quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

2016 muita paz!

Que eu possa ser a paz

Na parte que me toca eu sou na parte que é tua porque dou também
Porque se é minha e eu não a doo não me pertence sai e não volta
Quando divido entanto tudo o que sinta ela Cresce!
Parece que o sol renascente renova a força interna que a conduz.
Que eu possa ser parte da tua paz agora
Se não for hora saiba que a minha esta a tua espera
Quando por descuido olhar a escrita e nela encontrar teus contos
Porque tudo em nós se assemelha.
Ora temos desejo de oferecer outra de ter porque nos falte
Então saímos em busca para ter pra dar e dar para ter
Por principio de algo que transcenda  venho a pena  e a trato como minha
Só para que sendo minha te encontres em mim e eu esteja em ti
Porque ela  quando ditamos que a temos para dar não temos
Mas se damos é porque estamos nela não é de um é de quem queira.
É como o mar que recebe rios e riachos depois todos se tornam um
Se pensas nela e em como  estar nela já te encaminhas para o encontro
Já que quem esteja nela é solicito em dividi-la não a guarda para que não termine
Divide para que de todos seja explica o que seja para toda alma entenda.
Ela se compõe de pequenas coisas.
Um abraço que se tenha para ser dado com sincera verdade no sentimento
Um sentimento que flua de si para o outro para que se alegre um tanto e se encontre
Um afago de perfume que exale da alma composto de amor e ternura como verdade pura
Não o amor supremo mas o amor eu esteja mesmo que ainda luz pequena
Não a ternura gratuita por grandeza mas aquela que humilde abraça quem quer que seja
Sem abraçar por vezes porque a paz que sinta transcende também
De mim para alguém de alguém para mim no universo inteiro
Hoje é o ultimo dia do ano de 2015 e queria se chegou aqui te oferecer a paz que sinto por ter amado tudo o que entendi ser amar se não pude mais é porque a outra parte de amar na paz é tua.
Estou a tua espera no mar de amor onde Deus se faz presente através de ti a mim como a ti em algum momento fez eu poeta para acariciar tua alma a mando dele.
Se me  recebes não é mim mas a Ele que te manda um recado.


Trabalha e confia.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Em Deus!


Ouça alma amiga.
Todos os sons do seu encantamento
Por ser luz cada momento, movimentam teu sentimento
Observante a vida nada passa tudo se lhe acrescenta
O vergar do vento se lhe dobra
O cantar do pássaro se lhe encanta
O brilho do olhar se tu o sentes
É sempre assim que alma canta então ouça!
Ouça a tua que te pede felicidade
Que só pode ser verdade se construída em ti mesmo
Ou então é fardo que levas triste
Dor que levas lamento
Desencanto se guardas magoas
Porfia por amar-te tanto que te encontres em teu sorriso
Que emocionado se dá em auto amor
E quando amas ouça alma amiga o quanto encanta quem se ama
Posto que na ação de amar perdoa compreende ampara 
tudo o que quer a si da ao outro
E quando vá além muito além de si mesma alma amiga ouça-te!
Musical celeste se lhe fixa na alma e quando abres tua fala é ternura
E quando tens ternura por posse felicita outro e a ti mesmo
Porque é dando que recebe como diz o moço de Assis. Francisco.
E como contam tantas almas no silencio recolhidas que em prece se engrandecem
Glorias e louvores ao doador da vida que não explica mas se sente.
Que não se conta mas trata de historia viva desde sempre
Onde em cada momento que se olhe se descobre um mundo vasto
Como uma terra a ser possuída e embelezada em jardins perfumados pelas flores!
Ah odores que a alma exala quando ama, se te contasse virias ao céu  que tenho.
Se puderes ouvir-te com a serenidade da alma verás os campos que te descrevo em plena floração
 um dia, mesmo que tardia, tudo germina na imensidade das moradas oferecidas pela bondade eterna.
A fonte do próprio amor felicita o amor que lhe retorna ampliando a vista  que ao horizonte de agora esta posto, é presente e belo mas muito mais esta por vir.

Em Deus!

Ilumina-te

Percepção do divino.

Quando bem criança eu sentia em tudo.
Andava nos riachos límpidos e os pequeninos peixes falavam segredando. 
Nas arvores os pássaros cantantes  em suas cores e sons contavam a historia da criação. 
No homem entanto por sua vista egoica queria colocar palavras na boca do divino e ao mesmo tempo dominar o outro com facções diversas, nada que não tenhamos hoje em nossa madureza.
Mas fica a percepção do verdadeiro para a alma humana que não perdeu o sentido inocente da infância, o sentir Deus em cada elemento, dobrar-se a ele não aos homens que emprestam segundo sua insignificância discernitivas elementos atribuídos a ele. Ele quer isso! Ele quer que vá por aqui! Que tenham em vosso proceder as normas que lhe dizemos ser, enquanto o homem tenta limitar o próprio homem o divino canta em toda criação  lhe oferecendo a verdadeira vista.
No caminho da iluminação é sábio buscar a verdade que liberte o coração e a mente, harmonizando os sentimentos e pensamentos com a vontade divina que já esta dita pelo grande espirito que está em cada ser em cada gota de orvalho em cada canto de pássaro em cada cor do arco íris em tudo ele se faz presente pois deu a cada elemento uma função já dita por seu verbo divino, embora queiram ainda por mesquinha limitação confina-lo na escrita de um livro quando sua palavra oferece a vista que tudo dentro da sua criação já esta escrito! Alguém pode dizer a pedra - Tu não és pedra?
A condição mais favorável da compreensão não acontece sem que se rompam as barreiras limitantes, sem que a alma transite pelos caminhos do abstrato campo colocado a inteligência para ser fomentada enquanto se desenvolve, com esforço, tanto que a chegada do ungido disse o anjo encarregado da mensagem, Eis que chega para vós o salvador, paz na terra aos homens de boa vontade. Indicando o local onde deveriam honra-lo e para honrá-lo em compreensão urge a boa vontade! .
Por certo que no estagio em que se encontra a orbe, muitos ignoram ainda a plenitude da consciência, A que sente a ação divina mesmo que deste ponto não a compreenda no seu todo, mas intui que ela se apresenta, desde que tenha com esforço buscado a verdade que lhe liberte dos conceitos introjectados como definitivas verdades atribuídas ao divino. Estas verdades só a força do amor conduz para a plenitude no entendimento.
No caminho da iluminação é sábio buscar o entendimento de tantas verdades que já traz dentro como o grão da terra traz a historia das estrelas onde foi formado. Entanto quando se olha para fora parece que tudo esta confuso em desorientação,  o mesmo olhar que percebe a confusão nota a harmonia no crescimento da planta que se multiplica, nas cores da natureza intima que em descoberta paulatina, parece lenta, então o anjo surge do lodo lamacento como o lírio mais branco reluzente amoroso.
E se lhe respinga a veste luminosa nos charcos pestilentos da incúria humana ele se limpa a partir de dentro com imedivel amor reluzindo seu sol interior de fonte divina fragmentando as asperezas os negrumes que lhe atiram, que o próprio caminhar do amor lhe impõe. É um anjo de bondade extremada despertando corações para a percepção do divino.
Veja bem, alma querida, não trago a ideia do desprezo a item nenhum da criação, trabalho sempre dignifica a alma e a eleva desde a terra, chamo vossa atenção para os tesouros que já tem posse em si mesmo, estão apenas dormentes esperando a estação da floração para depois à vida oferecer seus frutos, acorda pois e abraça a tua historia cosmológica pois trazes as estrelas dentro do seu campo físico e tua alma se cantar ao tom inocente como quem se dobra a vontade suprema, encontrarás alento, esperança, verdade divina em si mesma.
Nada temas. Não nasce o sol sobre justos e injustos? Não fecunda a terra a chuva generosa alimentando a todos? Bons e maus?

