Embora a vossa vida sendo benção
dos céus a terra um dia e marcado já esta o que da terra a ela voltará e o ser
celeste enfim liberto será atraído pelo campo afim que construiu em si.
Se louvas o divino provedor em
templos suntuosos, por certo uma vez do tempo eterno em templos de luz
irradiante, juntos aos teus pares refluirá de ti o que lhe seja do vosso
contexto espiritual.
Não Curava o Cristo por sua
sublime condição? E já que não temos nós outros ainda essa altura sublime ainda
há muito caminho para nossas almas diante da eternidade.
Herege! Blasfemo! Dirão as mentes
estacionárias entretanto por sua própria voz nos afirma que podemos fazer tudo
o que ele fez e ainda muito mais! Ele mentiu?.
Logo, ainda que distante da condição do
Cristo, um dia, a perder-se de vista na eternidade com sua condução amorosa e
sempre presente, sentiremos em nós a mesma intensidade do amor que cura.
E para onde estendermos as nossas
mãos elas, antes se elevando aos céus engrandecidos filhos do divino pensamento, se estenderão as dores e aflições que se encontre pelo caminho, seja no averno ou
em estações mais elevadas, em puro manifesto da caridade e amor.
Por certo por essa vista que vos
ofereço, a tu que busca vosso recomeço, bom lembrar do ladrão posto ao lado do
crucificado, enquanto um bradava revoltado, o outro na presença do divino Verbo
o sente porque reage em si a essência divina que adormecia na carne transitória,
e ele, o ladrão por seu exemplo de arrependimento puro, e de suplica confiante
aquele que não tinha macula como ele, transporta para além do seu tempo com seu
exemplo, a mutação de muitas almas.
Ora se um que roubou, cometeu
tantos enganos, escolhas infelizes, mas fez ressurgir a aurora da centelha
adormecida e no movimento da alma para além
da vida suplicou ao próprio Cristo a piedade da lembrança quando ele chegasse
ao reino da eterna alegria e paz, foi ação que teve em si reação imediata.
Por isso filho, mesmo alijado dos
céus na carne, e não tendo ainda a sublime elevação na alma, por quanto fales e
proclames a luz divina, não terá por efeito em ti dos corações que toca, quando
suplicares ao chegar a hora de tua morte física, a piedade da lembrança do
divino amigo, não vos dirá também “Ainda hoje estareis comigo no paraíso!”
Que paraíso é esse meu filho
querido se não o louvar com a alma encantada diante da imensidade, da consciência
livre dos pesos do passado, e da ciência que futuro aguarda, luzes e cores do
amor mais puro! Nas paragens sublimes de ser o próprio amor!
Não faças do amor que já tenhas entretanto
degrau para o paraíso enganoso do ego mas leve em ti ele bem vivo como fez o
Cristo exemplificando com sua presença divina após a morte do corpo.
Que a morte não existe!
Então o que se abre ao vosso
discernimento agora diante desta imensidade chamada eternidade de vossa alma
imortal? Quereis para vós a lodosa e escura prisão do egoísmo ou as luzes
sublimes do firmamento onde como fosses ser alado, com asas de luz singrando o
campo do eterno para moradas mais felizes!
“Eis que vos vou preparar lugar,
quando estiver pronto vireis de novo a vós para que onde eu esteja estejais vós
também!”
Eis o que importa, escolher agora
mesmo estar com Ele mesmo que no campo da dor cruciante da prova ou da dor que nos mostre a
proximidade da morte, como o bom ladrão, que sem consciência de para onde seu
ser iria suplica ao Cristo que sente ao lado piedade!
E o amor divinal vos dará pedra
como resposta? Então suporta a prova lutando pela vida porque é isso que
importa. Constrói-se o guerreiro terá e as guerras como campo a vossa espera,
se esse guerreiro entretanto for do Cristo, no pouco que seja, ou que pareça
aos olhos vossos, vosso exemplo pode reiniciar um processo evolutivo em consciências
adormecidas pelo ter.
E o vosso ser, como o filho
prodigo que retorna recebido com festa entre os anjos, ainda assim vosso amor
vos dirá um tanto.
Pai permita que eu volte! São tanto os que sofrem!
Só então compreenderás de fato
que é o divino alento nos charcos que o Cristo vos trouxe.
Angelus
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Antonio Carlos Tardivelli