No conto de
nossa história hesitações não faltam, momentos em quais paramos como a obra
fosse nossa e pudéssemos com intemperança, supor, que tínhamos o direito de
parar preguiçosamente conferindo a providencia, cuja ação sempre é proveitosa e
fecunda, o prosseguimento ou o termino da obra.
Entretanto se
nos demoramos em nossos enganos, ate para avaliar justamente a justiça na
colheita presente, é como uma espécie de paralisia que nos toma enquanto a vida
segue e o tempo passa, como tudo passa, as oportunidades contributivas de nossa
parte que faltem, no contexto de justiça, a lógica nos impõe retorno justo em
colheita obrigatória.
Por outra
razão, multiplicadora, no bem não feito fica o vestígio de nossa sombra, da
indiferença que no momento da colheita, nos coloca de joelhos suplicantes por misericórdia,
por justa vista, olhando para os quadros de nossa história, juízes de nós
mesmos, as paradas no bem não realizado, deixou-nos em falta com relação a corações
necessitados e na sequencia destas necessidades não preenchidas, diversos desvios
de conduta poderiam ter sido evitados.
Se temos
esclarecimentos oportunos sem violar o arbítrio alheio, a postura indiferente
nos agride e nos coloca como devedores da humanidade, logo, quando assumimos no
que somos, já mais conscientes dos feitos em desalinho com as leis do eterno, percebemos
a justiça da angustia que nos toma, as sombras são nossas, a responsabilidade
de nos preencher de luz de igual forma.
As suplicas
são inevitáveis, por oportunidades realizativas renovadas, pois o saldo frente
ao juízo de nossa consciência nos faz assim distantes das paragens mais felizes,
e as percebemos dentro da progressão do nosso entendimento, não existe efeito
sem causa, e somos sem duvida os autores das angustias ou venturas presentes,
logo o movimento na caridade se faz urgente.
Diz o apostolo
que uma gota de amor cobre uma multidão de pecados, ora, para depois de sermos
sombra, espalhando nossa indiferença ao próprio destino de auto elevação, é
preciso para que nos presentes dados nossa disposição se apoie em conceituações
que nos elevem, e elas sejam praticas diárias, não como prêmio almejado porvindouro
sim com desprendimento e amorosidade, assim nosso passado com delitos mais ou
menos graves, vai se acomodando em resgates luminosos, e mesmo que a base de aflições
e dores justas, nossa indiferença como sombra se desfaz com a edificação da fé
robusta.
Tanto a
virtude como seu oposto são agregados que levamos nas renovações oportunas,
providas pela misericórdia divina e a planta quando cresce não traz sua formação
desde a germinância por disposição divina? E quanto pensamos que a obra seja
nossa, em verdade a condução de vida é do supremo doador dos presentes! Ele nos
permite sermos forças dele quando necessárias!
Isso posto,
buscamos apoiar e alimentar nossa fé sem que esta se distancie da razão,
sabemos que crer cegamente sem analisar o que nos serve como parâmetro para vivencias,
nos traz adversas situações em tristes condições emocionais, por outra, no
caminho educativo dentro das lições de vida, separamos as nossas sombras como
agregados sendo dissolvidos, dentro da verdade libertadora que nos traz o
Cristo.
As obras de
nossa fé portanto, são as edificações relativas as nossas atenções para conosco
mesmos na experiencia de vida, ela a vida que somos, quanto atenta as considerações e clareza do
entendimento das leis eternas do criador, traduz-se em obras santificadas,
posto que na divisão dos nossos sentimentos, nos orientando pela lei de amor, não
deixamos passar oportunidades de sermos uteis no campo elevado do amor divino, já
que é lei inscrita em nosso íntimo.
De certo
direis, ouvis estrelas? Sim! Vos respondo resoluto e breve, ouço-as! contando
das belezas do universo por qual viajam em ciclos intermináveis, nas luzes que
se espalham pelo manto escuro em noite densa, mostram a grandeza do artífice eterno,
razão da nossa fé que pensa, de nossa vista que as percebem e que, as coloca
silenciosas para que sejam percebidas e tentada sua conta, se bem que o eterno
em sua obra sem conta, para nosso mental de criaturas não conseguimos mensurar
sua grandeza.
Chamamos em nossa
fé infinito amor, ou supremo amor em sua obra. Norte dos presentes que nos
oferece, canto dos mundos orbitantes no espaço infinito, moradas celestes onde
se aprimoram almas agrestes e outras se sentem felizes, aquelas que iluminadas
por sua fé e obras, amam em perfeita sintonia com o amor divino.
A obra de
nossa fé portanto, relaciona-se ao nosso intimo e quando tudo transformamos por
amor, nos tornando plenos em amor, as obras da nossa fé se tornam naturalidade
nas situações luminosas previstas pelo supremo amor e, repletos de gratidão,
antevendo as moradas felizes, ou as tarefas quais nos qualifica
instrumentalizando-nos o eterno, no despertar de nossos espíritos para a obra,
obra divina no coração dos homens.
Simplesmente afirmamos,
Eis-me aqui senhor! Seja feito, sua vontade.
Por agora na temática
é isso
Autor espiritual
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Antonio Carlos Tardivelli