A vida por nossa conta, ao visitar
nossa própria história, podemos ser místicos em exagero nos tornando muito
imaginativos e pouco sujeitando a razão o que estamos acrescentando em nosso histórico, de todo modo sempre acrescentamos, motivos para sorrir ou nos
entristecer com nossas ações e pensamentos. De certo que sempre nos amando,
realizamos o máximo em nosso discernimento, e que esse entendimento não seja
motivo letárgico em períodos ociosos como se todo bem a nós mesmos e aos nossos
semelhantes já tivesse sido realizado por nós.
No estagio presente da humanidade
é possível encontrarmos históricos com mais vida, outros ainda nos estágios primitivos
da compreensão, é para nós vida quando a consciência desperta sobre si mesma e
age em sua liberdade de escolha com sabedoria, doutra forma as viciações, o egoísmo,
o orgulho, são aprisionamentos temporais que causam dor. A dor ainda é necessária, visto que sem ela iriamos por caminhos ainda mais tortuosos, ela nos alerta,
mas é sim possível existir sem ela.
Isso foi um tanto da tarefa planetária
do Cristo Jesus, quer trazer o reino dos céus aos corações dos homens, neste
reinado é evidente que os que adentram são aqueles que reconhecem em si mesmos
qualidades distintas, humildes e laboriosos sempre presentes em ações que
elevam reunindo assim no seu entorno irradiante, energias que interferem
positivamente tanto para o prosseguimento de suas tarefas e deveres quanto para
beneficiar o meio.
Estar neste reino é experimentar
um campo mais pleno de vida, haja vista que as melhores escolhas que fazemos acontecem
no quanto amamos, despojados e ativos buscando sem cessar a compreensão daquilo
que nos cabe, escolhendo sempre com base no aprendizado absorvido, sem tormentos
do orgulho que indica ao que age segundo a bondade que deve salvar o mundo,
este reino indicando vida estabelece apenas vigilância e oração como princípio
para maiores acertos.
Na vigilância sujeitamos a razão
todas as lições de vida acolhendo humildes a vista de que necessitamos em
muitas áreas ainda, de conhecimentos específicos e o bem é abundante naquele
que vigia suas possíveis ações sem que viole consciências alheias, trazendo via
de regra pacificação as situações aflitivas, na oração nos dobramos ao divino e
eterno pai rogando sua condução e que entendamos essa condução para que conscientes
tenhamos mais vida, vezes, por amigos invisíveis, generosos benfeitores que se
aplicam no aconselhamento amoroso.
É evidente que na messe do senhor,
este reino tem a orientação sabia e amorosa do Cristo, por esse quadro sujeito
a nossa razão, podemos compreender a quantidade de amparo para que o nosso
progresso se efetive, nossa consciência acusa pois, que antes do Cristo a limitação
era marcante, é como que se não vivêssemos, e o estar era movido pelas necessidades
do corpo físico cujo desenlace é comum a todos. A vida, entretanto, neste reino
não tem fim!
É no corpo que ajustamos as questões
dos méritos, virtudes, como tesouros imperecíveis que agregados ao nosso histórico
é como um provimento inesgotável, que acessamos sempre que as circunstancias de
coexistência assim exijam, por exemplo, a bondade, o ser bondoso sentimos em
suas ações que jamais se esgota sua generosa oferta, é como se mergulhando em
si mesmo encontrasse os elementos divinos para justa manifestação desta
qualidade de alma.
É por outra conquista que vai
somando ao seu histórico visto que bondade é ação de generosa oferta de si
mesmo, quanto mais se doa para um caminho de pacificação do outro mais se reúne
no imo da própria alma qualidades luminosas. A vida neste reino, portanto é
feita de compreensão clarificada quanto aos deveres nas ações e pensamentos. As
diretrizes já se encontram postas na essência de todas as almas viventes,
afinal todas são um sopro do eterno e nesta ação perfeita em sua consecução o final
da história é a plenitude da alma em completa harmonia com a vontade do eterno.
Enquanto vivemos a vida física agregamos
valores segundo nossas escolhas, um pensamento de alegria e gratidão pela própria
existência clarifica a alma para as realizações do amor, pois um campo de maior
lucides se abre diante de si, já que espíritos imortais, não perdemos jamais o
nosso histórico de vidas, damos por verdade a continuidade no exercício do
perfeito amor, já que para ser perfeito como nosso pai é perfeito necessitamos
estar no amor, ser esse amor dentro da criação perfeita de Deus, que criou-nos
como espíritos imortais.
Logo, “no princípio era o verbo e
o verbo estava com Deus e o verbo era Deus” e no encaminhamento das forças sidéricas
o amor diz ao próprio amor “criemos o homem a nossa imagem e semelhança. Temos,
pois, em nosso princípio a perfeição divina, tudo o que temos então desde o
principio é vida, e veio nos esclarecer o Cristo para que a tenhamos em abundância
por hoje e para sempre.
Por hoje na temática é isso
Graça e luz
A paz do Cristo... namaste
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Antonio Carlos Tardivelli