segunda-feira, 3 de agosto de 2020

34 Religião e religiosidade


Vou me lembrar do toque do cordeiro, primeiro, desde o coração de uma mãe...

Não vou esquecer do grande herói, pai, com todas as suas lutas internas, me fez assim... o que sou no que estou.

Para se ter um caminho é preciso passar pelas portas, e avaliar a própria trajetória, em algumas nossas batidas são insistentes e ao abrir-se, nos mostra os quadros de aprendizados que temos mérito, o acaso não existe, a consciência amadurece e desperta, e todo micro-organismo oferece ao universo sua contribuição, e a lei que importa é Deus e sua suprema vontade...

O religare, passa por um encontro entre a força criada e a criadora é o que importa ao viajante pela forma, saber-se, reconhecer-se, entender que uma vida é um instante da eterna idade e que sua jornada é como um curso de longa duração determinada pelo criador. A alma isso aceita embora o corpo frágil reclame em suas dores e é a parte passageira de nosso histórico...

À consciência posta, religião é algo humano, religiosidade é uma conquista na escola de vida de longa duração, a mãe ensina a primeira lição, e essa foi, de um presépio meio que cigano, em cada casa que servia como morada, ela dispunha os elementos do nascimento do amor na terra, cujo mestre imolado em cruz infamante nascera com um proposito de vida, realizar a vontade daquele que o enviou plenamente.

Por saber, quem envia e a quem o filho roga é o supremo senhor da vida, o mestre que ensina realiza a vontade daquele que o , e sua instruiu a tarefa, sua vinda foi o sacrifício de amor que comoveu o universo, ninguém teve amor tão generoso e completo, perfeito, como é o desejo do criador que todas suas criaturas sejam, estas entanto, permanecem em sombras egoícas, desejam dominar a criação enquanto nem detém o domínio sobre si mesmas.

Nas tratativas de vidas, onde as lições chegam a toda criação, a busca por religare é uma constante, como constantes são os equívocos durante a trajetória, os que semeiam a pacificação para almas aflitas de certo que encontram a porta que eleva ao ponto, de que, em sua crença mesmo que de consciência ainda não totalmente desperta, alcance benefícios, pois a vontade é a mola propulsora do encontro com a verdade.

Nisto está o espirito da letra, o que adorna com palavras nem sempre entende o que a alma conta, segue entanto por esse caminho que lhe foi dado, visualizando as imagens, movimentando as energias, despertando sua consciência enquanto oferece sua vista a quem queira ver, mesmo que se equivoque muitas vezes, esta na senda, na escola de longa duração ,onde uma vida é uma lição a ser aprendida, os dias, são os presentes divinos com as luzes e cores da natureza, os ventos tempestuosos internos, para que se aprenda a  reconhecer paz e sua ausência. Proximidade do eterno por busca incansável e encontro com o que é divino e que importa ser no aqui e agora.

Das lições o que fica é o que o espirito oferece graciosamente, educa o discernimento, promove lições no tempo onde se fixam as ideias e os ideais mais enobrecidos, a perfeição a ser atingida é a constante de vida, e ela, a existência de espirito que é o que importa, a porta que leva o ser a compreender a si e laborar com sua consciência no espirito da letra, que o mestre trouxe em leis divinas.

Ocultadas aos sábios deste mundo, penetradas profundamente pelos mais humildes... não é o ter pois o que mais importa, por mais que perdure o templo físico onde o espirito foi soprado pelo divino provedor de vida é um tempo que pode ser contado, finito, berço e tumulo, e ao que reserva o ter em seus celeiros cego está, o ter é nada, pois não se leva, o espirito é tudo.

Ser, importa portanto, em religiosidade, tal qual posto no significado profundo da palavra, doutra forma prende-se a forma, ao domínio que o homem quer realizar  sobre o homem, via pelo medo, via pelo domínio das ideias, que sem que estejam com a rocha, a nosso saber, o Cristo, cometem e já cometeram muitos enganos e como cegos guiando cegos muitos são os que sofrem por isso.

Tanto entre os espíritos na carne quanto aos que estão fora dela, a verdade liberta, os equívocos aprisionam ao sofrimento, pois ao que semeia seja lá o que for por sua vontade e livre arbítrio é o que recolhera a si em sua trajetória, no correr do tempo escola e o ano letivo da terra esta por tornar-se outro onde o joio é separado e o que é justo ficará com os filhos da justiça, o que é puro ficará nas mãos dos puros de coração, a paz entre os pacificadores que chegam para os corações receptivos...

Namaste              

 

 

 

 

 

 

 

 



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Antonio Carlos Tardivelli