ansiedade, saudade,
lembranças cálidas
embora a única diretiva fosse dar o que se tinha
e o futuro
incerto se fazia em tanta historia que se recontava alma gêmea da minha alma.
Talvez compreenda agora o que me
ocupava a lida desta vida onde farta era a angustia o medo a solidão
e que foi
uma luz divina descida ao charco revivendo historia do passado em novo conto de
elevado sentimento.
Nada de posse só o que vibrava
dentro como algo divino permitido que calasse a dor e fosse lenitivo para que
se tudo passado com retidão, correção, escolha acertada pudesse por fim em
outra morada alma da minha alma em novo reencontro.
Dispostos no infinito a aprender
da vida e agora misturados poeta poetisa
a contar dos anjos dos tantos ocultos na carne que vibram sentimentos
verdadeiros como luzes serenas singrando o universo em todas as direções
manifesto de quem ama e constrói a vida.
Jamais se diz adeus a contraparte
mais querida.
Ela serenamente reclama presença e como um assombrar ao outro no verso seguindo
juntos para as conquistas futuras onde a asa do anjo em amor mais completo e em
sabedoria singre os mares tormentosos desta vida e para além dela voem no
plural e unos alto para além do horizonte que aqui se divisa.
Em Arghata, na Jerusalém celeste ou em outro paraíso
onde importa apenas os sussurros os sorrisos enfeixando a felicidade em
alegrias sempre, porque estar no céu é ser presente do amor a vida e quando se
traça amor por mais divino não existe tempo nem espaço para o ser eterno nem
posse do outro .
A posse é ser o próprio amor.
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Antonio Carlos Tardivelli