Contar historia
Depois que a vida desperta no
sentido de ser uma historia na infância consciente que observa tudo a sua volta
Parece que o mundo é de luz e a
bondade é constante. Inocência pureza liberdade parece que todos possuem. Para ser
sincera e oportuna alma interage com outras sendo sempre verdadeira mesmo quando mente.
Na verdade de ser se dormita
desperta para estar com o outro na terra. Seja rude ou fácil a prova a alma
como se busca a si, Nesta busca sem tréguas que trata de crescer em ser o que é
Divino aporte na terra sua
historia apenas como que recomeça. Corre livre pelos campos como se a lembrar do seu paraíso
.donde veio que conta, onde foi que tivesse lembranças!
Por onde caminhou sua historia,
sem memoria do passado assim se reconta como soubesse de si apenas.
A somar o que possa na vida, tentar o amor por força divina que noutro
tempo nasceu só não sabe onde se fez, sabe que fez sabe que foi!.
Que como se rompe barreiras
derruba matas a frente tão densa. E vai por força bem dentro caminhando e
somando historia. De memoria algum conto aqui aprisiono, em semelhança se lê o
relato e sonha é teu o sonho meu.
Por fato apenas a vida por vida
são todos os atos! E somando verdade que tenha e seja com vista futura. A alma
se vê altaneira, como se soubesse onde ir vai apenas...
É o irmão, o pai, vezes a mãe ou
os três a uma só vez. A isso a alma que conta diz que apenas é conto de amor. Sobreviverá
esse sentimento quando aquele que foi criança e conta tiver partido e para onde vai?
Levará sublime lembrança ou o
sono escuro sem trégua tomará conta? Ah será que contarei historia de memoria
dos mal feitos e bem feitos!
Quando surgir a aurora, nos
braços que agasalhem esperança como quando criança. Se não morta num sono profundo será luz como
foi quando infante enfrentava este mundo!
Qual esperança há para contar em
minha historia se de memorias fui tratando a vida que tive e depois de conta-las
fui triste, saudoso do que fui querendo ser e ver o que serei?
A vida e a pena que levo rogante
aos céus ao universo enquanto pena na terra que tenho. Se ouvires o rouxinol,
os pássaros acompanhando, pousados nos galhos floridos. E extasiada sua alma se
encante, por certo perguntarás triunfante
Que efeitos são os que sinto? Serão
efeitos do amor? Serei manifesto de amar o que tenho sinto e conto? E a dor que
avassala como se vivesse no conto das horas
Parece fazer parte como argamassa
que une o feliz e o infeliz movimento Onde acerto e erro no conto, onde conto
fantasia que tenho e o amor que persigo! Que sinto que sou?
Não de alma gêmea que comigo
possa gemer seus lamentos. Mas como almas que cantam o mais profundo
ensinamento. Que como musical celeste reconforta o pensamento.
Eis-me aqui Senhor posso ainda
ser útil na tua seara?
Fazer historia contar memorias
como se soubesse que tu me fizeste? De onde vim para onde vou e o que conto?Mas quem crê em um contador de historia? Se
o que traga não encontre eco em outras almas chorosas.
O que há pra crer além de ser. Qual
historia que tu contas agora porque a pagina termina
Estarei de partida? Para onde vai
minha alma?
Chora, ri, conta historia? Quem lê
importa? A quem? Ah tomento inclemente
perguntas inda sem respostas já que alma é conto de vida, que seja de apenas
sentimentos de amor.
Ai a leveza do conto talvez
encontre outra alma e o amor tome nova vida, que pensa e neste cismar se alimenta de toda esperança que
tenha.
Não mais conte, seja o conto
apenas.
No céu do presente.
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Antonio Carlos Tardivelli