Vida além da vida... Nos
animais.
De um e outro qual alimentamos?
Ouça e entenda. Sinta e te
compreendas. Viaje comigo e reconheça por tua vista teu principio. Conclua com
discernimento os campos diversos manifestativos. Do átomo ao anjo em escola
divina, mesmo a terra com tanto primitivismo, e a chamais civilizada, pouco
atentando ao sentido amplo que a palavra sugere enquanto conto de historia do
mais simples ao arcanjo!
Quanto amor tens em ti eu te
proponho justa vista, quanta compaixão? Quando o ardor de vossas paixões e crenças
queimam em sacrifício vossos irmãos menores ou a mesa debruçados destrinchados
para o repasto? Quanto tens de amor de fato?
Eu sou a videira diz o Ungido
qual o ramo que fica qual será arrancado? "Eu
sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em
mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais
fruto ainda.
Viajemos pelo verbo!
O que é vida? Sugiro abrangência no
entendimento com vistas à eternidade.
Não feche a porta que importa posto
que nossa fala é para iniciados, aqueles
que podem ver que vejam, o tempo da poda é todo tempo determinado por Deus, o
tempo de dar fruto é o tempo que Deus oferece não mais não menos, os ramos
somos nós, a videira é o Cristo, para estar nele precisamos oferecer a nos
mesmos a possibilidade da abrangência no nosso entendimento pois nos remete
todo tempo para dentro de nós mesmos .
Quais os frutos da vida para um
homem que se isole em uma ilha? E para o que se sinta e seja uma ilha? Para o
primeiro homem: não reuniu o criador em um só corpo masculino e feminino? Então
não é bom que o homem viva só nem que se torne solitário e vazio, mas que
enriqueça seu espirito como alguém que lapida uma pedra preciosa e bendita
porque Deus poda lapida oferece vida onde antes ela não se manifestava. E
quando faz isso é caminho de instrumentalização, o pai ensina, o filho realiza
o ensino no campo objetivo a si e como contribuição do seu discernimento a instrução
do outro, um dos frutos, para o homem inteligente na terra é o que ele oferece
do labor de sua inteligência!
Quando o olhar vê a terra semeada
o que o olho vê? A planta que germina, o
que a movimenta desde seu principio? O que ela traz no movimento? Vês a planta
e o que não vês da planta? Com que olhos
deve ser a vista no oculto em ti mesmo? Sinta o caminho do verbo que leva a
profundidade em ti mesmo.
Olhemos o homem o que movimentou
seu surgimento não foi algo em semelhança a uma semente? E o que movimenta o
germinar humano eis aqui o que humano e divino o que é visto, tangível,
manifesto físico e o que os olhos não veem.
Admitidos os dois elementos pela
tua razão um material físico e outro intangível a vossa vista um transitório e
um pré-existente já que deu movimento e organizou a forma não sendo a forma mas
estando ligado a ela, não é divino o que não vês com vossos cinco sentidos? Mas
constata em ti mesmo nessa viagem pelo verbo? Como te explicas a ti mesmo?
Ø Se
não há afronta a tua razão qual a razão ainda do alimento carnívoro já que
entendes que algo há de divino nos irmãos menores? Não igual ao teu mas como
principio sim em semelhança!
Voltemos a questão do que é vida?
Com abrangência tudo que se movimenta, dentro e fora de ti mesmo, no micro e no
macro cosmo nas dimensões terrestres e
celestes, nos céus e na terra. Usando de discernimento tudo posso mas
nem tudo me convém.
Quando olhas na terra um dos irmãos menores que comes
o que vês? Precisarias tratar dele como membro da vossa família para perceber
os rudimentos dos sentimentos em seus instintos primários.
E em o realizando no construir do
afeto poderias ver mais que a alegria quando chegas? O procurar-te como seu
provedor? Usa-lo como alimento depois? Terá sobrevida enquanto a tua segue já que
tens no humano algo de divino? Não tem o ser pequeno em semelhança e esse ser
nos rudimentos se perde, como assim se não te perdes de ti mesmo e o levas em
teu sentimento!
Qual é animalesco o ser pequeno
ou o que dele se alimenta? Claro que aqui falamos aos iniciados, da alimentação
carnívora!
Consideremos a poda para que
possamos oferecer mais frutos! Como podaria o senhor da messe se não seres conscientes
de que os frutos qual fala o Ungido não esta para fora de nos mesmos! Pois
trata aqueles que permanecem na videira dando frutos por si mesmos! Veja a misericórdia,
por exemplo, não é fruto de ti mesmo apreendida com o Pai eterno? Mas quando
pequena, tímida, aquietada quase sem ação para torna-la ativa como movimento
para novos frutos como pode ser?
Não oferece o existencial
manifestativo na forma e para além dela para que a ação evolua e torne-se passo adiante na compreensão mais
precisa?
Tudo o que construímos no campo
do nosso discernimento quando para o bem utilizados na instrução do outro te
parece fruto da inteligência que opta por discernir o bem possível a si? Por estar
em e com quem no teu agir, eis a essência eis o fruto de saberes de ti mesmo!
E quando pautamos pelos valores
virtuosos das esferas elevadas para chegar a eles e poder finalmente estar com
eles não precisaremos nós outros atingir o mesmo estagio elevativo de compreensão
precisa?
Então considere a tua vista que
sois um ser espiritual em transitório estagio no campo físico por essa vista os
horizontes são vastos, imensos, e como o Pai é o agricultor que poda aqueles
que estão na Videira, atente para vossas
oportunidades
Como a de hoje.
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Antonio Carlos Tardivelli