domingo, 18 de outubro de 2020

Junto as anciãs.




 

Minha eterna gratidão as anciãs da grande mãe, mães das almas como a minha.

O que se cultiva onde sou.

Quando na vida física diante das asperezas houve de minha parte muita desistência, preferi rebuscar no campo das ilusões os prazeres, a mim se aplica a parabólica expressão do Cristo quando ele fala do filho prodigo. Tive a marca das ilusões e por elas me orientei so que quando deixamos a experiencia corpórea nos detemos diante do juízo de nossa consciência, nos é imposto pela naturalidade da lei, nos vermos em todos os aspectos de penúrias ou virtudes, e qual pouca virtude desenvolvi no lastro da inteligência.

Mas não vim trazer a vocês que tem acesso aos quadros postos em textos, das experiencias de vida que por hora tenho permissão para oferecer-vos no seu aspecto negativo, sim do campo de continuidade da existência, no confronto com nossas necessidades de espíritos que clamam desde nossa essência divina.

No trato da existência que nunca termina, o imperativo da lei, recolhi nas angustias o ensino que elas proporcionam, fui depurando ao correr dos séculos no silencio de mim mesmo onde somente a suplica para novo recomeço que como uma prece, nunca soube orar de forma adequada, mas suplicar clemencia todos os que comentem os mesmos equívocos, quando diante de suas obras, suplicam como eu.

Atendida no complexo espiritual que  ampara os suicidas foi ali que as recordações de vida, em quadros mentais que repetia, foram sendo assistidos pelas devotas anciãs, que nortearam meu espirito doente para ponderações seguras diante da misericórdia divina, recolhi novamente frente aos quadros da Mãe protetora de todos nós, Maria de Nazaré, a santificada tarefa de ser mãe e nas comparações com meus estágios em vivencias, pobre miserável, tal longe de tal candura e firmeza de caráter.

Onde estou, no que sou, é uma constante analise e auto enfrentamento já que a lei divina nos alcança onde estamos, não no pedestal do orgulho que muita vez nos posicionamos, confrontando os valores verdadeiros na rebeldia. Vamos tendo a oportunidade de períodos de estudos continuados sobre o histórico da humanidade qual todos estamos ligados, de tal forma que nossas manifestações de espirito, influenciam outras consciências, tomando por entendimento lucido essa questão tão transcendente, localizamos melhor nossa alma frente aos deveres com relação a nos mesmos.

Foi nos esclarecido que essa tarefa é de amor em nosso depoimento por esse veiculo comunicativo, pois é preciso que aqueles que estão prestes a sucumbir diante como eu na minha covardia, pelo suicídio, recebam toda ajuda e amparo para que não o façam, suportem resignados os imperativos da lei de retorno, porque as dores em vida, ou são provações solicitadas ou resgates impostergáveis, e é imensa a quantidade de desesperados que chegam a pôr termo a própria vida no corpo.

Ledo engano que as dores cessam, sim nos primeiros estágios do retorno a pátria do espirito, a confusão mental, as angustias profundas, os medos, tomam uma proporção que sem articular palavras imploramos todos por misericórdia, o fato de estar aqui, cumprindo com a lei de amor, oferecendo o pouco que tenho no que sou, esclarecem as dignas anciãs que revertera em meu próprio favor, tratando-me em maior equilíbrio e auto pacificação.

Aprendemos o valor de amar e os beneficidos curativos que essa força interior promove, já não sofremos tanto nos rigores de nossa consciência, apenas enquanto ditamos vamos nos recodando de pequenos trechos de nossa trajetória e é interessante essa interação de vida já que nosso mental produz a imagem aflitiva e ao mesmo tempo o mental do instrumento como tem vida própria e espirito de caridade, forma nas palavras diante do quadro de angustias, um lenitivo com palavras serenas, assim tira do quadro da dor motivação para as  expressões de amor.

Cultivamos assim onde estou os valores da alma em sua trajetória de retificação dos equívocos, primeiro no nosso campo mental com ponderações e instruções dos mais sábios, no nosso caso, das mais sabias, as anciãs, se bem que elas nos asseveram que espirito pode escolher a forma qual se manifesta, entre nós dizem elas, há somente espíritos, e nossa forma de nos apresentar, já que a serviço de Maria, tempos essa opção, já que no papel de auxiliares a sublime mae junto aos suicidas, compreendemos que não existe maior pureza que as expressões maternais de amparo e ajuda aos espíritos sofredores.

Temos amparo sim! Melhor tivéssemos percorrido o caminho da vida física com melhor acerto, neste caso poderíamos antes que socorridos já estarmos na condição de socorristas, é evidente a alegria que irradiam essas almas benfeitoras quando quanto nos amparam, é uma escola viva de amor onde a consolação se faz presente em instruções precisas dada a continuidade de vida, que um dia erradamente supomos que ao encerrar por próprio arbítrio a vida física, mataríamos a nossa dor.

Em verdade se acentuam, podemos sim contar com a misericórdia, mas penso aqui comigo nas palavras do divino amigo, “bem aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” e fico a pensar nos quadros futuros depois que me depurar nesta nova viagem por um vaso novinho em folha, em mais uma experiencia de vida, vou levar como lema para minha alma, ser misericordiosa no máximo do meu entendimento, e quiçá na venturosa vista qual projeto meu próprio futuro possa retornar ao aconchego de minhas instrutoras para ser uma aprendiz de socorrista.

Como nosso pai celestial é generoso. Nos recebe concedendo o abraço em um novo vaso, para alcançarmos a ele em plena consciência de nós mesmos.

Vaso corporal e físico

Autora espiritual

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli