O meu cálice
Assim, quem poderá beber do
cálice que eu bebo?
Veja bem filho querido, palavras
quando sem espirito não tem vida terna, e as que foram pronunciadas pelo
Ungido, tem força de vida para além daquilo que se concebe vida. Que
aparentemente começa na infância com nossos acertos e desacertos frente a nossa
inocência do bem e do mal!
É como o livro da vida, qual só o
cordeiro tem acesso, e nós que o escrevemos com nossas escolhas
individualizadas, visto que se tivéssemos acesso ao livro da vida de nossos
semelhantes, quão duros seriam nossos julgamentos, antes de amar julgaríamos!
Neste sentido, o cálice que é
meu, não o que se sorve o liquido em festas como aquela do transformar água em
vinho! Mas aquele individualizado feito de somatória de escolhas felizes e
infelizes, somente a individualidade eterna pode sorver. Sentir-se saciada
quando por justa vista ver amor sendo seiva alimentativa de outras almas rumo à
elevação espiritual!
Percebes filho querido? Quanto do
cálice que é teu e aquele que a consciência primitiva respondeu ao divino
enviado e ele respeitoso aquiesceu, Sim podes tomar do cálice qual me sirvo!
Ele é a verdade não poderia seu manifesto ser menos!
Mas o cálice da crucificação qual
de nós aceitaria no mesmo nível de grandeza e despego ao campo da transitoriedade?
Sejamos justos, nenhum de nós teria tal grandeza de espirito e verdade frente à
existência sempre terna da existência da luz do amor em nós. Porque em Deus
tudo é perfeição desde a criação, que se sinta, e laborando o sentimento se
ilumine, e em se iluminando tenha posse
de si mesmo enquanto labor edificante do amor no campo da manifestação.
O cálice sagrado do amor só quem
adora, louva, agradece ao doador da vida porque tudo dele provem, não foi a luz
do sol gerada por sua divina vontade? Os ciclos do universo em sua imensidade a
perder de conta no infinito se contares por vossos parâmetros de entendimento
do tempo? Este cálice sorvido no correr das oportunidades vividas, hora nas de
acerto construindo o porvir feliz ora deixando a carne sem ter realizado o amor
a contento, e solicitando a fonte de amor ele se lhe renova a oportunidade ate
que tenhas criança, todas as cores e matizes em simbologia do que seja amor.
Sinta o cálice da bondade qual
sorvendo pleno entendimento aplica em vivencias manifestativas do divino amor através
de ti, o cálice da plenitude em consciência que se desenvolve no correr das
oportunidades repetidas, no contato consigo mesmo, primeiro simples e
ignorante, cheio de apegos, depois se dando vida verdadeira que preexistia ao corpo transitório,
sabes tu quando foi que o doador da vida deu-te o sopro criador com certeza não foi no útero que
te gerou!
Sois espirito filho querido, o
corpo é a veste transitória qual se manifesta por empréstimo.
Para que entendas o que trazemos necessária
é a visão para além da forma, rebuscando-se em todos os movimentos do teu próprio
espirito, discernindo na forma o abstrato campo que inserimos ao versar da
linguagem. Saindo da forma para o campo do teu próprio espirito concluirás por
certo, em intuir profundo e belo, que tudo em ti já esta inscrito!
Somos vozes que se derramam sobre
toda carne, entanto nem todos estão com a madureza necessária ao pleno
entendimento, não vislumbras veiculados diversos movimentos de primitivesca violência?
Não estão confusos os que sofrem
e sem entender porque sofrem revoltam-se aprofundando o estagio de dor, para educação
do espirito eterno vezes a dor visita e parece que não termina e enquanto
estagia se sua consciência fosse desperta ela agradeceria, entenderia que a
cura da alma esta em processo progressivo e para o eterno ser esse o porto
buscado em todo presente recebido é a meta a ser alcançada conscientemente cada
vez mais.
Não te dobre a prova mais que o necessário
porque o primeiro movimento de auto cura é o auto perdão, intenso, profundo que
vai além deste mundo enquanto desperta o amor que é, em aprofundados conceitos
sobre si mesmo em plena consciência de que o campo transitório provativo lhe
faculta presentes tantos onde por ter a dor como companheira necessária ao
despertamento, não vê, não sente, senão a própria dor que é de fato um mecanismo que promove a alma
a instancias celestiais quando ela própria se propõe a alcança-las
Desperta, pois alma amiga para o
significado da vida, enquanto jornadeias pelo campo passageiro miríades de
almas ansiosas do teu aconchego te buscam! É um sol de ser na terra
aconchegando almas sofridas muitas vezes, calejadas pelos presentes difíceis que
a si construíram por imprevidência, não da o Criador a vida e ela e nela te
gera as oportunidades de crescimento e aprendizados oportunos dentro convivência
vezes conflituosa?
