quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Amor alem da vida.

Evangelho da alma.

Quando eu conto que já fui vivo, muitos mortos vivos duvidam.
Mas tenho cá meus muitos anos vividos como morto e vivo!
Na alma quando se conta o que tempo permitiu ser ameno verbo
Digo que já fui vivo para quem viva em averno de ser isso é boa nova para quem supõe que tudo termina, nada prossegue nada se expande melhora cresce lumineia depois de ter sido sombra passageira nos atos infelizes por escolhas igualmente.
O que é esperança para a bondade tanta é que continue viva atuante formosa plena.
Se não como a rosa em beleza em singela gramínea compondo o jardim.
Boa nova que estou vivo e em mim continua o inscrito de plenitude no amor que tenta pelo verso pela prosa pelo cantar da alma que se não encanta traz da vida alem da vida o que penso.
Se alguém chora lá levita meu pensar não para que pare, mas compreenda.
Que se corre serena sem revolta capacita a alma na verdade que liberta.
Não existe pena eterna, nem o eternamente mau a corromper os incautos.
Se o bem feito reluz como luminária ao outro a partir de dentro, tantos plantam a tristeza e amargura pautando-se na crueldade, maldade, e seus afins se juntam na infelicidade. Porque não um poeta morto por um vivo que se lhe abra a porta, repita em alto pensamento para ser como se ouvido -Eis-me aqui estou bem vivo!
Para a liberdade da alma que anseia a vida donde a companhia seja áspera e fria dentro em si vigora a lei de amor que incita a ser desde sua essência livre pacificador e por ser muito ou pouco amor transporta para além de si mesmo belíssimo sentimento onde quantidade se não for suficiente outras almas como luzes reluzentes incitam indicando ao verbo sua condição vivente, tratando a boa nova viva já flor ou ainda em semente.
E tanto quanto como um jardim em florescimento, odores se misturam e por prazer sublime reconfortam acalentam trazem festa onde antes só se ouvia lamentos.
O charco pestilento se enche de lírios alvos reluzentes a luz do dia ou ao prateado das estrelas e quando manifesta a alma que junto veja o que aprisiono na letra o que se lhe é vida por ser amor trata como esperança de maior luz oferecendo a quem pensa que onde esteja a alma leva a boa nova em si mesma!
Se maltratada pelos efeitos das escolhas que tenha feito, em vida ou fora dela por lei eterna que se lhe retorna impelindo pelo amor a mais amor que seja ou pela dor em busca do sublime sentimento, como construção onde se experimenta acerto e erro crescendo como ser eterno em jornada única.
É como se olhássemos o jardim terreno, muitas flores semelhantes, gramíneas verdejantes, perfumes extasiantes e se separados todos os elementos mesmo sendo de igual compostura química ou biológica cada ser é único, cada perfume ou cor como fosse o próprio amor dizendo eis te amo sois o meu pensamento!
E quando por ser vivo outro acalente não é o amor multiplicando seus benefícios? Não é evangelho vivo fora da letra morta vibrante na alma eterna!
E quando for hora de ascender para de novo reencontrar o divino abrigo talvez peça a fonte do amor quando olhar a terra ainda árida e triste permita-me renascer poeta e contar tuas belezas em prosa e verso contendo as lagrimas sem negá-las reconfortando a alma sempre com ternura.
Como fosse a tua voz serena dizendo por palavra sua como um só fosse Criador e criatura.

Verbalizando amor simplesmente amor.




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Antonio Carlos Tardivelli