Da flor.
Ofertada com amor deixa perfume enquanto invade a outra com
ternura
Por beleza posta a vista em conjunto com outras a alma
exclama jubilosa
Sou amada, querida, sinto esse amor ano perfume e na forma mais
que formosa!
Que pensamento elevado não trata a vida e a ternura como
flor da alma?
Vezes acompanhada por palavras ternas envolventes
Quando por verdadeiro sentimento que as mova eloquente
Vida expressada por vezes ao som de harmonioso verbo
Doutra forma mesmo sendo flor cativante a alma chora
Pela partida daquele cuja face amada não mais será vista
E seu hálito e sorriso no dizer do amor dividido só terá silencio.
Onde irão semear ternura e perfumes agradáveis depois que
houver partido?
Será que o céu de ser não poderia permanecer na terra por
mais tempo em jubilo?
Teimas em viver poeta, em meio as flores enquanto na vida e
deitado entre elas na partida!
Mas se da flor levada foi semente na memoria eterna
Por eterna vista da flor que simbolizou ardente desejo e
manifesto terno
Rogarás aos céus um novo poema e contaras o feito do amor
traduzido sentimento em verso.
Roga minha alma por agora que se me enfeitem as flores das
lembranças mais cálidas
Dos sorrisos de intima alegria que o verso desperte por igual sentimento
E sem mais a nevoa do tempo a alma volite nas altas esferas
trazendo sua vista
Do infinito amor pensado em flor como sua culminância viva
prisioneira somente de suas próprias lembranças de suas cores tantas.
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Antonio Carlos Tardivelli