segunda-feira, 10 de agosto de 2020

40 Antes sem vida...

 


A vida por nossa conta, ao visitar nossa própria história, podemos ser místicos em exagero nos tornando muito imaginativos e pouco sujeitando a razão o que estamos acrescentando em nosso histórico, de todo modo sempre acrescentamos, motivos para sorrir ou nos entristecer com nossas ações e pensamentos. De certo que sempre nos amando, realizamos o máximo em nosso discernimento, e que esse entendimento não seja motivo letárgico em períodos ociosos como se todo bem a nós mesmos e aos nossos semelhantes já tivesse sido realizado por nós.

No estagio presente da humanidade é possível encontrarmos históricos com mais vida, outros ainda nos estágios primitivos da compreensão, é para nós vida quando a consciência desperta sobre si mesma e age em sua liberdade de escolha com sabedoria, doutra forma as viciações, o egoísmo, o orgulho, são aprisionamentos temporais que causam dor. A dor ainda é necessária, visto que sem ela iriamos por caminhos ainda mais tortuosos, ela nos alerta, mas é sim possível existir sem ela.

Isso foi um tanto da tarefa planetária do Cristo Jesus, quer trazer o reino dos céus aos corações dos homens, neste reinado é evidente que os que adentram são aqueles que reconhecem em si mesmos qualidades distintas, humildes e laboriosos sempre presentes em ações que elevam reunindo assim no seu entorno irradiante, energias que interferem positivamente tanto para o prosseguimento de suas tarefas e deveres quanto para beneficiar o meio.

Estar neste reino é experimentar um campo mais pleno de vida, haja vista que as melhores escolhas que fazemos acontecem no quanto amamos, despojados e ativos buscando sem cessar a compreensão daquilo que nos cabe, escolhendo sempre com base no aprendizado absorvido, sem tormentos do orgulho que indica ao que age segundo a bondade que deve salvar o mundo, este reino indicando vida estabelece apenas vigilância e oração como princípio para maiores acertos.

Na vigilância sujeitamos a razão todas as lições de vida acolhendo humildes a vista de que necessitamos em muitas áreas ainda, de conhecimentos específicos e o bem é abundante naquele que vigia suas possíveis ações sem que viole consciências alheias, trazendo via de regra pacificação as situações aflitivas, na oração nos dobramos ao divino e eterno pai rogando sua condução e que entendamos essa condução para que conscientes tenhamos mais vida, vezes, por amigos invisíveis, generosos benfeitores que se aplicam no aconselhamento amoroso.

É evidente que na messe do senhor, este reino tem a orientação sabia e amorosa do Cristo, por esse quadro sujeito a nossa razão, podemos compreender a quantidade de amparo para que o nosso progresso se efetive, nossa consciência acusa pois, que antes do Cristo a limitação era marcante, é como que se não vivêssemos, e o estar era movido pelas necessidades do corpo físico cujo desenlace é comum a todos. A vida, entretanto, neste reino não tem fim!

É no corpo que ajustamos as questões dos méritos, virtudes, como tesouros imperecíveis que agregados ao nosso histórico é como um provimento inesgotável, que acessamos sempre que as circunstancias de coexistência assim exijam, por exemplo, a bondade, o ser bondoso sentimos em suas ações que jamais se esgota sua generosa oferta, é como se mergulhando em si mesmo encontrasse os elementos divinos para justa manifestação desta qualidade de alma.

É por outra conquista que vai somando ao seu histórico visto que bondade é ação de generosa oferta de si mesmo, quanto mais se doa para um caminho de pacificação do outro mais se reúne no imo da própria alma qualidades luminosas. A vida neste reino, portanto é feita de compreensão clarificada quanto aos deveres nas ações e pensamentos. As diretrizes já se encontram postas na essência de todas as almas viventes, afinal todas são um sopro do eterno e nesta ação perfeita em sua consecução o final da história é a plenitude da alma em completa harmonia com a vontade do eterno.

Enquanto vivemos a vida física agregamos valores segundo nossas escolhas, um pensamento de alegria e gratidão pela própria existência clarifica a alma para as realizações do amor, pois um campo de maior lucides se abre diante de si, já que espíritos imortais, não perdemos jamais o nosso histórico de vidas, damos por verdade a continuidade no exercício do perfeito amor, já que para ser perfeito como nosso pai é perfeito necessitamos estar no amor, ser esse amor dentro da criação perfeita de Deus, que criou-nos como espíritos imortais.

Logo, “no princípio era o verbo e o verbo estava com Deus e o verbo era Deus” e no encaminhamento das forças sidéricas o amor diz ao próprio amor “criemos o homem a nossa imagem e semelhança. Temos, pois, em nosso princípio a perfeição divina, tudo o que temos então desde o principio é vida, e veio nos esclarecer o Cristo para que a tenhamos em abundância por hoje e para sempre.

Por hoje na temática é isso

Graça e luz

A paz do Cristo... namaste

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Antonio Carlos Tardivelli