Se no campo vosso da inconsciência
pudésseis medir a construção divina terias como gratidão a providencia cada ato
cada movimento mesmo os mais doloridos, não é lição tempo nublado agitado e
quando surge radiante a estrela entre as nuvens anunciando a calmaria que se
apresenta depois da tempestade?
E o que retiras desta figura
proposta? A agitação gigantesca muita vez precedendo uma calma que se instala
como se tudo tivesse sido lavado após ela. Como lavarias vossa alma quando
consciente do amor devido a terra intima e como contribuição divina através de
ti, se te omitisses aos deveres em algum tempo e depois diante do doador que é
todo amor te olhasses a ti mesmo avaliando acertos e desacertos não desejaríeis
implorar ao Pai oportunidade de correção em si mesmo diante das perspectivas que
se abrem quando diante da luz onipotente te vês a ti mesmo como profundidade! E
terias dado a ti neste momento de verdade profunda só o sabor adocicado da
felicidade como premio não dividirias no mesmo cálice so teu os necessários ajustes
no amargor em horas difíceis, em líquidos dolorosos mais curativos?
Desejaríeis menos que sorver o cálice
da divida contraída com vossas possibilidades de amar negligenciadas, não desejaria
tua alma diante da luz de Deus ter amado mais, ter servido melhor nos presentes
que te ofereceu?
Olharia para ti mesmo suplicante
por uma nova oportunidade de no templo do corpo transitório abrigar novamente
vossa consciência diante dos labores íntimos necessários nos presentes que te
se lhe apresente repletos de luzes e cores de amores e desamores onde
exercitando a consciência auto avaliativa quando diante da luz imensa, e a
encontrando em si mesmo, diretriz auto imposta diante da fonte do amor, a amar
incondicionalmente realizando o dever que te cabe no sorver o cálice. Sabedor que no movimento aflitivo ao Pai
rogarias e ele presciente de tuas necessidades despertaria no teu presente,
dado por ele, que sois dele, sois amor manifesto na transitoriedade e enquanto
laboras nos presentes de raios e trovoes ou de calmarias engrandecesses mais
ainda nos labores internos o ser celeste adormecido em ti mesmo.
Veja criança por aquilo que te
propomos, o teu cálice deve ser sorvido ate a gota derradeira, e quando
suplicante por sentir-se oprimido, disseres em movimento de duvida assertiva se
queres afasta de mim esse cálice amargo na vida, de tuas entranhas ressurgira o
momento antecedente onde diante de Deus sempre presente te comprometestes a
empreender a jornada presente mesmo antecedendo por misericórdia dele a antevista
do amargor da dor e da paz que poderá ser tua se bem cumprires as disposições gerais
dos deveres que te cabem.
Lembra-te que ser é tudo ter só
se tem de fato o que se é quem sois amigo querido? Voz que clama no deserto? Preparando
o caminho do teu próprio retorno ao abraço festivo e amoroso do Cristo de Deus?
É acaso um pássaro sem alimento, um lírio do campo? Não conhece Deus tuas
necessidades? Porque então vacilas!
Segue em frente em dobradura de adoração
e louvor a fonte da vida tornando a tua tão luminosa quanto consigas porque
Deus te acrescenta derramando de seu espirito sobre o vosso para que em ti
amadureça o discernimento dos elementos espirituais em ti mesmo, vez que, sendo
Ele a fonte de todo amor e como te quer consciente de ti mesmo adorando em
verdade e espirito, te instrumentalizou para ser no mundo referencia de amor,
dentro de tuas possibilidades e não as julgue diminutas por demais já que
trazes tudo inscrito por Ele, para em aceitando incondicionalmente o cálice que
teu espirito se propôs a sorver diante dele, sigas em frente agradecente a gratidão
também te cura!
Ate o dia glorioso que diante
Dele Ele sabe e tu também saibas plenamente
Que sois amor Dele. Nele. Com
Ele!
Onde deu a ti como presente a
outro e a ti mesmo.
Roga sim para que os tempos
aflitivos passem sem deixar de agir nos deveres que te são impostos, porque o filho
obedece ao Pai se não se lhe afaste Dele. Estando Nele e sendo por Ele não vaciles,
lembra-te da figura simbólica que encontras nas leituras, sobre Pedro a rocha
que viu o Mestre divino andando sobre as águas em meio a ventos uivantes e
ondas espumadas por esse agito, És tu Senhor? Se és permita que eu vá a ti e
Ele o permitiu sabendo que Pedro vacilaria e que Ele lá estaria para segurar em
sua mão para que em soçobrando entre as ondas volumosas provativas e intimas, tivesse
por justo amor divino a mão misericordiosa do Cristo a atender-lhe no momento
preciso
Aceita alma querida o cálice do amargor
pois te espera mais a frente o aconchego da paz, imensa paz ela que te deu o
Cristo por ser Dele por Ele ser amor manifesto de Deus a ti e por ti aos teus
que não são teus, te foram emprestados para que lhes transmitisses
Eu sou!
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Antonio Carlos Tardivelli