Servidores do Cristo
Eis-me aqui tu me ouves? Então consola
como quem sabe por onde, acesse tudo que te foi dado por empréstimo e em
definitivo se o tornas teu é teu. O mestre ensina o discípulo atento aos
deveres que lhe cabe e quando retamente pensa age e aplica torna seu o que é do
mestre.
Dito isso viajemos.
Pela estrada proposta com a alma
aberta posto que Ele nos vigia para que tragamos no trato da palavra não algo
novo porque dantes já era o que deu a cada ser, mas para que em sentindo o caminho
em nos mesmos, manifestemos a luz já laborada do entendimento, e singremos no
espaço tempo qual enviados dele, amigos dele, à força do amor que sentimos por
ele que no outro possamos despertar para que se lembre
Ele em nós para que não sejamos mais nos mas ele vivo e operante através também de nós ainda tão vacilantes do uso do sagrado que trazemos.
Ele em nós para que não sejamos mais nos mas ele vivo e operante através também de nós ainda tão vacilantes do uso do sagrado que trazemos.
Visitemos o instante, agora, qual
balsamo a nossas almas em nos rebuscando para observar onde nos situamos em sua
divina presença, não que tenhamos que tornar o mundo paraíso já que ele já é por
si mesmo por ser manifesto do Incriado! Sim para perceber nosso estado de estar
no ser mais sagrado, luz que já foi centelha, hoje na busca de nos mesmos a
certeza que o paraíso a ser laborado não esta fora de nos mesmos, e neste
rebuscar sereno em nos encontrando no labor do amor servidores do Cristo nos
tornamos.
Se no contar do tempo
reencontrando almas afins sentimo-nos gratificados pela companhia prazerosa,
porque a alma parece contar nossa historia, ou nos tocando de tal forma no
melhor que temos faz a revivência de passado mais remoto onde por juras de amor
sentido muita vez dividimos o paraíso sem nos sentirmos nele mas estando nele
por momentos fugidios. Porque o contar do tempo do instante precedente muita
vez nos marca profundamente e se não lembramos exatamente fica no ser eterno
as marcas dos nossos sentimentos que são revividos- Tal é o caminho da luz
interna e de nossas sombras.
Ser dignos servidores neste
estagio de estar é convite para reavaliar nossos caminhos, já que nos da a
possibilidade de escolhermos como queremos nos sentir, e nos dando na eterna
vida a possibilidade de manifestar nosso ser dentro das leis eternas que normatizam
tudo no caminho para a ascensão, por justa razão entendemos que assim se dá.
No serviço do Cristo, nos
sentimos amigos da humanidade, não lhe perguntamos para onde nos envia
simplesmente vamos e quando em nos defrontando com as possiblidades de trato
justo de nossa intimidade para conectar com ele, basta pensarmos nele, pois
nele estamos, com ele somos, ele vive em nós!
Trocamos então vivencias, falamos
de nossas experiências no trato da verdade compreendida agora, porque bem
sabemos que caminhar com ele nos eleva a infinitude, ao universo de saberes
quais nos iluminam para ser luz de Deus na terra, nas dimensões onde nos situe,
por afinidade muita vez de nossa vaidades, a laborar nossa consciência na consistência
de auto amor profundo, questionando tudo, nossos procedimentos e sentimentos
que nos impulsionam e nos tornando melhores não pelas palavras, mas pelas ações dentro
da lei de amor nos tornando ele para o outro e Ele para nos mesmos quando damos
conta não somos nos mais que vivemos, ele, bem vivo em nós agindo em nossos
sentimentos nos conduz a trazer ao discernimento que nos acompanhe, o Cristo
dentro, não nas palavras da linguagem que um dia desaparecera na forma, mas
como trouxe ele a si mesmo para nos ser norteio de longo caminho em nos mesmos,
o daremos como céu de dentro, sendo luz dele para preencher nossas sombras
interiores ate o momento em plenitude quando dissermos Eu e ele somos um
Não há mais sublime caminho que
optar pelo estreito que nos eleva a ser ele onde estejamos já que esta em nós,
centelhas do Incriado, conduzidos pelo Cristo a ser o paraiso para que o
ofereçamos pela vista nossa, pelo entendimento do sentimento que eleva a nos mesmos cada vez mais
mergulhados em seu infinito amor, olhemos fora, o trabalho que espera e felizes
nos dedicamos a Ele que esta no outro! Para que desperte enquanto nos mesmos
despertamos!
