sábado, 26 de dezembro de 2015

Olhar no espelho


E se ver alem da forma...

Um sentimento que não se tira é conquista que alma labora
Um amigo que te abandona, te esquece, não é mais presente
Não é amigo como pensavas fosse nem te amava como dizia amar.
As vezes no abandono também na pagina vigiando as mágoas pequenas
Como aquelas do sorriso que não mais vem na direção da gente
Começa-se a medir o passado para que o presente seja menos áspero
É um caminho solitário a pena que o poeta tenta
Onde os amigos são invisíveis se fazem presentes na inspiração
Te tocando não te tocam a mão, te falando não falam ao ouvido
É um mundo que vezes encanta noutras te mostra como seria abismo
Enquanto flutuas por uma imagem e outra pesando seus sentimentos
Vezes encontrarás o que tens gosto na leitura noutras desgosto
Quando o gosto se afina mais queres ler de ti
Quando te culpas menos gotas de contentamento
Menos felicidade de momento
Causa para ter alento
Por fim e principio uma palavra sobra
Viver, viver, viver
O sentimento que aflora sem perguntar se o queres
Porque a alma se encanta e desencanta em seus tormentos e alegrias
Quando em um exulta noutro se amargura e que faz quem sente?
Torna-se duas palavras: Sente e vive.
E quando sente que viver não custa se deixa levar sentindo
Se amor se encanta se é mágoa procura cura
Outro olhar cheio de candura talvez? Mas esta fora enquanto o sentimento vibra dentro!
Sem descanso, todo momento como desatinado fosse só por ser poeta?
Por solitária pena que se deixa encantar pelo que vê e ouve como se visse e ouvisse?
Uma vez que os quadros todos que se apresentam vêm do abismo d´alma!
Ah que abismo insano no silencio buscando a calma de um sorriso de um abraço de um laço que o retenha na terra no chão sem sonhos!
Porque os voos que alça vezes é sem volta como o amigo que partiu sem querer deixar mais marcas, só ficando na sua ausência o vazio.
O não amigo, aquele que disse ser e não era, pois partiu e só restou silencio não a calma.
Porque a calma de um amigo que se tenha ou seja é presença um cheiro um toque um olhar jamais ausência e quando parte sem mais dar retorno sobra o amigo que fui pesando sentimentos.
Ser amigo é conquista no tempo. Ser silencio quando o outro parte. Só confinando a pagina seu lamento.
Torna-se muitas palavras num turbilhoar de sentimentos, perde a calma, pois a solidão lhe fere a alma.
Mas em não se ausentando da vida vive em querendo sonhar tinge seus devaneios contando as palavras depois de escritas e quantos foram os sentimentos que povoaram esse movimento da minha alma e da tua.
Já que chegaste ate aqui em tua leitura um pouco de ti mesmo?
Quanto? 








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Antonio Carlos Tardivelli