Evangelho da alma.
Quando eu conto que já fui vivo,
muitos mortos vivos duvidam.
Mas tenho cá meus muitos anos
vividos como morto e vivo!
Na alma quando se conta o que
tempo permitiu ser ameno verbo
Digo que já fui vivo para quem
viva em averno de ser isso é boa nova para quem supõe que tudo termina, nada
prossegue nada se expande melhora cresce lumineia depois de ter sido sombra
passageira nos atos infelizes por escolhas igualmente.
O que é esperança para a bondade
tanta é que continue viva atuante formosa plena.
Se não como a rosa em beleza em
singela gramínea compondo o jardim.
Boa nova que estou vivo e em mim
continua o inscrito de plenitude no amor que tenta pelo verso pela prosa pelo
cantar da alma que se não encanta traz da vida alem da vida o que penso.
Se alguém chora lá levita meu
pensar não para que pare, mas compreenda.
Que se corre serena sem revolta
capacita a alma na verdade que liberta.
Não existe pena eterna, nem o
eternamente mau a corromper os incautos.
Se o bem feito reluz como luminária
ao outro a partir de dentro, tantos plantam a tristeza e amargura pautando-se
na crueldade, maldade, e seus afins se juntam na infelicidade. Porque não um
poeta morto por um vivo que se lhe abra a porta, repita em alto pensamento para
ser como se ouvido -Eis-me aqui estou bem vivo!
Para a liberdade da alma que
anseia a vida donde a companhia seja áspera e fria dentro em si vigora a lei de
amor que incita a ser desde sua essência livre pacificador e por ser muito ou
pouco amor transporta para além de si mesmo belíssimo sentimento onde
quantidade se não for suficiente outras almas como luzes reluzentes incitam
indicando ao verbo sua condição vivente, tratando a boa nova viva já flor ou
ainda em semente.
E tanto quanto como um jardim em florescimento,
odores se misturam e por prazer sublime reconfortam acalentam trazem festa onde
antes só se ouvia lamentos.
O charco pestilento se enche de lírios
alvos reluzentes a luz do dia ou ao prateado das estrelas e quando manifesta a
alma que junto veja o que aprisiono na letra o que se lhe é vida por ser amor
trata como esperança de maior luz oferecendo a quem pensa que onde esteja a
alma leva a boa nova em si mesma!
Se maltratada pelos efeitos das
escolhas que tenha feito, em vida ou fora dela por lei eterna que se lhe
retorna impelindo pelo amor a mais amor que seja ou pela dor em busca do
sublime sentimento, como construção onde se experimenta acerto e erro crescendo
como ser eterno em jornada única.
É como se olhássemos o jardim
terreno, muitas flores semelhantes, gramíneas verdejantes, perfumes extasiantes
e se separados todos os elementos mesmo sendo de igual compostura química ou biológica
cada ser é único, cada perfume ou cor como fosse o próprio amor dizendo eis te
amo sois o meu pensamento!
E quando por ser vivo outro
acalente não é o amor multiplicando seus benefícios? Não é evangelho vivo fora
da letra morta vibrante na alma eterna!
E quando for hora de ascender
para de novo reencontrar o divino abrigo talvez peça a fonte do amor quando
olhar a terra ainda árida e triste permita-me renascer poeta e contar tuas
belezas em prosa e verso contendo as lagrimas sem negá-las reconfortando a alma
sempre com ternura.
Como fosse a tua voz serena
dizendo por palavra sua como um só fosse Criador e criatura.
Verbalizando amor simplesmente
amor.
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Antonio Carlos Tardivelli