Entanto criança não esqueça o salario do justo a ele pertence e não lhe será tirado.

Ilumina-te.



terça-feira, 29 de dezembro de 2015

No infinito de Deus


Um amor imenso.

Do que é feita a vida senão deste elemento
Que um dia porque pensamos tempo ele que  já era gerou a gente
Gente que pensa depois de muito estagio quebrando pedra
Agora só restam as internas, para ter por fim perfeita sintonia
Nunca quis na expressão no verbo, fossem apenas palavras juntadas
Por isso minha alma se alia a tantas quantas queiram pensar comigo
Sem barreiras, sem medos, sem preconceitos sejam pretos brancos amarelos..
O que não tenha o que tenho e se for bondade vai recebê-la 
Como quem compreende o sagrado em outra alma qual a minha tão carente.
Ninguém é absolutamente rico que não tenha falta de algo que não careça do outro.
E ninguém é tão miserável a ponto de que não se veja nele o divino, tenha algo!
Com a maneira de olhar correta, a que esta acima por amor assiste o que abaixo esteja.
Aquele que não descobriu o imenso amor de qual foi feito e nele ainda não se encontrou
Luz puríssima se quiser textualizar uma forma em algo que transita é por vista de uma vista da alma
Do criador da vida para  vida vez vacilante nas criaturas pensantes cada pensamento seu é vida pulsante!
Ninguém há que no corpo seja eterno entanto se vive além  do tempo
Porque o tempo é de contar historia do que haja feito quando? Nos fez Deus!
Esta entre teus segredos e estes só lhe tira a cortina que limita quando se é amor igual amor imenso!
Porque o que se vê  bem dentro é o que sente não importa se acima ou abaixo onde esteja
O amor faculta balsamo que alivia ou cura que suporta a incompreensão com silencio e candura, por ternura por ser sem medidas limitadas.
Quando se nos coloca ao pensamento diante do  que somos e por base meditando no que estamos medindo atos decorrentes dos sentimentos que trazemos, quer sejam de confiança ou medo, de vacilação ou firmeza  de coragem ou covardia somos nós mesmos que nos amamos ou nos agredimos nos primeiros passos destas descobertas.
Vez que se sinta eterna tudo faz sentido para almas em festa, se em uma vida ah pobremente desprovida da oportuna idade da sapiência, pois ela decorre de amor a si continuado errando e acertando medindo-se para melhor fazer o que dantes pouco fez no amor que transforma o ser, de pouca luz em um momento, mas dentro dele quando se move por escolha pensada repensada refletida, traz  vida no conta e são contas de alegria energias luminosas que envolvem desde a alma que a emite para a que recepciona!
E quando ou onde vamos amar depois da vida? Ah estamos nela o momento é agora o da descoberta depois é vista do que sentiu e fez na caminhada infinda é historia feita ou não contada em teus versos.
Vez na vida de espirito vez na terra como filho dela.
Porque se o composto do corpo é só pó quando morto tudo acaba no esquecimento dos seu bem ou mal feitos mas já que tem algo divino como amor imenso do qual foi feito, logo prossegue querendo entender quanto mais amor pra ter só para ser assim imenso para  ser doado!
Se não cura de imediato tuas lagrimas por certo que inteiro ainda não te encontras nele mas esperança que alcança culminância elevada desde a terra de provas áridas, aprende, confia e segue em frente simples assim quando amor sente.
Porque a cura que o amor de Deus promove é estar no amor de Deus.
Tudo mais é semeadura é colheita do que se fez ou não fez em sua presença, pois é onipresente!
E o amor quando em nós estando Nele é onipotente e onisciente.
Porque o amor imenso de Deus que  nos fez tal qual estamos divinos e humanos tudo sabe quando esta nele tudo se redescobre como sempre o tivesse tido!.
É tudo uma questão de amor imenso. 
Quando amamos pouco a nós mesmos sofremos a falta que o amor nos faz não sendo pleno, então surgem as lagrimas que só o amor consola, cura, oferece lenitivo esperança fortalece a coragem

E seguimos em frente nesta viagem longa, breve aqui na terra infinita em Deus.

Assim é para o que creem e os que ainda não viram por essa vista.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Construção divina.

Veja bem

Cada tijolo que colocas numa casa que edificas vai formando vida a fora o abrigo que terás um dia. Haja vista que quem planta  colhe.
No campo das afinidades é historia semelhante, se te juntas a quem ama menos, menos ama. Pode vos parecer pleonasmo  (  palavra repetida ) entanto tem em si argamassa nova um convite a que sejas o que por desventura ainda vaciles na direção de ser ligando-se ao mais alto deixando atrás o homem velho que ama pouco.
Veja bem a quantas anda vossa historia, o tempo não para sua contagem para que revises tuas escolhas, segue inclemente enquanto tu colhes o que semeias no presente, queres ser feliz? Então sejas!.
Porque não semear a coragem quando ela necessita manifestar-se? Onde indagarás! não é na vida que te prova?
Por hora pensa:  tens eterna vida e como deseja que ela seja? Visita-te com a coragem necessária para que te tornes o novo homem que não deixa se seduzir pelo pouco mas pelo que é perfeito e que te chama desde dentro ao processo de renovação constante!
Se bate a porta a dor, necessário despertamento para que tua resignação seja presente pois a outra forma a revoltosa te aprisiona no negrume que insiste dentro a ditar a ti infelicitudes!
Veja bem, tudo o percebes fora lei divina impele a que tenha vista dentro de ti mesmo.
Aos que olharem em profundidade sanando as magoas com sinceridade já que é nociva energia que te aprisione luz intensa ocupara este espaço trazendo-te dentro a paz e a quietude que almejas tanto!
Ah é difícil pode dizer é fato mas não te confunde o ato de sofrer sem tréguas quando tua alma busca paragens sublimadas? Veja bem tua dor eleva teu pensamento em busca da cura do momento, mas a que importa pelo tempo eterno é a que perdura, que transforma dificuldade em prece de ternura que seja força a ti e a quem consoles, por manifesto de amor por ti.
O primeiro passo numa construção sadia é o alicerce, busca Jesus o maior dos mestres.A pedra que foi rejeitada tornou-se fundamento.
E a partir dai vá redescobrindo teu próprio ser no agir conforme, tijolo a tijolo construas dentro ate que por ventura encontres a ti mesmo e experimentes paz pra dar para ser para estar.
Neste caminho estreito de transformação virão outros elementos desta mesma construção, ora vai ser a visita da amizade necessária que sejas de ti para outro, noutras o perdão para toda incompreensão, o valor da vida que por hora auscultas na tua alma te incitando a compreensão mais precisa de onde estejas situado nesta vida.
No céu de ser amor no averno de aprisionamento ao ego?
É sempre assim a construção interna, visitas o que estas e não te conformas porque a fonte divina donde foi pensado te criou perfeito em suas necessitudes de elevação e essa origem divina se assim quiseres chamar te incita a fazer nascer o homem novo e a deixar morrer o que está carcomido pelo ego.
Já que todos somos um divido um pouco do que sinto agora para que o que esta em mim se transporte para ti como água que mistura a argamassa que trabalhas e que fara de ti por certo quando menos esperas o anjo desperto!

