domingo, 1 de março de 2015

Poetisa 2

Segundo.
Que se conta, mas o que é o tempo?
Na somatória dos anos serão os séculos?
E a terra que abriga nossas almas agora o que tem lá fora sera o calor da misericórdia?
o gélido toque da indiferença largado no vazio pelo pensamento divino?
O que será que tem dentro do ser que conta o tempo realizando historia?
Nos abrigamos no contar dos segundos e as ilusões avultam!
Pensamos ter e quando começamos a gostar do ter o deixamos!
Para onde ira nosso ser no próximo segundo?Nós controlamos nosso futuro?
Importa? Agora é o que temos para o paraíso ou penúria!
Para ao abraço da ventura oferecer como nosso tempo o que trazemos.
Ai nos perguntamos o que temos? Alegria? Construção sadia em nos mesmos?
Ou as viciações mentais e físicas nos deixamos no somar a nossa historia.
Venho aqui de memória a expressar meu pensamento.
Porque mortos segundo o contar do vosso tempo o que somos é o que temos.
Não é diferente do espaço do viajante se olhando para o lado de dentro.
Questionamentos, sublimidades, lembranças dos enganos que por vezes nem foram tantos.
A vida prossegue sua marcha eterna, sempre terna no abraço da oportunidade oferecida.
É escolha nessa vida trazer do esforço do nosso pensamento as construções internas.
Servirmos por vezes como educadores daqueles que por vezes as ilusões se prendem.
Nem sempre ouvidos porque o que nosso enunciado é para a lucides do espirito.
Chega a hora, é agora, que se derrama sobre a terra em oportunidade única ou ultima.
De renovar o campo interno como quem semeia o futuro de  venturas.
Se por duras lutas em vosso meio há disputas pelo poder temporário não vos aprisione a revolta!
Digo-vos deste nosso lado o único poder que importa é o poder  que temos sobre nos mesmos essa é a magia soberana que eleva o ser a estar completo em si mesmo!.
Aos laboriosos  e valentes, crentes mas não  cegos, que analisam o trazemos e com os olhos da alma nos enxergam, vede! 
A vida é um continuo contar de feitos e quando se estagia nos paramos sublimes do amor mais puro, não há condição mais segura que o despertar do ser divino, porque ele passa a ser o mestre de si mesmo.
Eis ai o significado evangélico do lenho seco. Da chama que o Cristo encarnado quis acender!
Aquele que esta pronto para a luz do eterno abrigo, vezes em missão de sacrifício, sem as dimensões do mestre amado, pois menores bem menores o somos dele, e  dependentes de seu amoroso amparo, mas por seu exemplo conseguimos, se chamados para o trabalho de ultimo instante, o salario da vida que vira não distante, nos oferecera a alegria do dever  cumprido. Eis a moeda que utiliza o Cristo!
E por renunciar ao ego seremos amparadores onde a necessidade anime o nosso coração que ama. Porque Deus em nós na contagem dos instantes da vida corpórea ou na erraticidade despojados da veste grosseira, nos permite ver no campo das conquistas dos milênios o que trazemos do amor que nos ofereceu  quando fizemos historia.
E a historia nunca foi nossa, pois Dele todos nos viemos.
Tudo o que temos e trazemos foi construção divina em nós mesmos, então pergunto a ti que chegou ate aqui, o que ofereces a ti mesmo?
Amor ternura aceitação e cura?
Revolta mágoa doença que fere tanto a alma como a carne?
Escolham filhos no construir da historia se querem estar nos céus do Cristo
Ou nas sombras permanecer com vossos egos.
O custo da misericórdia é zero.


Poetisa numero 2

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Antonio Carlos Tardivelli