sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Sebastian

Vou lhes contar  historia de uma alma como tantas outras dentro de um contexto de alegria e festa! É o que gostamos-  cores, musica dança e muita festa, mas não é só de festa nossa historia.

Poesia cigana.

Dentre as flores e seus perfumes esta a alma vadiante
Segue sempre adiante como se tivesse destino
Le e faz sua própria sorte quando ama é forte
Quando odeia é fúria! Ninguém conte sua ação
Livre corre pelos campos ou corria
Porque as mentes limitadas e muita vez vazias.
Criaram cercas! Limitaram se isolaram corromperam!
Não somos poetas somos cantores na poesia somos uma só família
Trazemos a verdade que temos não fantasia!
No trato da estrada sob os pés a alma parece cantar enquanto dança!
Há musica nos odores e cores e fazem festa a nossa passagem
Pintamos a alma alada e livre quando parte sem deixar vestígios
Porque importa que seja como o vento, esvoaçante, bela, ascendente.
Não se ouve o cantar da alma senão seu contar no som do silencio que acalma
Ele esta em toda natureza que se renova, nunca é a mesma!
O próximo momento não conta do passado porque tudo se renova serenamente
A folha amarela cai e seca desaparecendo a forma nunca mais a mesma é vista
Porque então contar historia de folha seca? A alma deve ser livre para ir e vir!
Teimosamente aprisionas o que pensas Tentas esse teu amigo para que traga historia
Veja que memorias tens do teu passado?
Não é como se alma cigana fosse jornadeando no agora?
E não passas pela existência tendo única morada o corpo? Vez ou outra.
Se fordes livre porque queres me aprisionar na forma?
Não canta o pássaro nos teus passeios, não te acompanho protegendo.
Não sou o voo da tua alma em canto que se assemelha a festa interior?
Não somos amor? Porque mais?Vez ou outra então se indague o que é verdade!
Ser livre apesar das grades? Ou nas grades do infortúnio não se limitar no mundo!
Ser vadio no sentido de ser livre contar seu canto enquanto canta feliz encanto
Que bom que tem palavras para todo pensamento
Ser cigano é isso luz que jamais se apaga. Alma que jamais se cansa de ser peregrina
Não contamos historia nós a construímos agora
Então leve a quem queira ver que alma livre pensa e age além de sua própria historia
E quando estiveres a bailar nos céus, cigano sejas alegrias espalhes
Torne musica com tua alma em palavras adocicadas
Ao som de Castanhola conte deste amigo no abrigo da tua alma
E assim talvez um dia eu abrace no mesmo abraço que te fascina

Feito verbo de ternura a toda alma mesmo a mais vadia que se aconchega no calor da tua alegria de viver enquanto poetisas!


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Antonio Carlos Tardivelli