Na alegria do amor
Se te contasse historia de
reencontro onde tudo fosse alegria e festa, certo sentirias no amor que trazes
algo belo, que parece ser de tua historia quando recordas, do primeiro beijo do
conto onde andavas junto a alguém e ouvias como um cântico para tua alma, outra
alma qual te fazia juras. Se fores ao céu em tua procura o amor se torna mais
belo ainda e alegria que se duplica, traz em si mesmo ensino do que podes quando o outro colhe dor e por amor te educas que nem tudo podes curar com o teu, mas desde
que te proponhas a entender e sentir no que tu possas passa a ser o lenitivo
que levara o outro a porta da alegria um dia se não agora. Assim no correr da
pena sejamos um!
A letra que vai surgindo sabe
Deus de qual alma, que conta o pode sente ora, o que transporta para que tu
vejas o que vejas com o que trazes na alma, não existe acaso e ninguém anda só
na vida a não ser que escolha ser poeta, esta lida, sim é solitária embora
bendita se nos toques a outra alma pela fala da escrita contando historia de
tua alegria toque o outro como fosse carinho que gostarias de receber, por
farto esse amor parte na direção do outro enquanto fica tornando luz intensa
que irradia, por fato já que também no canto solitário do poeta pelo verbo e
verso, seu reverso anseia por companhia. Aqui estamos então filho querido!
Duas almas quando os olhos físicos
percebem uma a frente de uma maquina, a buscar definição para alegria do encontro com o amor mais belo, então pintemos
nossos quadros minha alma e a tua num
mesmo conto de alegria porque vida que importa trata ela como porta para
o infinito do amor que se traga, que se
recebe, no aconchego de uma quase prece porque não ansiado o laurel do
reconhecimento, dobrados ao PAI de toda
historia contada com a alma, marcamos encontro na alegria do amor que estamos
com a contraparte do amor divino que esta no outro!
Sim amar é estar no canto do
outro dividindo verso e prosa sem que outra vista anseie que outra alma que
aqui chegue em encontro marcado consigo mesma, se veja um pouco em nós, e então
o tipo de amor que conta acrescenta conto de lembrança e somos mais que dois em mesma força transformativa, do que
era no instante passado, do amor que sentimos no instante presente já que a
vista ao correr dos presentes se amplia na alma que ama ao infinito que esta
posta ao universo juntos irradia amor na alegria do amor!
Amar por toda vida na jura dos
amantes, se lhes fosse facultado conhecer do amor em suas nuances, seriam
inundados por tanta alegria de encontro com o outro em si mesmo que diria prazeroso
somos um neste momento!
E doamos por inteiro o que seja
sentimento já desperto e o que dormente esteja eis que o contato de nossas
almas o liberam, vamos de mãos dadas (figura alegórica) a caminhar por uma
estrada repleta das flores das nossas lembranças, crianças, como que volitando
por caminhos imaginados indo as profundidades oceânicas, juntos, Simão e eu abismados
constávamos em nos mesmos a divindade do amor festivo de Deus em sua criação perfeita
e buscando atingir a perfeição do amar em nos mesmos.
Agora na madureza, quando já estiver
partido, que não chorem os que me tenham amado mas festejem porque volto para
casa e no baú que leva toda alma sempre as lembranças, posto que te amo
criança, que me deste o amor que tinhas porque chorar se na partida o que levo é o amor que sinto e porque chorar ja
que ficas ainda a espera do reencontro não será de amor nosso futuro conto?
Assim não chores a minha partida,
te levo bem viva, e em meu amor suplico
para que entretenhas tua alma em seu mais profundo abrigo que te amo pela
eternidade nunca menos, que saudade extrema, nem pouco porque é imenso, quero
teu sorriso quando de mim te lembrares como fosse parte de um paraíso distante
que se torna presente novamente quando focados em nos dar o que somos no que
estamos fizemos nosso melhor.
Ditamos da nossa forma de sentir
o estar que amamos posto que só uma parcela deste amor eterno fosse ao momento,
o que é o momento diante da eternidade já que amamos para sempre, e sempre
revivemos o melhor do amor que temos, quer seja na lembrança quer seja na
vivencia ainda crianças em entendimento, onde o amor toma força para compor o
todo amor que seremos, esta fadado além de ser eterno ser infinito em sua perfeição, porque Jesus nos ensinou que
podemos ir ao Pai sendo perfeitos como é o Pai
em nós mesmos, sem ser ele mas sendo um com ele!
Por vezes nosso amor pode
encantar na forma bruta que o trazemos, crianças ainda em ter pleno
entendimento, mas focados na alegria do amor que chega dos céus trazemos aos
viajores terrestres como se fosse uma prece então nosso amor se torna alegria e
nossa alegria vive em nosso amor.
Pai celeste abrigo do amor em sua
perfeição infinita
Nos das o ar para o respiro e
nele entreténs nossas almas com belezas
Vezes tristes olhando ao chão tu
nos alentas
Com a figura da formiguinha
laboriosa ai levantamos a fronte
Compreendendo e vendo toda luz
verde cores circundantes
Como fossemos um céu e nele o
centro da alegria
Pois retomada a lida de momento a
momento pela eternidade
Compreendemos Pai, que existimos
no teu amor
E por ser de alegria cada
encontro como o momento nosso
Entendemos ser ele teu e contigo
pela eternidade
Construindo tudo que nos dás para
em nos mesmos sentirmos
Hoje o amor de irmão que nos
recebe o pranto
Amanhã o consolo por nossas mãos
e fala no mesmo amor de encontro
Não de nosso egoico jeito de perceber
que amamos
Mas sim na alegria do amor que
nos ensina o tanto infinito que é o teu
E nós por filhos o temos como
herança!
Para deixar da vossa luz na terra
em alegrias tantas
Que por hora em verso e prosa do
teu amor nos fizestes
Poetas.
Simão (Antonio Carlos)
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Antonio Carlos Tardivelli