Deus é por nós o que pode estar contra nós?


sábado, 26 de dezembro de 2015

Qual é fala do teu sentimento?

Tornar efeito.

Quando a vida nasce ninguém sabe porque fez a vida Deus.
Quem pensa que o primeiro momento foi o choro estridente engana-se
E a vida ser só o instante que vive o transitório corpo outro engano
Tornar efeito um discernimento justo é encontrar a si mesmo dentro da eterna idade.
Em felicidade.
Não aquela do riso que se farta com trivialidades mas que ausculta a própria alma nos seus reclamos ternos
E quando é a alma que fala conta de suas aquisições no tempo que se conta e naquele que vive sua eterna lida.
Vez que ama não apenas diz realiza o próprio amor a partir de si
Não somente na mão que estendida mas no coração que vibra antes de faze-lo tornando muita vez antes do ato um envolver de energias que felicitam outro ponto sagrado além de si.
Vez tornar efeito um combate duro onde percebendo a si não se conforma com os contornos primitivos que ainda em si abriga, toma o leme da sua historia e planta a gloria do futuro certo sempre agora, tempo de Deus, de agir de ser feliz consigo mesmo.
De viver o intenso momento mesmo que na dor que cruciante quer levar ao desespero, visualiza no contexto eterno o que seja vida e verdadeira não feita apenas de um momento mas todos junto a Deus que sempre esta presente.
Na vida que oferece tempo e nele instrumentaliza o discernimento para quem queira ver além da forma do que pensa ser.
Sem tomar por feito o efeito já que é resultante do que se dirigiu ao universo, se a colheita se lhe afigura complexa acalma a alma e espera paciente porque tudo Deus te da presente!
Veja as tuas vivencias, experiências de alegria e dor, de sombra e luz, acerto e desacerto e por força dos efeitos que o sagrado cobra em ti se t e condenas Deus não condena a ti.
Se te entristeces oferece a alegria de saber do próximo momento onde esta a tua espera mais um presente repleto de experiências e aprendizados sobre ti mesmo!
Nada do que esteja oculto assim permanecerá dentro da tua busca de compreensão. Se hoje choras pelo filho que retorna donde veio, primeiro, o reencontro é certo na amplitude que o amor de Deus concede.
Não tremas e não temas só o arbusto seco quebra o verde dobra e ao passar a força que o  submete levanta sua fronte e floresce oferecendo a vida os frutos do aprendizado.
Se estudas tua alma eterna por efeito encontrarás alento além da vida que pensas ter para aquela que é real e sempre terna no campo do amor divino.
Não te assiste a noite as estrelas silenciosas? E no céu quando amanhece nas noites mais frias um calor dos céus a terra desce silenciando a lagrima que lamenta sua pouca sorte se vê por efeito de sua busca de compreender que a vida é mais que o movimento na impermanência, já que o pó ao pó retorna e onde então cantara a alma em sua gloria?
Consciência criada perfeita e eterna como tudo o que Deus fez!
Que se cobra se lamenta ora agradece compadece se arrepende implora refazer-se e tantos outros sentimentos que a enobrece ou faculta a prisão do ego as sombras quais se pune.
Por não ver por efeito a luz que em si reluz e impele acima vezes pela dor que lancina!
Ah poeta que se põe a pena a sofrer a pena por escolha própria ansiando que o efeito seja lenitivo a quem chora, esperança a quem a perdeu, luz a quem vaga pelas sombras das escolhas que impingiu colheita a si, já que o efeito não é causa é retorno de um presente que passado se tornou.
Mas que a cada um é dado segundo suas obras porque não calar a sombra que deseja se instalar no presente como lagrima lamentosa e olhar a frente ´pela força perfeita que te impele, como toque do divino em si mesmo, porque não plantar os efeitos do amor que vai sentir , a paz da compaixão do agir, do perdoar sem se enganar que esquece mas não sente a magoa mais presente que te fere, e tantos outros sentimentos cujo efeito só felicidade oferece
Não da fala da felicidade do campo agreste ou dos campos elísios celestes mas do céu que tragas dentro onde Deus te envie. Se não como um arcanjo oferecendo a Maria o  nascimento do Ungido, mas dizendo ou escrevendo a todo ouvido que ele é vivo.
E sua salvação passa por passar por um caminho estreito onde espremas todas as imperfeitas escolhas no tempo que pensas vida e assumas a que tens eterna lida no amor de Deus que além de terno é eterno.
Filho eternidade não é pouco tempo; que queres a ti enquanto plantas felicidade ou prisões do ego, lamentos ou risos fartos olhando a si a teus atos como divino mandamento a ti no trabalho justo no trato da gleba intima produzindo frutos de ternuras profundas.
Por efeito, não obra minha tu que lês minha alma na tua

Despertes e me contes de tua lida em uma palavra do que sintas

Amor? Ódio? Resignação? Coragem? Obediência? Qual outra na qual situas tuas escolhas presentes?


Olhar no espelho


E se ver alem da forma...

Um sentimento que não se tira é conquista que alma labora
Um amigo que te abandona, te esquece, não é mais presente
Não é amigo como pensavas fosse nem te amava como dizia amar.
As vezes no abandono também na pagina vigiando as mágoas pequenas
Como aquelas do sorriso que não mais vem na direção da gente
Começa-se a medir o passado para que o presente seja menos áspero
É um caminho solitário a pena que o poeta tenta
Onde os amigos são invisíveis se fazem presentes na inspiração
Te tocando não te tocam a mão, te falando não falam ao ouvido
É um mundo que vezes encanta noutras te mostra como seria abismo
Enquanto flutuas por uma imagem e outra pesando seus sentimentos
Vezes encontrarás o que tens gosto na leitura noutras desgosto
Quando o gosto se afina mais queres ler de ti
Quando te culpas menos gotas de contentamento
Menos felicidade de momento
Causa para ter alento
Por fim e principio uma palavra sobra
Viver, viver, viver
O sentimento que aflora sem perguntar se o queres
Porque a alma se encanta e desencanta em seus tormentos e alegrias
Quando em um exulta noutro se amargura e que faz quem sente?
Torna-se duas palavras: Sente e vive.
E quando sente que viver não custa se deixa levar sentindo
Se amor se encanta se é mágoa procura cura
Outro olhar cheio de candura talvez? Mas esta fora enquanto o sentimento vibra dentro!
Sem descanso, todo momento como desatinado fosse só por ser poeta?
Por solitária pena que se deixa encantar pelo que vê e ouve como se visse e ouvisse?
Uma vez que os quadros todos que se apresentam vêm do abismo d´alma!
Ah que abismo insano no silencio buscando a calma de um sorriso de um abraço de um laço que o retenha na terra no chão sem sonhos!
Porque os voos que alça vezes é sem volta como o amigo que partiu sem querer deixar mais marcas, só ficando na sua ausência o vazio.
O não amigo, aquele que disse ser e não era, pois partiu e só restou silencio não a calma.
Porque a calma de um amigo que se tenha ou seja é presença um cheiro um toque um olhar jamais ausência e quando parte sem mais dar retorno sobra o amigo que fui pesando sentimentos.
Ser amigo é conquista no tempo. Ser silencio quando o outro parte. Só confinando a pagina seu lamento.
Torna-se muitas palavras num turbilhoar de sentimentos, perde a calma, pois a solidão lhe fere a alma.
Mas em não se ausentando da vida vive em querendo sonhar tinge seus devaneios contando as palavras depois de escritas e quantos foram os sentimentos que povoaram esse movimento da minha alma e da tua.
Já que chegaste ate aqui em tua leitura um pouco de ti mesmo?
Quanto? 








quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

O que o Pai oferece ao filho?

