Vou me lembrar do toque do
cordeiro, primeiro, desde o coração de uma mãe...
Não vou esquecer do grande herói,
pai, com todas as suas lutas internas, me fez assim... o que sou no que estou.
Para se ter um caminho é preciso
passar pelas portas, e avaliar a própria trajetória, em algumas nossas batidas são
insistentes e ao abrir-se, nos mostra os quadros de aprendizados que temos mérito,
o acaso não existe, a consciência amadurece e desperta, e todo micro-organismo
oferece ao universo sua contribuição, e a lei que importa é Deus e sua suprema
vontade...
O religare, passa por um encontro
entre a força criada e a criadora é o que importa ao viajante pela forma,
saber-se, reconhecer-se, entender que uma vida é um instante da eterna idade e
que sua jornada é como um curso de longa duração determinada pelo criador. A alma
isso aceita embora o corpo frágil reclame em suas dores e é a parte passageira
de nosso histórico...
À consciência posta, religião é
algo humano, religiosidade é uma conquista na escola de vida de longa duração,
a mãe ensina a primeira lição, e essa foi, de um presépio meio que cigano, em
cada casa que servia como morada, ela dispunha os elementos do nascimento do
amor na terra, cujo mestre imolado em cruz infamante nascera com um proposito
de vida, realizar a vontade daquele que o enviou plenamente.
Por saber, quem envia e a quem o
filho roga é o supremo senhor da vida, o mestre que ensina realiza a vontade
daquele que o , e sua instruiu a tarefa, sua vinda foi o sacrifício de amor que
comoveu o universo, ninguém teve amor tão generoso e completo, perfeito, como é
o desejo do criador que todas suas criaturas sejam, estas entanto, permanecem
em sombras egoícas, desejam dominar a criação enquanto nem detém o domínio sobre
si mesmas.
Nas tratativas de vidas, onde as lições
chegam a toda criação, a busca por religare é uma constante, como constantes são
os equívocos durante a trajetória, os que semeiam a pacificação para almas aflitas
de certo que encontram a porta que eleva ao ponto, de que, em sua crença mesmo
que de consciência ainda não totalmente desperta, alcance benefícios, pois a
vontade é a mola propulsora do encontro com a verdade.
Nisto está o espirito da letra, o
que adorna com palavras nem sempre entende o que a alma conta, segue entanto
por esse caminho que lhe foi dado, visualizando as imagens, movimentando as
energias, despertando sua consciência enquanto oferece sua vista a quem queira
ver, mesmo que se equivoque muitas vezes, esta na senda, na escola de longa duração
,onde uma vida é uma lição a ser aprendida, os dias, são os presentes divinos
com as luzes e cores da natureza, os ventos tempestuosos internos, para que se
aprenda a reconhecer paz e sua ausência.
Proximidade do eterno por busca incansável e encontro com o que é divino e que
importa ser no aqui e agora.
Das lições o que fica é o que o
espirito oferece graciosamente, educa o discernimento, promove lições no tempo
onde se fixam as ideias e os ideais mais enobrecidos, a perfeição a ser atingida
é a constante de vida, e ela, a existência de espirito que é o que importa, a
porta que leva o ser a compreender a si e laborar com sua consciência no espirito
da letra, que o mestre trouxe em leis divinas.
Ocultadas aos sábios deste mundo,
penetradas profundamente pelos mais humildes... não é o ter pois o que mais
importa, por mais que perdure o templo físico onde o espirito foi soprado pelo
divino provedor de vida é um tempo que pode ser contado, finito, berço e
tumulo, e ao que reserva o ter em seus celeiros cego está, o ter é nada, pois não
se leva, o espirito é tudo.
Ser, importa portanto, em religiosidade,
tal qual posto no significado profundo da palavra, doutra forma prende-se a
forma, ao domínio que o homem quer realizar
sobre o homem, via pelo medo, via pelo domínio das ideias, que sem que
estejam com a rocha, a nosso saber, o Cristo, cometem e já cometeram muitos
enganos e como cegos guiando cegos muitos são os que sofrem por isso.
Tanto entre os espíritos na carne
quanto aos que estão fora dela, a verdade liberta, os equívocos aprisionam ao
sofrimento, pois ao que semeia seja lá o que for por sua vontade e livre arbítrio
é o que recolhera a si em sua trajetória, no correr do tempo escola e o ano
letivo da terra esta por tornar-se outro onde o joio é separado e o que é justo
ficará com os filhos da justiça, o que é puro ficará nas mãos dos puros de coração,
a paz entre os pacificadores que chegam para os corações receptivos...
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli