Na dureza de coração o egoísmo predomina
e diante do espelho da vida as marcas das realizações avultam e ressurgem em
seus efeitos, recolhendo o coração o que em si semeia. Poderia ser amor, mas não,
portanto quanto efeito tanto quando seja intensa a ação do egoísmo.
Na crueldade a humanidade esquece
a generosa oferta de vida de forma igualitária e dispõe-se da existência do
outro, como verdugos onde a piedade não se acomoda, antes, a impiedade completa
seu manifesto sombrio.
Poderia pender para o caminho das
virtudes de alma, mas opciona por trazer infelicidade, ser na semeadura o joio em aspectos cumulativos, das obras nocivas
a humanidade, e esta sofre os rigores de provas que redimem, no homem pode
estar a misericórdia em falta, entanto no divino concerto e eterno do criador
isso nunca esteve ausente.
Conceituar para entender o porque
das dores e aflições quais experimentamos é nossa premissa básica na analise de
nossos feitos em defeitos, autores reais de uma realidade em semeadura
presente, preparo de colheita qual se obriga diante da lei de eterno efeito.
Tal a razão de tanta lagrima incompreensível,
como se a misericórdia fosse bem inacessível, pode ser percebido, os diversos
conceitos em enganos aflitivos para os afetados pela ação direta de nossos
defeitos em agravantes posturas onde escolhemos o oposto de virtudes quais
construiriam a paz e a alegria.
Passa a ser uma engrenagem
defeituosa que produz o incomodo ruído da inconstância na insegurança
promovendo o rompimento com a razão e assim o bruto manifesto se fixa e das
crostas de negativismo que produz, somente a dor escola fragmenta de dentro
para fora, e ai somando as inquietudes, parece estar em falta a misericórdia,
entanto ela a misericórdia esta na própria dor, porque a partir dai a alma
pensa, que será de mim agora?
Ponto de partida para a alma que
chora para que se reavalie em sua história e se promova a compreender onde falha
para corrigir suas expressões de alma. Ou permaneça nas sombras que escolhe ter
na alma, ate que o imperativo da lei escolha por ela outra trajetória, é inadiável
a alma vivente quanto de suas escolhas infelizes.
Recolhe em si os frutos da impiedade
para que reconheça como inoportuna ação que se faz presente não fora, mas no
que age e sente, que julga estar agredindo ao outro, enquanto cria para si como
efeito, longas jornadas em aflitivas condições e medos, visto que lacera com a
negritude ocultando a virtude na semente posta em si que não germina, isso é de
mau agouro, já que a vida em sua pujante naturalidade segue a irrepreensível sequência
da lei divina.
O que quardamos então nos arquivos
históricos da existência, são os movimentos de ciência ou ignorância em nossos
feitos, em um ou em outro caso, a educação por impositivo natural se apresenta
a tempo justo, e olhar entrega a alma opressora, o resultado da opressão maldosa,
em proporção justa ao que trazemos dentro, em nossa escrita por arbitradas ações.
Na somatória das colheitas em
quais se abrigam as almas pouco nobres pode haver que sejam conduzidas a forma
coletiva de resgates em si mesmas, pasmas diante do acontecido, e tendo por
natural disposição um corpo sobrevivente ao outro que deixa por retorno a terra
que lhe serve de abrigo temporário, julga, estabelece a pena, e executa a
sentença.
Os olhos não educados no
discernir para analise dos feitos mal feitos pode ate dizer em sua ignorância,
porque tantos sofrem na terra dos homens, antes pudesse medir com a régua da
justiça na medida certa quando a coletividade alcança em momento de transição o
acerto diretivo.
Se não cantam os espíritos os
valores nobres do amor, contam suas inquietudes e medos, produzidas por própria
incúria, há na misericórdia uma medicação segura, o esquecimento de nossas
faltas em renascendo da agua e do espirito, sentimos nossas tendências absurdas
de crueldade e maldade, tomamos por escolha o leme de nossa historia e isso transformamos,
tal a finalidade da vida em uma terra escola.
A lei de amor nos reserva a obrigatoriedade
das ações edificantes, quando não observada com discernir claro e constante, a
amiga dor surge redentora. Nos é dado semear e colher no campo íntimo, o
produto de nossas escolhas
É assim que a lei se impõe pelo
impositivo do amor ou então pela presença da dor.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli