Não se suponha desde agora, que
seja caminho fácil, no orbe de muitas dores, estar recebendo em meu lugar
sagrado, aqueles aos quais é permitido aproximação. Isso não ocorre em estalar
de dedos, no meu caso tudo começou com um menino sonhador, entre o que se dizia
e o que sentia já percebia interferências importantes. Diante deste quadro já se
passaram mais de 60 anos.
O meu lugar nunca foi comum,
desde cedo grandes questões me foram postas, e sonhador deixava para depois,
pois sonhar era mais ameno, agradável, asserenante, já que os desafios se
apresentavam a todo instante e eu criava com minha mente esses sonhos onde vadiava
feliz.
A vida entretanto, sempre nos
cobra a tarefa a qual viemos, em verdade é preciso disciplinar as faculdades,
assim como fomos aos poucos acomodando a percepção de dia e da noite, no meu
caso as noites recheadas de temores, todo sonhador é muito imaginativo, e os
primeiros contos sentados eu e Paulo no chão rustico, enquanto a avó contava
histórias horripilantes, e para um sonhador sempre acrescenta um conto a outro.
Assim foi tomando corpo ou
melhor, foi amadurecendo o fruto, e cá estamos nós, porque nunca a sós na tarefa
de trazer ao entendimento por algumas prédicas, repetindo as máximas do
cordeiro entre as histórias de vidas, de homens e mulheres de valor. A vida
segue em rumo definido pela condução divina, embora muita vez nos pareça que a
nossa é de criação, laboração, e méritos todos nossos, nosso ego ainda se
encontra forte.
Esse pequeno conto abreviado da
história de um sonhador, cujo único proposito ao se descobrir consciência viva,
sempre foi buscar a proximidade possível com o criador de todas as coisas. Sim porque
é conclusivo, quando se olha com a alma tudo no entorno, a veste renovada que
tomou por empréstimo nossa alma, as luzes e cores do dia o silencio da noite
escura é impossível isso tudo existir sem que exista Deus!
Nos primeiros movimentos da escrita,
o coração dizia no silencio em seus sonhos, “vinde espirito santo” a dar norteio
para a voz que sai de mim e se torna palavras, em quadros muitas vezes, que
atento no silencio me são dados a descrever, nestes primeiros, se insurge a voz
que chamo amiga a questionar, como saberá que é o espirito qual chamas se não te
instruíres para reconhecer virtude, amor ou seus opostos, poderão seu sonhos
ser enganosos?
E assim fui seguindo em sonhos
quais realizo escrevendo, por tutela de amigos, para bem da verdade, santo
somente Deus, portanto todos aqueles criados por ele estão no caminho da
virtude ou dos equívocos, qual os recepciona como eu, não somos seus juízes, pois este já o trazem em si
mesmos, posto que a consciência de ser encerra questionamentos profundos, onde
a proximidade do autor da vida é certa e a distancia que se determina nas escolhas
de vida também o são.
A nós cabe discernir entre um e
outro seguindo o juiz, nossa consciência, mais madura e com mais entendimento e
esse mais se nos acrescenta o condutor de vida, Deus, segundo sua vontade.
A nossa os autores diversos, é
cumpri-la.
“Para bom entendedor meia palavra
basta”.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli