A vingança foi um dos meus equívocos, e fui cruel.
De todos os males em quais se
enfurna a alma em sombras, causadoras de sofrimentos e muitas lagrimas, pois diante
do eterno sempre se apresentam nossas obras, é inevitável lei de auto confronto,
no retorno, onde visualizamos como vivencia de Lázaro o paraíso e na vista
daquele que endurecia seu coração diante das misérias humanas, indiferente,
frio, as vezes cruel que gerou um abismo intransponível. Fomos de semelhante
forma aqueles que suplicavam, misericórdia! Misericórdia!
É de semelhante forma quando
diante do eterno, nossas almas se veem tal qual nossas obras nos fizeram,
detentores das sublimes paragens ou presas em nossas angustiosas contemplações de
feitos, cobramos em nós mesmos todo equívoco.
Entretanto como por nós afirmado,
estaremos diante do eterno, e sua misericórdia é tanta que sim, nos atrevemos a
quantifica-la do ponto de vista de nossas próprias transgressuras, e o quanto
nos corrige e ampara, doutra forma eu, como dantes já afirmara, não haveria
lugar no universo, nem que chamasse a mim as montanhas para que me cobrissem a
vergonha, poderia deixar de medir essa misericórdia.
Não, não penseis que seja um
caminho fácil, fácil somente a descida morro abaixo em nossas primitivas opções,
no seio das paixões ilusórias, descer vibracionalmente pode no campo das paixões
inferiores um caminho rápido, entanto, despertos diante da nossa imortalidade e
tendo em nós as modificações vibracionais, já sem o corpo físico, e tendo que
abandonar todos os valores transitórios que colocamos em altar de adoração, a
realidade se apresenta diante de nós, e da chama divina que nos impulsiona,
vezes pelas lagrimas nos arrependimentos profundos, so nos resta suplicar
clemencia.
Do fundo da minha incúria,
passando por momentos de plena consciência e noutros de confusão mental
apavorante, fui visitada por seres generosos, figuras vestidas de branco, assim
se apresentavam na sua humildade,
impondo as mãos sobre o alto da minha cabeça, e quando o faziam asserenava-me,
foi assim após longo período entre as imagens que me afligiam, na consciência de
mim mesmo em minhas transgressuras a lei divina, que fui pouco a pouco
recobrando a disposição equilibrada de vida.
Noutros momentos, as mesmas
senhoras, chamavam-me a recuperação da razão, convidando-me para a oração. No gueto
escuro onde me encontrava reuniam-se as almas miseráveis como a minha, a
ouvir-lhes as predicas de esperança e renovação em nós, pois o reino de amor
desceu a terra para arrebanhar todas as almas de seus sofrimentos, essas senhoras
então, nos movimentos consciênciais que realizavam atingiam tal sublime aspecto,
que de nossa posição parecia que um sol de dentro surgia luminoso, irradiando
em todas as direções e deslocando de si pequenas luzes de azul belíssimo, estas
caiam sobre nos depois de flutuarem no ambiente.
Reconforto e renovação de nossas
forças aconteciam e essas sagradas benfeitoras nos conduziam para um outro
campo de renovação nas nossas disposições intimas, amparando amorosas como
humilde servas de Maria, em nome de qual devotavam-se a nossa dor nos umbrais
do suicídio.
Repetiam sempre as predicas do
divino amigo da humanidade e uma das quais me marcaram profundamente é a fala
dele, que tinha vindo para os doentes, pois os sãos, ou seja os justos diante
da lei do altíssimo não precisavam de medico, se auto curavam em progressiva
atividade amorosa de elevação, e eu como ainda tenho períodos de lamentação em
meus excessos descritivos, rogo por vossa tolerância, suplico entretanto vossas
preces por nós os doentes da alma.
Porque venho vos quantificar,
expondo as condições desfavoráveis já que sem o corpo? Ah almas viventes sobre
a superfície da orbe, a vida esta para que entendais sua perfeição infinita,
gerados no primeiro momento a semelhança do criador, que é espirito, somos seus
feitos mais perfeitos neste ponto, onde em simplicidade e ignorância somos
chamados pela lei eterna em progressivas ascensões, e chegando ao ponto da
liberdade de escolha, nos comprometemos diante do eterno amor a sermos seres
amor.
Quanto não o somos em perfeita
sincronia com o eterno, passamos a ocupar-nos com as ilusões que criamos para nós
mesmos, e naturalmente a vibração celestial do eterno em nós fica obscurecida pelas
más escolhas que fazemos, ir abaixo vibratoriamente é caminho rápido como já afirmei,
elevar é um tanto que exige renovado esforço, e a prova maior da misericórdia divina
é oferecer em um corpo, uma família em menor escala, um lar que nos abrigue, os
adversários junto a nós até que encontremos em nós mesmos a compreensão que
fazemos parte de uma outra, a grande família universal, onde os elementos amor,
princípios inteligentes do universo, nossos espíritos, em perfeita sintonia com
o criador entoamos louvores e adoração através de nossas obras de amor.
Vejam almas queridas que
oportunidade está me sendo oferecida! Meu coração exulta frente a vista da
esperança que renasce no mais profundo de minha alma, projetam em meu mental as
senhoras luminosas, a imagem daqueles que em semelhante historia são tocados
por minha modesta narrativa, e vejo os efeitos em mim, futuros é certo, de
maior comprometimento com o trato em trabalhos de amor.
As servas de Maria como chamam a
si nesta congregação luminosa, minha eterna gratidão, por hora é isso amadas
almas.
Agradecida pela oportunidade de
ser transmissão de amor
Sejam luz, mansos como o divino
condutor, entregando ao eterno confiantes, vosso presente, vosso futuro.
Autora espiritual
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Antonio Carlos Tardivelli