Um tanto de Deus.

Mas não de um que julgamos distante enquanto esta perto muito perto
Mas de alguém que pode ser tocado, amado, compreendido auxiliado.
Porque no tanto que pede o divino já que em nós tudo inscreveu
Tudo aquilo que fizerdes ao menor dos meus é mim que o fazes.
Recordo-te do ungido posto que é ele a mais perfeita manifestação do Pai
Tao próximo dele  que responde a ele diretamente desde a construção da orbe.
É como se víssemos Deus no filho e porque são e um podemos dizer a Jesus, Pai.
Um tanto de Deus então sem querer colocar palavras no divino
Mas trazendo a luz do entendimento, afinal nos ensina a pensar o direito.
Que sua proximidade é marcada dentro de nós mesmos
E na ação do amor na direção do outro damos e recebemos.
Só Deus explica essa divina matemática pois ele a compôs na vida criada por ele.
Se o filho busca ao pai já que nele esta inscrito esse desejo de proximidade,
Enquanto julgado longe a primeira instancia, onde busca-lo não esta fora esta dentro.
Depois de fazer vibrar a essência luminosa, eis que vibra noutra faixa  a alma radiante
Os da obscuridade, das maldades, só egocentrismos se pudessem divisar essa luz intensa.
Ah anjos celestes me acudam, e se vês a dor e acodes compadecido não é o divino em ti que age?
Não é o Pai através do filho? Leias o que esta inscrito! Não na letra morta, mas no que lhe trás  espirito!
Esta em mim que me disponho a dividir o que pouco tento? Ou em ti que recepcionando a letra e ela movimentando por teu discernimento vosso sentimento, descobre que não esta longe o divino amor. Percebes filho?
Esta dentro todo tempo.
Mas esta fora também  isso nos confunde ainda mas quando a angelitude como degrau máximo a ser alcançado por toda ovelha do rebanho que a Jesus pertence por certo compreenderemos.
Temos o mental concreto, o mental superior, o mental abstrato
Três passos a serem alcançados dentro de nós mesmos para que a luz intensa do criador divino seja compreendida é preciso se-la na vida e para além dela em todos os momentos
Deus te guarde na caminhada e sob sua guarda que ilumines tanto quanto possas, a vela de menor chama na escuridão intensa preenche de alegria a alma buscante
Há esperança, há verdade, há vida. Em Deus.  Fora dele

Não existe nada fora dele.

Pacifica-te.


Quanto a paz

Observa no correr do tempo quanto cuidado tens consigo mesmo
Se ao longo do caminho te dedicas a excessos de toda ordem
É justo que recolhas a semeadura em ti mesmo logo quanto a paz
Ela é como um cruzamento no qual você esteja para ir a outra fase da existência
Como uma passagem comprada a preço justo para ir a próxima estação
Se tens consigo mesmo o compromisso de atingir esse estagio lograrás êxito
Mas não sem pernoitar em considerações construtivas da paz pois ela assim o é
Uma construção.
Quando o divino condutor disse: Eu vos deixo a paz eu vos dou a minha paz.
Mostrou claramente para nós o caminho para identifica-la em nós estando nela
Mas eu sofro muito dizes como posso ter paz?
Filho, paz é um elemento sofrimento é outro, pode estar em paz  experimentando provas difíceis pois ela vem sendo construída nas menores escolhas e quando olhas para teu campo intimo redescobrindo os méritos e deméritos que tua consciência avalia justamente, estarás em paz ou não com base nessa analise justa.
Poderíamos dizer que a paz é constatar que no correr da viagem breve no veiculo físico todos os movimentos que ditaram ações dentro de um discernimento do dever mais justo, quando aplicado corretamente, trará considerações futuras prazerosas, e mesmo que vendavais soprem na impermanência  será fruto dos deveres retamente cumpridos.
O professor que abraça o sacerdócio educativo e instrutivo porque estes dois elementos caminham juntos e são inseparáveis tendo dedicado esforço por todo um conjunto de ciclos verá nos seus tutelados aqueles que alcançaram objetivos maiores e outros que estacionaram por arbítrio próprio em patamares inferiores, mas olhando a si e todo seu empenho deu igual tratamento e condições aos seus tutelados, então o que lhe coube realizou e pode se encontrar no ambiente de paz intima consistente,
Provando alegrias decorrentes dos efeitos de sua dedicada operação neste campo bem justas e compreende por ser um instrutor que educa na parte lhe cabe experimentando assim um sentimento de paz equilibrada raciocinada e constante.
Outras lutas e desafios vem a nossa frente sempre, e para que o estagio mais acima ou o renovado caminho se apresente é muito semelhante as escolhas que se faz no campo da instrução educativa. Ninguém pode saltar os estágios mesmo que dentro dos sistemas correntes haja promoções iméritas, porque a construção se dá no campo intimo e necessita de movimento  dentro deste caminhar constante.
A paz então meu amigo, já que pensamos juntos sobre ela, tem uma constante de ação e outra de reação.
Estar nela é decorrente de meritório esforço no dever cumprido, logo quem te dita venha para aqui que terás paz, não te iludas a paz que o Cristo oferece é feita de um caminho para estar nela com ele.
Como assevera o divino ungido.

A cada um segundo suas obras.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Na tua historia viva.

Não há preço só apreço.

Quanto tento meus daimons eles sempre respondem solícitos
Porque ao poeta é dado ter esses tantos amigos?
Não será porque um mesmo sentimento divino os anime?
Ah a vista que se amplia e veem quadros e os conta
Vezes projetados vezes vivenciados noutras só observados.
É como se visse quem lê e o que sente e enquanto sente  esteja o que estiver algo acontece!
Se não prece é como se a fizesse mutando da dor que pareça não ter fim para esperança.
Veja que tratamos neste versar de coisas reais aqui e ali na intimidade de ser no estar.
Mas quem observa o que acontece a distancia do  textualizar  vê os efeitos que foi causa!
Vê o redespertar da esperança onde dormitava o sorriso onde a lagrima furtiva escondia dor.
Na ausência de amor aparente promove a vista do amor sempre presente
Porque tudo vem do amor desde que os ser foi criado para estar no tempo transitório.
Que premio maior para quem sonha que ver o sonho se tornar real?
Aquela velha aparente utopia de haja paz na terra e os homens de boa vontade?
Não estão acaso oculto nas aflições do seu próprio tempo necessitando apenas despertar?
E despertar com o que se sinta de amor profundo não é plantar a paz no mundo?
E quando ela frutificará? Não cabe a quem semeia recolher os frutos apenas sentir alegria no trabalho produtivo e justo. E isso não é recolher de sonhos ditos fantasiosos a alegria do dever cumprido!
Ah que o que o poeta conta já foi escrito ele só tem a vista do livro que a vida conta de historias tantas que se assemelham e quando as reconta pra quem busca e encontra, ve como em um espelho a si mesmo!
Isso não tem preço, só apreço.
Como quem contempla a vida que vale a pena ser vivenciada.
Como um filme de muitas historias a serem recontadas
Almas vivas espalhadas pala orbe e para além dela em outras moradas em mesma sintonia do amor que se sente evocando a Deus sempre presente no seu ponto sagrado aquele que somos luz dele para além de nós mesmos.
E quando juntos todos os poetas como numa harmoniosa melodia de pensamentos a contar historia, vez a tua agora?
Entretenha-se no teu campo intimo a ouvir a voz que  te incita a elevação e como quem se perdoa e se ama segue trabalha e confia em toda porta que abra a vida
Uma ´pode ser essa em apreço por ti mesmo
Se te descobres como ser divino isso não tem quem  tire, pague por isso ou compre posto que é tua conquista nos teus tantos caminhos.

Na tua historia viva.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Vês? Teu amor te cura!

Vez amor que conta.

Estamos de volta porque a tarefa ainda só começa
O que pareça fim é recomeço
Como a luz do dia no porvir da noite
Vez o amor que conta traz historias
Para quem goste do amar que sinta
Não trata a terra com as  estações
Hora florindo hora sendo frio
Noutras aquecendo mais a noite e o dia
Em tudo há uma silenciosa harmonia condutora feita de amor mais puro
Que força é essa pergunta o poeta reticente
Vez na alegria noutra mergulha na melancolia
Entanto o que o faz tecer por luzes no verbo?
Não aparenta ter aquilo que te confunde se não entendes?
E quando sentes não te vês nos quadros tantos que o poeta pinta?
Então vez amor que a poesia encanta não está na palavra!
Sim no que ela desperta  no ser que lê a si mesmo no conto que é vida .
Parece outra, mas é a que pinta o que vê na que lê é um e outro no mesmo conto!
Segredo que só amor explica porque transcende a própria vida curando a alma
É natal todo dia é consolo a quem chora fantasia quem sonha!
Verdade quem busca canto ao artista do canto. Não tem hora para ser porque toda hora é tarde
Já terá passado o amor que sinta e anseie desejará que seja outro em outra intensidade!
Não falamos do amor humano, mas do divino. Que sempre parece pouco quando da tudo
E quando esvazia se enche-se no encanto traduzindo em verso
Porque vê o olho que lê e ama o que toca se for sombria a hora traz sereno encanto
O amor reluz a partir de dentro como sol divino ao raiar da aurora
Eis-me aqui diz o amor que sinto dentro e fora 
O que queres de mim amor que é eterno
Seja eu poeta de novo em renovado verso?
Não mais reticente, vacilante, mas impetuoso sentimento?
E tu que lês que resposta trás és acaso todo amor que sintas?
E se transcende onde esta fonte que te alimenta?
Vez o amor que conta indaga o que sabe.
Vez sabe que ao amor que conta encontrara seu porto em outra alma.
Então é um o que concede a pena e a pena quando corre a dirige?
Sendo assim por eterno apreço o poeta vive sempre no que conta
Mesmo ao fim na ultima frase onde o amor se esconde
Aguardando tua fala.

Seja  assim. Conte do amor que sintas sejas o amor que contes!
Cure tua alma e viva! eternamente...


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Onde tudo esta escrito!


Bem aventurados.

Quando dita o céu a terra como ela se eleva além da forma poucas almas lhe atendem ao chamado mais justo por próprio arbítrio e vezes nos parecem adormecidos na transitoriedade meio que sem rumo, sem norte, sem amparo.A criação divina entanto por ser perfeita, desde dentro oferece fervilhante movimento por amor do próprio amor ou pela dor com seu manifesto preciso. Vezes no amor a consciência se entrega a lida de sua ação e na medida que se auto aplica vai se lhe deixando a vista um porvir de luz.

No que vacila, e para por ser perfeita a criação que sua obra movimenta, dor é santo remédio pois nela posta a alma clama por piedade quando chora e frente a morte enfrenta seus medos por fim aceitando a própria impermanência tendo que por força do que seja em si perfeito considerar a vista do que há de vir, no amor e para além dele ou na dor como elemento purgativo de escolhas infelizes que entretanto a limitação discernitiva pensa por vezes eterna.

No trato da consolação por verdade pura não nos parece que seja logico pensar que se vai ao céu sem que se pacifique a alma dentro das diretrizes inscritas nela mesma. Quando a voz divina do ungido disse bem aventurados foi premissa de movimento da essência do Pai maior em cada ser para em que se movimentando nos campos do divino amor produzisse frutos saborosos em si mesmo em adoração perfeita já que traz o perfectível em si.

A bem aventurança é um estado de espirito que se alcança, pensemos com os valores que dedicam a vida no transitório tempo e os transportemos para além da vida porque o que foi feito eterno permanece perfeito  e quando manifesta por arbítrio o amor como escolha mesmo em estagio provativo onde pareça só ter dor a essência reclama que se movimente através do amor na construção interna da bem aventurança então se torna verbo de esperança que consola edificando a paz.

Já que seja estagio de ser feliz com o que se tenha e já que o que se tem é o que se alcançou transformando em si, de semente gerada pelo doador da vida em anjo tutelar que a renuncia de si mesmo já pratica. Ser bem aventurado é descobrir a fala de Deus ao próprio coração e singrar os campos da transitoriedade estando em sincronia com suas leis eternas e ternas que conduzem quando escolha é certa a felicitude diante da eterna vida.

Na dor se tiveres amor vibrará teu ser espalhando esperança não focada na dor que prova a alma eterna em construção divina, pois como despertaria no bruto a essência do ensino do Ungido se não jornadeasse em erros e acertos e cada vez mais fosse escolha sua estar em Deus por seu chamado intimo que no erro traz dor e na sintonia fina com elas traz a bem aventurança!

A palavra pode ser rica se lhe emprestamos nosso espirito, buscando fora e dentro num conjunto harmonioso de estar na terra no céu na dor e enquanto amor vibrar seu ser lumiando o árido caminho com esperança verdadeira fundamenta em si. Se nó céu que aspiras te encontras em trabalho produtivo  a terra floresce mesmo na dor em qual transitas então consolas enquanto vivas e para além da vida o que te espera não é a esperança que te move a vida e de onde vem ela do ditar do verbo ou o ditar do verbo te mostra a ti mesmo como num espelho?

Bem aventurada alma que trabalha enquanto porfia na própria dor e por ser amor divino brotado da semente intima rasga toda amplidão oferecendo à vista a imensidade de moradas divinas para o concurso do trabalho no bem dentro da lei de eterno amor.

Separem os anjos enviados o joio do trigo que esta a ceifa, que console a pena a alma branda que serena se auto enfrenta no forno provativo, e quando por serena prece se eleva aos céus por misericórdia a sua dor o amor responde a vida pulsante objetivando a vista do que virá, além da forma qual transitas agora promovendo antecipada felicidade.

Mas ao joio que corrompe se aprisiona em seus atos rudes deverá no forno de primitivo estagio retomar o caminho negligenciado.

Então em qual situe vosso discernimento sobre a vida que importa para além do tempo tenha esperança, pois a vida veio a terra através do Ungido lembrando a todo filho que é filho simples assim!

Agora para finalizar esta doação de amor pensa na historia humana em seus valores que transitaram através de almas generosas. Será o bem depois de despertado a dois mil anos se contados, parada ociosa a alma devotada? Nem as pedras são assim, nem as pedras.

Então o primeiro discípulo escolhido por ele para pescar homens em seu amor haja parado depois de pelo Ungido ter sido instrumentalizado só para dizer de um e quantos não foram os que abraçaram a mensagem do céu descida a terra?

Não é o céu de ser a própria bem aventurança? Sim alma querida abra os olhos para vida que importa sempre e se opcionas  aportar no amor veja com a vista certa que o amor é eterno pois assim não fosse não seria criação perfeita, felicidade que não tem fim , e o ungido não teria vindo para dizer

Ama! da forma que entendas e sintas o amor.





quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A posse do amor é...

Somente você.

Um dia olhando nos olhos marejados
Contavas teu sentimento ao meu coração
Andava por rua em grande cidade
E a felicidade era palpitante sem que soubesse.

Não tinha idade à vida consentida parecia desde sempre
E por ser assim no presente em festa minha vida finalmente era vibrante verdadeira
Depois partindo desta a tua em silencio roguei por muitas vezes para em que,
deixando as marcas do sentimento provasse vida como eu a tenho.

Serenos sorrisos palavras sussurradas perfumes andar na multidão
E enquanto a vida pulsante gorjeava como canto encantava
Em sereno unir harmonioso de almas num só movimento em única escolha e consentimento.
Das cores que contar em verso e prosa foi marcante passo definindo vida, reconheço.

Plena em consentimento da razão e do sentimento embora renascidos para esse momento
Numa busca inadiável de um reencontro onde após entre as flores já esteja marcado outro.
Haverá ser renovada historia para que esse poeta torne em letra em sonhos em alegria vida que foi.
Quem pode contar o que viveu sentiu chorou que se me assemelhe vai dizer que a vida minha  que aprisiono nestes quadros é  lida no verso  como tua vida.

Um misto de ansiedade, saudade, lembranças cálidas 
embora a única diretiva fosse dar o que se tinha 
e o futuro incerto se fazia em tanta historia que se recontava alma gêmea da minha alma.
Talvez compreenda agora o que me ocupava a lida desta vida onde farta era a angustia o medo a solidão 
e que foi uma luz divina descida ao charco revivendo historia do passado em novo conto de elevado sentimento.

Nada de posse só o que vibrava dentro como algo divino permitido que calasse a dor e fosse lenitivo para que se tudo passado com retidão, correção, escolha acertada pudesse por fim em outra morada alma da minha alma em novo reencontro.
Dispostos no infinito a aprender da vida e agora misturados poeta  poetisa a contar dos anjos dos tantos ocultos na carne que vibram sentimentos verdadeiros como luzes serenas singrando o universo em todas as direções manifesto de quem ama e constrói a vida.

Jamais se diz adeus a contraparte mais querida.

Ela serenamente reclama presença  e como um assombrar ao outro no verso seguindo juntos para as conquistas futuras onde a asa do anjo em amor mais completo e em sabedoria singre os mares tormentosos desta vida e para além dela voem no plural e unos alto para além do horizonte que aqui se divisa.

Em Arghata, na Jerusalém celeste ou em outro paraíso onde importa apenas os sussurros os sorrisos enfeixando a felicidade em alegrias sempre, porque estar no céu é ser presente do amor a vida e quando se traça amor por mais divino não existe tempo nem espaço para o ser eterno nem posse do outro .


A posse é ser o próprio amor.

Queria um ombro.


Queria falar do meu medo

Que não sei definir por inteiro como se algo faltasse no meu feito
Tivesse plantado joio onde a semente de trigo quisesse prosperar e  nascer
Sonhado com quimeras de mãos omissas a espera ou agindo inconsequente temeroso do castigo inclemente, mas dobrado não com medo mas com um sincero desejo de proximidade!
Tivesse tido tudo para ser bom filho, mas fui prodigo em tantos atos queria falar do meu medo de não ser aceito no retorno mas se meu amor que é pequeno durou a ti meu Deus toda vida que me deste quanto mais o teu que me amou primeiro!
Ah! Não ter mais o abraço querido que me fez assim contador de historia Não daquelas descritivas em frases montadas não sentidas mas essas que são minha própria vida meu entendimento minha razão de ser
Mas como um reter de imagem a cada letra compondo um quadro Onde o meu medo é a tinta de um movimento onde me debato. Nos acertos e erros mesmo que inocente a julgar a mim mesmo
Queria não ter medo algum, mas mesmo tendo ouvido tua doce voz como prova da vida além da vida e que não estou só esse meu medo é incompreensível a mim.
Mesmo tendo a estrada me ensinado tanto ouso esse desencanto como fosse incerto sem teto sem abrigo ao relento no frio gélido de noite muito escura
Quem não te experimenta em algum momento? Já que por certo arrependimento e por luz divisa que virá aceito. Que surja por ainda não ser perfeito o sacrifício de mim mesmo
Deixando-me totalmente ao seu cuidado como um soldado simples no aprendizado nunca jamais desistente mas apenas temoroso não do fogo eterno inclemente mas da distancia que te tenha mesmo que te trago em mim.
Destemido muitas vezes vencendo o medo ou implorando forças e discernimento. Sinto chegada a hora quando me chamas batendo a porta. Terei que ir não lamento, entretanto experimento medo porque não fui tudo o que sonhei por certo.
E por também certo ser filho amando o Pai me desconcerta frente à vida e a morte dois pontos inevitáveis, onde aflições diversas e felicidades foram sendo pautadas a vida em todos os dias em todos os seus momentos.
A vida cantada por muitos em contos festivos onde é possível um reencontro e a morte por deitar-me ao chão frio sem retorno ao mesmo espaço sendo depois por fim esquecido.
Levarei lembrança por mim mesmo ou meu medo visitara meu ultimo leito se houver ainda o medo eis que vivo já que nada existe para temer de fato porque a vida sendo um apenas ato dividido em tempos de estar no ser e ser em cada movimento medo coragem um ou outro em cada momento.
Sim sinto medo por não ver a porta que me leva daqui, mas como se soubesse não que veja ou que ouça como se estivesse inscrito em mim além do medo a verdade que liberta.
Mas deve cair a folha ressequida para que surja a mais bela flor frente a vida em arvore frondosa ofertando perfumes e belezas em suas cores e frutos.
Irei levando então esse meu medo ate que ele deixe de ter razão para ser e mesmo esquecido por todos os que amei de fato tenha em cada ato por fim a paz comigo mesmo.

Mesmo que o medo ainda seja meu companheiro.

Da minha alma para a tua


Quando você vier.
Encontre como me encontrar
Seja o amor possível
Sinta o meu silencio
E quando for manifestar seu ser
Seja como você vier
Encontre como me encontrar
Terá todo amor possível
Se vier a noite vou dar-te as estrelas, pois elas são minhas!
Se vier nas manhãs darei  as nuvens prateando o céu!
À tarde doirarei  para que te encantes de mim e jamais me esqueças
E quando estiver chuvoso meu abrigo te livrará dos raios e trovões
Sou como a aurora que só ilumina na tua presença
Ou como a brisa que só traz perfumes depois de passar por ti
Quando conto historia sem que você esteja ela não existe.
Abra os olhos sinta meu silencio e quando chorar por saudosa memoria
Talvez sinta vontade de voltar ao meu abraço
Neste laço que te ofereço cheio de ternura
Não é um amor de posse é de livre estada em mim
E quando produz verso ou prosa se fosse rosa seria perfume
Sendo luz torna um sol dentro de mim fervilhando minha alma
Mas como gota que é tudo mergulho no meu próprio silencio e te lembro
E o universo passa a ser pequeno para conter meu canto
E quando penso tu vens novamente entre as estrelas do céu
Os perfumes de todas as flores juntas como se cantassem louvores ao meu amor

Então entre sem bater a casa é tua.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Sebastian

Para um tempo de corrupção.

