quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Em alegria o amor!


Na alegria do amor

Se te contasse historia de reencontro onde tudo fosse alegria e festa, certo sentirias no amor que trazes algo belo, que parece ser de tua historia quando recordas, do primeiro beijo do conto onde andavas junto a alguém e ouvias como um cântico para tua alma, outra alma qual te fazia juras. Se fores ao céu em tua procura o amor se torna mais belo ainda e alegria que se duplica, traz em si mesmo ensino do que  podes quando o outro colhe dor e por amor  te educas  que nem tudo podes curar com o teu, mas desde que te proponhas a entender e sentir no que tu possas passa a ser o lenitivo que levara o outro a porta da alegria um dia se não agora. Assim no correr da pena sejamos um!
A letra que vai surgindo sabe Deus de qual alma, que conta o pode sente ora, o que transporta para que tu vejas o que vejas com o que trazes na alma, não existe acaso e ninguém anda só na vida a não ser que escolha ser poeta, esta lida, sim é solitária embora bendita se nos toques a outra alma pela fala da escrita contando historia de tua alegria toque o outro como fosse carinho que gostarias de receber, por farto esse amor parte na direção do outro enquanto fica tornando luz intensa que irradia, por fato já que também no canto solitário do poeta pelo verbo e verso, seu reverso anseia por companhia. Aqui estamos então filho querido!
Duas almas quando os olhos físicos percebem uma a frente de uma maquina, a buscar definição para alegria  do encontro com o amor mais belo, então pintemos nossos quadros minha alma e a tua num  mesmo conto de alegria porque vida que importa trata ela como porta para o infinito do amor que se traga, que se  recebe, no aconchego de uma quase prece porque não ansiado o laurel do reconhecimento, dobrados ao PAI  de toda historia contada com a alma, marcamos encontro na alegria do amor que estamos com a contraparte do amor divino que esta no outro!
Sim amar é estar no canto do outro dividindo verso e prosa sem que outra vista anseie que outra alma que aqui chegue em encontro marcado consigo mesma, se veja um pouco em nós, e então o tipo de amor que conta acrescenta conto de lembrança e somos mais que  dois em mesma força transformativa, do que era no instante passado, do amor que sentimos no instante presente já que a vista ao correr dos presentes se amplia na alma que ama ao infinito que esta posta ao universo juntos irradia amor na alegria do amor!
Amar por toda vida na jura dos amantes, se lhes fosse facultado conhecer do amor em suas nuances, seriam inundados por tanta alegria de encontro com o outro em si mesmo que diria prazeroso somos um neste momento!
E doamos por inteiro o que seja sentimento já desperto e o que dormente esteja eis que o contato de nossas almas o liberam, vamos de mãos dadas (figura alegórica) a caminhar por uma estrada repleta das flores das nossas lembranças, crianças, como que volitando por caminhos imaginados indo as profundidades oceânicas, juntos, Simão e eu abismados constávamos em nos mesmos a divindade do amor festivo de Deus em sua criação perfeita e buscando atingir a perfeição do amar em nos mesmos.
Agora na madureza, quando já estiver partido, que não chorem os que me tenham amado mas festejem porque volto para casa e no baú que leva toda alma sempre as lembranças, posto que te amo criança, que me deste o amor que tinhas porque  chorar se na partida o que  levo é o amor que sinto e porque chorar ja que ficas ainda a espera do reencontro não será de amor nosso futuro conto?
Assim não chores a minha partida,  te levo bem viva, e em meu amor suplico para que entretenhas tua alma em seu mais profundo abrigo que te amo pela eternidade nunca menos, que saudade extrema, nem pouco porque é imenso, quero teu sorriso quando de mim te lembrares como fosse parte de um paraíso distante que se torna presente novamente quando focados em nos dar o que somos no que estamos fizemos nosso melhor.
Ditamos da nossa forma de sentir o estar que amamos posto que só uma parcela deste amor eterno fosse ao momento, o que é o momento diante da eternidade já que amamos para sempre, e sempre revivemos o melhor do amor que temos, quer seja na lembrança quer seja na vivencia ainda crianças em entendimento, onde o amor toma força para compor o todo amor que seremos, esta fadado além de ser eterno ser infinito em sua  perfeição, porque Jesus nos ensinou que podemos ir ao Pai sendo perfeitos como é o Pai  em nós mesmos, sem ser ele mas sendo um com ele!
Por vezes nosso amor pode encantar na forma bruta que o trazemos, crianças ainda em ter pleno entendimento, mas focados na alegria do amor que chega dos céus trazemos aos viajores terrestres como se fosse uma prece então nosso amor se torna alegria e nossa alegria vive em nosso amor.
Pai celeste abrigo do amor em sua perfeição infinita
Nos das o ar para o respiro e nele entreténs nossas almas com belezas
Vezes tristes olhando ao chão tu nos alentas
Com a figura da formiguinha laboriosa ai levantamos a fronte
Compreendendo e vendo toda luz verde cores circundantes
Como fossemos um céu e nele o centro da alegria
Pois retomada a lida de momento a momento pela eternidade
Compreendemos Pai, que existimos no teu amor
E por ser de alegria cada encontro como o momento nosso
Entendemos ser ele teu e contigo pela eternidade
Construindo tudo que nos dás para em nos mesmos sentirmos
Hoje o amor de irmão que nos recebe o pranto
Amanhã o consolo por nossas mãos e fala no mesmo amor de encontro
Não de nosso egoico jeito de perceber que amamos
Mas sim na alegria do amor que nos ensina o tanto infinito que é o teu
E nós por filhos o temos como herança!
Para deixar da vossa luz na terra em alegrias tantas
Que por hora em verso e prosa do teu amor nos fizestes
Poetas.


Simão (Antonio Carlos) 




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Antonio Carlos Tardivelli