sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Que trazes a mim silencio?

Teu silencio

Vez ou outra o coração ansioso indaga aos ventos de onde vem os perfumes tantos que carregas me inebriando.
Eles respondem que foram aos campos correndo felizes entre as flores recolhendo odores e não pensaram em me fazer feliz apenas colheram e de forma natural transportaram a distancias longas.
Muita vez no meu silencio questiono Deus.

Depois fico a cismar com suas respostas absorvido em tentar recepcionar o que me diz ai ele simplesmente parece ordenar ao vento que sopre desde os campos transportando perfumes.
Então calo o peditório emudeço porque sinto que sempre oferece o que preciso em detrimento de minha vontade e fico em silencio pensando longamente no que quer de mim já que me da a vista através do perfume todo campo e seus odores e flores.

A terra me parece vasta, entanto um ponto do infinito se a dimensiono universo a fora, cala-me tanta imensidade e novamente a cismar a imensa obra silenciosa somente alterada por meus peditórios lançados ao infinito amor.

Talvez reclame enquanto afirma minha essência: sejas como o campo necessitando ver belezas doutras para que te encontres no silencio como perfume de tua alma levada por palavras soltas em semelhança ao vento a outro que busca reconforto, silenciar os medos, as inquietudes e olhar o campo como se distante onde em teu silencio rogas triunfante!

E a descobrir os perfumes que carrega quando ora ou ama quando ama e ora recolhendo aqui e ali palavras soltas como se jogadas em perfumado campo como o odor de rosas chegante a ti gerando mais encanto em abstrações poéticas.

Como se a  calma do silencio envolvente calasse na alma como um presente deixado no vento chegando a quem pede, a quem busque, a quem lamente, a quem chora, aquele descrente que Deus responda seus queixumes tantos por procurar fora a perfeição divina, logra sentir sua essência, e por ser a presença odorizada por amor sublimado exulta em êxtases sem fim.

Ate porque, como em semelhança ao vento, quando pedes com recolhimento e verdade ao divino pai é como se lançasses algo na condução do vento, desde  a vossa  sutil essência ao universo infindo e por ser presença enquanto ouves as respostas do amar que sintas portanto teu amor.

O descobres dentro de ti mesmo a oferecer-te como alma buscante de luz externa que encontra por fim em jornada pelos campos, disposições sadias, encantos, cores mil e muitas formas em que descrevendo tudo sua alma encanta com si mesma enquanto conta como respostas de Deus a ti tudo que sentes e vês ao outro que espera verso e prosa para sentir os perfumes no vento.

E ser grato a Deus no silencio a própria alma que canta, se dobra, se fortalece se conta sem medo em ter que retratar-se porque o amor divino que move almas a pena, na pena vezes que é viver enquanto se recolhe plantios passados, porque sabe que após o tempo das inconstâncias interiores encontrará divino presente a espera.

Alguém de distante morada talvez esteja projetando a ti por inspiração divina como a tua alma em encontro universo repleto de silencio, já que bates e pedes, palavras soltas, amenas, imagens já que belas vistas da tua alma vadiante está a iluminar sorrisos que se espalham pelos campos da humana idade em diferentes intensidades e odores que se juntam a tua alma, sempre agradencentes!

E se uma em silencio quase que te ouve a tua num divinal conserto regarão a terra de uma esperança e outra,  sem que encontres palavras para explicá-la ao vento, somente permites que como perfume de tua  alma, junta a tantas outras no silencio de quem passa pelos campos lindos da impermanência a pensar no céu que tragas dentro e o ofereças a quem busque no silencio.

Ora então como poeta fosses a receber e dar conta de historia a levar memorias a quem delas esteja se distanciando nas escolhas tantas, onde por vezes a vista se embaça e como se não visse ou sentisse as respostas divinas te encontre a ti, louvando e bendizendo desde a vida que carregas dentro, condição divina, inteligência nata, humildade a prova, reconhecendo que mesmo que distante do que queiras nas respostas que tuas e nossas que transportas

Deus te diz respondendo em tua própria essência


Quero que sejas tanto amor quanto amor entendas.

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Antonio Carlos Tardivelli