sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

O que é morrer.


O que fazer quando morrer

Veja bem que aqui tratamos do que seja imperecível vez que  não sabes onde sopra o espirito, ele sopra onde quer, não sabes de onde veio nem para onde vai.
Nossa historia é um conto de alegria, desde o primeiro instante que fomos vida, já que só existe vida quando ligados ao corpo? E a terra reclama sua posse com falência dos sistemas para manutenção da ligação com o físico e não deixamos de ser o que somos.
Vez que sinto que não tive todo acerto que pude eu o quis com tanta convicção e força que apresentei-me a via manifestativa com todo sentimento de amor que levo em mim e tratei meus semelhantes no melhor do meu discernimento.
Deixando a veste que é do pó postei-me a prece em meu mental porque sentia que era isso que minha essência determinava um sentimento profundo de paz então passei a ser, porque sei que ser é medir  minha consciência de mim mesmo ativa e operante, continua avaliando a dimensão divina doutro ponto de vista, abrangendo outras disposições em mim mesmo que foram ao logo das eras sendo talhadas por força de lei sempre justa e perfeita.
Logo para o crente nos céus que seja despertando quando somente espirito, sua consciência se torna lucida quanto a si mesmo, de certo que laborando desapego, torno a vida que antes era retomando o que já houvera constituído em mim mesmo nos labores dos presentes dados por Deus todo tempo.
Para os que se encontram no campo transitório urge que os deveres sejam retamente cumpridos segundo a luz do discernimento que já tenham, e que busquem em si mesmos todo manancial de amor que lhes foi dado durante as eras que já pertencem a Deus em nosso passado.
Dá-nos ele o presente na instancia qual nosso espirito vibre, se já nos embrenhamos no amor sincero a paz é conquista do tempo por que é construção nos mínimos atos  e a paz sentimos irradiando sempre para além de nos mesmos porque o que vive em Deus se faz perfeito como é o Pai de todos nós.
Quando pensante em morrer veja antes de chegar o anjo que desligará do físico o que tu és no que fazes de ti mesmo, pois o juiz mais detalhista que cobra cada ato nesta vida física está em nós é certo isso, não sentes alegrias e culpas no teu passado e não te convida a misericórdia em cada ato a que fiques na alegria de ser filho porque sendo prodigo ao Pai retornas e ele te recebe em festa, chamando a todos e dizendo com imensa alegria. Esse filho estava perdido em se encontrou em si mesmo!
Ou achas que o pai eterno que promove a vida e tantos presentes te daria morte fria sendo ser ausente para sempre de ti mesmo? Seria perfeita a criação se houvesse completo aniquilamento? Posto isso vejamos os dois lados da moeda.
Se te resguardas frente as rudes provas da existência física cultivando a esperança viva oferecida pelo Cristo a todos, entendendo segundo a vibração talhada pelas escolhas que fazem, vez de luz vez de sombra recolhendo os efeitos e lançando no universo outros feitos decorrentes.
Pensamento de luz angustia pelo ter que não tem, pelo ser que pode ser mais além, pelas notas diversas dos sentimentos que surgem a cada presente para que sejam, segundo sinto e entendo caminhar corretamente, luminárias desde a terra ao firmamento  em louvores de gratidão ao provedor da vida que generoso oferece sempre vida! A morte é apenas uma porta qual saída no tempo certo para continuar em outra esfera.
Doutra forma se creditas num vazio mais profundo sem a forma de dizer ao mundo o que sentes no teu intimo quão triste jornada impões a teu espirito!
Se bem filho querido que a misericórdia aos doentes pelos quais veio o Cristo é manancial inesgotável, entanto para estar no céu que ele oferece ao espirito é preciso trilhar o caminho estreito da conversa consigo mesmo reunindo  todos os feitos, e os mal feitos corrigindo.
Veja nesta viagem pelos itens como imagens quais te tocam se o temor do dia teu somente teu te toma de assalto que farás depois do encontro com tua sorte abismado, ah se não houvesse outro instante para que escolhas ir adiante, o que sobraria?
Logo, se queres, abandona o ceticismo e te olhes como espirito! Sabes de onde vens? E onde te levar a porta depois que o ser encarregado te deligue e já sem corpo noutro corpo mais sutil continues a pensar! Eis aqui como assim estou morto?
E já tendo consciência não terás diante de ti teus próprios feitos? Se de luzes irás por certo ter da lei o justo, paz por seres a paz construída em ti mesmo, nos labores dos presentes sendo vida, esperança, lenitivo a quem chore instrução a quem precise labores diversos dos teus saberes doando tudo que amas porque amas simplesmente.
Já que indagas o que fazer depois que morrer e já que ir para estar com teu próprio ser é viver, o que farias agora com teu próximo momento se vendo bater a porta do teu discernimento algo confuso e perdido sem que tenha contentamento em misérias em si mesmo o que faria t eu amor se o tivesses em ti mesmo?
Pleno como quem foi a fonte do divino enviado cultivando em seu intimo todo bom ensinamento, como dele recebeste, nele colhes o que é oportuno, a quem muito foi dado por entendimento do que seja lhe será pedido além da vida que seja presente na lida, amparando e servindo, trabalhando e orando, indo pelo estreito caminho ainda em si mesmo recolhendo tudo que já seja pleno e operando irradiante benefícios, paz, amor, verdade de ti mesmo que sendo perolas preciosas tornas contos, como suaves perfumes que trazendo esperança fales dela como criança, inocente na aplicação do amor que sintas.
Veja amada criança, as palavras quais dedicamos a vossa alma, distribuas como pétalas de além vida para chegar aquele que busca entender a própria lida.
Passar pela porta é indesviável, sentir-se do outro lado que é o mesmo lado não é opção de escolha é lei de eterno alcance as almas felizes que se amaram, irradiantes ao universo em cada seu manifesto.
Preenchas de amor tanto quanto possas e entendas no que sintas tudo aprendas para ser mais além luz onde haja trevas densas, desde ti, corações sejam preenchidos por esperança de quem não espera age enquanto exista, sinta enquanto cante a alegria que só há vida, só há vida no fazer além da vida!

Simão
  



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Antonio Carlos Tardivelli