Onde se separa o joio do trigo não por nosso julgamento, mas por eterna lei sem desvios!
É triste ver a alma que amanhã colherá o fruto porque  certa é a justiça eterna
Mas na impermanência julgando-nos senhores por boa vista e justa só temos a nos mesmos
e levamos senão as ações do ego e se dominado esse algoz titânico por certo a paz que temos porque a somos dividiremos.

Se entanto por efeito de ações danosas juntarem-se a miséria intima outra fora
Tirando daquele que se hoje colhe por ter plantando antes não lhe diminui a reação devida
Por eterna lida nalgum espaço, de sombra ou segundo a escolha feita a colheita é certa, isso é sagrado, sacramentado em lei divina.

Em choro compulsivo a alma pode demorar-se quando ver a sobra que juntou na vida sem suor do rosto na terra prometida, lamentará seus feitos mas já estarão feitos
Como alertar quem não quer ouvir a vida que é um momento dentro da impermanência e quando se vê já se passou todo tempo que se pensava ter e não se foi o que se devia ser.

E que se tem depois da aurora? Não á sombra da noite e se tempestuosa traz o medo porque a culpa cobra preço justo  e esta inseparada como consequência!
Quem sabe eu conte dos infernos dantescos, mas o que te poderia acorrentar senão medos? De que valeriam se vossa vista não visse o túnel por teu próprio discernimento? Muitos, entretanto que dizem ver vagueiam como se perdidos de si mesmos!

Que consolo trazer a sombra senão a luz? Mas quantos são os que querem ver? Muitos preferem as ilusões do tempo pensando ter quando ter na verdade é ser, tudo que passa disso é ilusão gerada para se esconder!

Que pena, as almas que pensam ter quando tudo o que tem vai ser deixado e uma vez no ponto onde a vista diante de si coloca as escolhas feitas, muita vez a lagrima é a única companheira!
Visita alma querida cada canto escuro e conte seu canto enquanto estejas na lida e por ser poesia que a alma aceite seja um presente que alerta, encoraja, sustenta ou muda o rumo desde que o antigo que pareça novo aceite!

Assim são os anjos ocultos nas palavras, não fazem por nós porque a escrita na vida é nossa, mas sempre mostram o que amor indica construindo pela pena e o desamor derruba em dor que parece infinda ate que nova vida tenha.

Porque não há uma ovelha que se desgarre que não seja resgatada a tempo.
Entretanto o alerta é para quem escolhe no futuro a colheita do lamento que plante agora!
O tempo sendo escolha do mais sagrado que é luz divina deverá reluzir queiram ou não queiram nas almas pobres em  seus lamentosos ais para que o amor desperte.

Tudo no universo é pleno, aceite a vida e a lição de agora, siga em frente como se soubesse onde tua alma vai, e se queres luz visita tuas ações de agora e se nenhuma delas gritar contra ti acusações bem justas, acorda. Ama perdoa ampara ajuda conforta aprende a ser todas as cores que o amor incita!
Andarás nos céus e o peso que levarás para vida , será sempre amor como presente e por fim, para não contar mais alongadamente sendo esperança em qualquer circunstancia se fara prestimoso auxilio a toda alma doente.

Mesmo aos magos que se escondem nas sombras de suas maldades e indiferenças.

Sebastian


Como explicar tanto amor?


Olhos da alma.

Por mais que a vida seja um espetáculo aos olhos físicos e que exulte o ser em felicidades tantas, se não tiver a vista da alma o tempo e a passagem breve não trata o espirito como se deve.

Vendo além da forma com os olhos que importam o amigo é preciosa pérola que se reserva no campo do melhor sentimento, entanto com o olhar da alma ser amigo é oferecer o abraço, o sincero e verdadeiro aconchego ao sagrado fora de si, como se visse a si no outro é que torna a lida nos caminhos ascensivos, apesar de doloridos, algo felicitante desde agora porque posto ao olhar da alma ela entende que agora é precioso presente.

Seguindo em frente diante dos obstáculos que surgem das inquietações e angustias próprias do campo transitório no trato do espirito em sua busca vezes fora, encontra em sua intimidade luz divina a querer transportar para além de si generosa oferta em se felicitando no amor que sinta transfere condição intima aconchegante que induz ao contentamento, tanto seu quando do outro onde o sagrado espera ser amado.

Vendo por essa vista o campo que se lhe oferece é como o êxtase quando se reencontra um amigo antigo parceiro de toda hora cuja luz foi norteio, amparo, consideração, respeito e quando visto pelo olhar da alma encontrando no outro aquilo que esta em si mesmo, já não é um que se oferece inteiro são dois em um só pensamento.

Enquanto leias como eu a ti e nos deixamos a singrar o mar das letras cuja fonte desconhecemos providente amparo uma vez que o divino fala ao divino ser e em nós responde a fonte da vida porque ela pode, reconhece toda sua criação, entende ampara fortalece guia como  fosse elevação em prece, entanto é dentro que vibra o mais divino como resposta celeste já inscrita em cada individuo!

Se buscando fora o abrigo do amigo por certo encontrará na busca necessário porto em ser aquilo que espera do outro e ao encontrar-se em ser abrigo que protege em vibração serena o que esta a pena como  mar de letras se tua alma lê, como olhar da alma, sentirás que tudo neste mar esta em ti como se fossemos um apenas.

Navegamos muitas vezes na impermanência sem reconhecer o próprio rumo, mas indo como se soubéssemos onde fica o céu paraíso de encantamento,, e como se voando pelo firmamento visitássemos moradas tantas mais felizes, mas densas e onde estivéssemos com o olhar da alma e víssemos tudo por essa vista o céu da busca que por vezes buscamos fora no contentamento das belezas tantas se encontra vivo em nos mesmos em todos os matizes dos nossos sentimentos.

Ah precisas de um mestre amigo? alguém que te conduza a alma para o descobrimento? Queres ver como se sente a vida a partir de um outro movimento? Eis-me aqui alma vivente dividindo um mar de letras que estando fora se olhares bem esta dentro de ti mesmo.

Então que condutor seguro pode ser mais que o sagrado em si? E quando em amor profundo dividindo o que sinta como sentido a vida, verás alma querida que ela, a vida, continua em tantos presentes que por justa vista da beleza estonteante e plena só cabe ao verbo dizer:

Meu Deus!
Porque só pelo sagrado se explica tanto amor

sábado, 12 de dezembro de 2015

Alma cigana.


Amigos para sempre.

Sempre é por demais longo para a triste sina de quem não ame.
Porque amor em seus matizes diversos agasalha a amizade carinhosa como cor dileta
E quantos há que dirão por fato não fosse tu meu amigo querido! minha amiga!
Na hora mais conflituosa tua divina presença devolveu meu animo!
Claro que a alegria é muita tal qual manifesto de tesouro de incalculável valor
Tal qual o tempo que nos ensina no seu passar quando o abraço recepciona profundo laço.
Sempre é algo que só ao espirito se concebe, porque a vida no corpo sendo breve é um momento no exercitar a cor da amizade verdadeira.
Ela nada pede a si porque ser amigo é o que importa estar a quem nos bata a porta!
De certo que por ventura nos céus um Pai observa os filhos. Como o artesão de talento inigualável observa um talentoso artista tocando a flauta que construiu de forma perfeita ou o violino a tecer melodiosas canções tocando as almas que as sintam belas.
Por sublime formosura a amizade como cor divina quando impera deixa marcas em seus tons onde por ser luz da alma que se doa inteira, modifica a vida tanto que nunca mais ela será a mesma!
As condições internas de quem tenha um verdadeiro amigo torna a lucides num confronto com as necessidades de ser amigo aquela cor que traz vida onde só havia dor e solidão.
Dirão por certo totalmente isso é irreal quem pode ser assim tão devotado, amigo, presente sempre que se torne dura a jornada da existência infinda? Sim porque para ter amigo e ser para sempre é preciso que alma se repense e se veja eterna pois assim a fez o criador da vida.
Por certo que muitas almas terão a Jheoshua como amigo outras inda na lida da temporariedade nunca ouviram falar ainda dos seus feitos nobres, por ter dado a vida por amor a vida foi crucificado e ao menos uma vez por ano festejam o seu nascimento.
Quando por certo faltar a cor da amizade que antecede a necessidade se buscará como fé divina num movimento interno, esse Cristo, o Ungido do Deus vivo e eterno.
Quando então a alma sem jubilo entristecida batida pela aridez da estrada encontra por fim o reconforto de própria essência pois a isso veio alertar o filho, que todos são seus diletos amigos.
Mas como? Eu não sou cristão , sou uma alma pobre e cigana no tempo da temporariedade, trago minhas cores as minhas verdades que abraço é esse que amigo é esse que não vejo embora pareca-me por certo ter amparo de alguém!
Ouça o canto da amizade eterna que consola a alma que a eleva e traz a vida o que ela ensina ele o ungido é por todos nesta vida e para além dela em eterna  amizade.
Então festeje sim com suas danças o primeiro feito deste amor divino quando desceu a terra foi numa festa entre amigos tornando agua em vinho! Impossível! Agua é agua vinho é vinho! Por certo creditarão descrença pelo que esta escrito!
Mas como negar que eu existo? Como negar o infinito? A semente que esconde a arvore ou flor cheias de cor  que inebria e reconforta a alma pensante puxa quem fez o céu a terra o verde as cores eu que abismado tudo constato consciente não pode tornar água em vinho?
Se pensares foi Deus acertas no amigo.
Que sempre espera a luz de dentro a oferecer-se a alguém pois foi assim que Deus deu ser!
Ser a festa ao Ungido e depois de tê-lo como amigo não importa a fé que tenhas como arrimo ele norteia os passos do que é divino em eterna caminhada para a luz completa.
Onde ser é tudo o que se espera e que se tem como verdade sempre
É que este amigo Jesus, o ungido é sempre terno amigo e quando abres a porta  para receber a cor que ele oferece tudo em ti se ilumina se intensifica, quando pai é a cor perfectível o amigo prestimoso que de  dentro anseia ser amigo
Andar com ele é ser amor em cor de amizade quando ela for necessária a vida e sempre é pois por certo se sua alma se  abriu a minha e despertou em ti consolo verdadeiro saibas não fui no poema e prosa que te deu
Já existia em ti! Quem deu? Quem te ofereceu a vista o olhar atento as belezas tantas as luminárias do firmamento tua alma extasiada frente a tudo frente a si mesmo nas águas espelhadas.
Então prosseguir é teu destino, hoje compreendendo que ser amigo é essência vibrante onde se descortina outra cores que só no amor se exercita.
Bem vindo outro natal, outra festa cheia de cores danças alegrias  mesmo que a estrada poeirenta e vezes fria encontre ainda corações solitários, na solidão por vezes a amizade que é eterna aproxima as mentes!
Então um poeta meio cigano na erraticidade se aproxima e fala com sinceridade da vida além da própria vida.
Não importa se crês ou não a estrada é comum a todos, deixa-se a veste como pó ao pó como é da lei e o que é de Deus, conduzidos pelo ungido volta a fonte do eterno amor  amando sempre entre seus amigos.
E então por segredo que não posso dirão todos por certo
Estou vivo! Estou vivo! Como pode ser?

Não é maravilhoso ser? Porque esperar é agora! Teu presente torne-o de alguém que ames!
Se chegaste ate aqui em tua leitura de ti mesmo, grato por tua amizade!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Sebastian

Vou lhes contar  historia de uma alma como tantas outras dentro de um contexto de alegria e festa! É o que gostamos-  cores, musica dança e muita festa, mas não é só de festa nossa historia.

Poesia cigana.

Dentre as flores e seus perfumes esta a alma vadiante
Segue sempre adiante como se tivesse destino
Le e faz sua própria sorte quando ama é forte
Quando odeia é fúria! Ninguém conte sua ação
Livre corre pelos campos ou corria
Porque as mentes limitadas e muita vez vazias.
Criaram cercas! Limitaram se isolaram corromperam!
Não somos poetas somos cantores na poesia somos uma só família
Trazemos a verdade que temos não fantasia!
No trato da estrada sob os pés a alma parece cantar enquanto dança!
Há musica nos odores e cores e fazem festa a nossa passagem
Pintamos a alma alada e livre quando parte sem deixar vestígios
Porque importa que seja como o vento, esvoaçante, bela, ascendente.
Não se ouve o cantar da alma senão seu contar no som do silencio que acalma
Ele esta em toda natureza que se renova, nunca é a mesma!
O próximo momento não conta do passado porque tudo se renova serenamente
A folha amarela cai e seca desaparecendo a forma nunca mais a mesma é vista
Porque então contar historia de folha seca? A alma deve ser livre para ir e vir!
Teimosamente aprisionas o que pensas Tentas esse teu amigo para que traga historia
Veja que memorias tens do teu passado?
Não é como se alma cigana fosse jornadeando no agora?
E não passas pela existência tendo única morada o corpo? Vez ou outra.
Se fordes livre porque queres me aprisionar na forma?
Não canta o pássaro nos teus passeios, não te acompanho protegendo.
Não sou o voo da tua alma em canto que se assemelha a festa interior?
Não somos amor? Porque mais?Vez ou outra então se indague o que é verdade!
Ser livre apesar das grades? Ou nas grades do infortúnio não se limitar no mundo!
Ser vadio no sentido de ser livre contar seu canto enquanto canta feliz encanto
Que bom que tem palavras para todo pensamento
Ser cigano é isso luz que jamais se apaga. Alma que jamais se cansa de ser peregrina
Não contamos historia nós a construímos agora
Então leve a quem queira ver que alma livre pensa e age além de sua própria historia
E quando estiveres a bailar nos céus, cigano sejas alegrias espalhes
Torne musica com tua alma em palavras adocicadas
Ao som de Castanhola conte deste amigo no abrigo da tua alma
E assim talvez um dia eu abrace no mesmo abraço que te fascina

Feito verbo de ternura a toda alma mesmo a mais vadia que se aconchega no calor da tua alegria de viver enquanto poetisas!