quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

A flor e a lembrança.

Da flor.

Ofertada com amor deixa perfume enquanto invade a outra com ternura
Por beleza posta a vista em conjunto com outras a alma exclama jubilosa
Sou amada, querida, sinto esse amor ano perfume e na forma mais que formosa!
Que pensamento elevado não trata a vida e a ternura como flor da alma?

Vezes acompanhada por palavras ternas envolventes
Quando por verdadeiro sentimento que as mova eloquente 
Vida  expressada por vezes ao som de harmonioso verbo

Doutra forma mesmo sendo flor cativante a alma chora
Pela partida daquele cuja face amada não mais será vista
E seu hálito e sorriso no dizer do amor dividido só terá silencio.

Onde irão semear ternura e perfumes agradáveis depois que houver partido?
Será que o céu de ser não poderia permanecer na terra por mais tempo em jubilo?
Teimas em viver poeta, em meio as flores enquanto na vida e deitado entre elas na partida!

Mas se da flor levada foi semente na memoria eterna
Por eterna vista da flor que simbolizou ardente desejo e manifesto terno
Rogarás aos céus um novo poema e contaras o feito do amor traduzido sentimento em verso.

Roga minha alma por agora que se me enfeitem as flores das lembranças mais cálidas
Dos sorrisos de intima alegria que o verso desperte por igual sentimento
E sem mais a nevoa do tempo a alma volite nas altas esferas trazendo sua vista 
Do infinito amor pensado em flor como sua culminância viva
 prisioneira somente de suas próprias  lembranças de suas cores tantas.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli