quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A posse do amor é...

Somente você.

Um dia olhando nos olhos marejados
Contavas teu sentimento ao meu coração
Andava por rua em grande cidade
E a felicidade era palpitante sem que soubesse.

Não tinha idade à vida consentida parecia desde sempre
E por ser assim no presente em festa minha vida finalmente era vibrante verdadeira
Depois partindo desta a tua em silencio roguei por muitas vezes para em que,
deixando as marcas do sentimento provasse vida como eu a tenho.

Serenos sorrisos palavras sussurradas perfumes andar na multidão
E enquanto a vida pulsante gorjeava como canto encantava
Em sereno unir harmonioso de almas num só movimento em única escolha e consentimento.
Das cores que contar em verso e prosa foi marcante passo definindo vida, reconheço.

Plena em consentimento da razão e do sentimento embora renascidos para esse momento
Numa busca inadiável de um reencontro onde após entre as flores já esteja marcado outro.
Haverá ser renovada historia para que esse poeta torne em letra em sonhos em alegria vida que foi.
Quem pode contar o que viveu sentiu chorou que se me assemelhe vai dizer que a vida minha  que aprisiono nestes quadros é  lida no verso  como tua vida.

Um misto de ansiedade, saudade, lembranças cálidas 
embora a única diretiva fosse dar o que se tinha 
e o futuro incerto se fazia em tanta historia que se recontava alma gêmea da minha alma.
Talvez compreenda agora o que me ocupava a lida desta vida onde farta era a angustia o medo a solidão 
e que foi uma luz divina descida ao charco revivendo historia do passado em novo conto de elevado sentimento.

Nada de posse só o que vibrava dentro como algo divino permitido que calasse a dor e fosse lenitivo para que se tudo passado com retidão, correção, escolha acertada pudesse por fim em outra morada alma da minha alma em novo reencontro.
Dispostos no infinito a aprender da vida e agora misturados poeta  poetisa a contar dos anjos dos tantos ocultos na carne que vibram sentimentos verdadeiros como luzes serenas singrando o universo em todas as direções manifesto de quem ama e constrói a vida.

Jamais se diz adeus a contraparte mais querida.

Ela serenamente reclama presença  e como um assombrar ao outro no verso seguindo juntos para as conquistas futuras onde a asa do anjo em amor mais completo e em sabedoria singre os mares tormentosos desta vida e para além dela voem no plural e unos alto para além do horizonte que aqui se divisa.

Em Arghata, na Jerusalém celeste ou em outro paraíso onde importa apenas os sussurros os sorrisos enfeixando a felicidade em alegrias sempre, porque estar no céu é ser presente do amor a vida e quando se traça amor por mais divino não existe tempo nem espaço para o ser eterno nem posse do outro .


A posse é ser o próprio amor.

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Antonio Carlos Tardivelli