Servidores como a palavra
definida em si mesma, trata aquele que trabalha por entender do amor divino
enquanto fala, enquanto age e se não perfeitas manifestações ainda agradece o
talho da prova áspera que lapida o que somos, diamante bruto, simples e
ignorantes do imenso amor de Deus por suas criaturas, por ventura laboramos
servindo no possível agora e qual fiel em pequenos tratos não lhe será dado
tarefas maiores?
Veja pela porta da escrita
simplesmente o que trazes agora na tua historia? Já que tudo o que manifestas
vem de ti mesmo? E se não de ti não divides a responsabilidade do que é expressado.
E como escreves na tua vivencia quando falas? Trata o verbo com a beleza da tua
alma ou ofereces suas sombras todas elas somadas, saibas, o que irradias de ti
mesmo é o que te tornas.
Logo se buscas ser servo e
ocultas o amigo para ti mesmo egoicamente estas a plantar para ti mesmo! E quando
da semeadura já que nenhuma das ovelhas se perderá, palavra divina e
verdadeira, desenvolvida nas vivencias de tantos presentes multiplicados por
Deus, tu te tornarás luz imensa mesmo que não queiras ser agora, é indesviável
tua historia tanto quanto a nossa que escrevemos
Pelo amor ou pela dor avanças
rumo ao ceu de dentro para que o Cristo viva em ti e por ti talhe o paraiso a
outras almas quais o busquem, eis o mérito de servir na humildade do lápis que
aceita desprendido de si mesmo ser dele integralmente, não fecha a mente quando
ele age aprende! Chegando a porta dos mundos mais felizes eis que é recebido
alegremente, ali te fotaleces integralmente e estando pronto para a próxima ação
consequente o Cristo de convida, esquece tudo, habite um corpo levando o que
fiz de ti para que outros conduza alegremente, estando em ti te ouvirão os que
tiverem ouvidos de ouvir!
Lerão tua alma e recordarão que também
são meus enviados a tratar os presentes com alegria do dever cumprido retamente
e da doação fraternal e integral de suas vidas presentes para ver nos céus as
almas mais carentes que tao descrentes de si mesmas já se esqueceram que são
filhas do Incriado, que gerou a luz do dia, as estrelas incontáveis nas noites
mais ilumindas quando os olhos que percebem a luz de fora em a descobrindo
dentro dizem prestimosas
Eis que chega a terra luz de
Deus! Eu sou! Tu és! Nos somos o verbo
divino quando com ele nos tornamos um só por nossa escolha, no agir, no pensar,
no talhar do amor cujo pleno entendimento já tenhamos atingido em nos mesmos e
nos dobramos ao Incriado em pensamento de gratidão emitindo a luz desta
gratidão para desatar os nós das almas que deixaram esfriar a fé mesmo diante
da imensidade fora e dentro de si mesmas.
Veja criança amada, que para
servir é preciso aprender a ser a se ver tal qual és sem devaneios mas sim por
inteiro, a quem serves? O Cristo no outro quando transbordante em esperanças
renovadas pelo vosso entendimento. Quando por ter esperança a vista aberta a
distancia de um tempo incontável olhando ao teu passado, percebes, criança o
aprendizado do ontem para ensinar no agora quem busca a luz do Deus altíssimo no
vale das sombras da morte.
Eis que é apropriado dizer:
Ainda que eu *ande pelo vale da sombra da morte, não *temerei mal algum, porque
tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Salmos 23:4
Salmos 23:4
Sim! O senhor é meu pastor! Nada me faltará.
Simão
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Ande – andasse
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Temerei – temeria
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Quem tem olhos de ver que veja.
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Antonio Carlos Tardivelli