quinta-feira, 12 de março de 2015

Dia 15 de março.

O dia da paz.
Quando acordo, penso nela ainda não esta completa.
Porque me falta ainda muita estrada? Aprender a sê-la talvez.
Sentir estar nela talvez seja ser ela.
Porque sendo estado de espirito e resultante do que tenho sido, ou tentado.
Acordar em paz precisamente pode ser pensar em amar mais hoje do que ontem.
E esse sentimento que surja feito uma ação interna num primeiro momento.
Por ser poeta torno letra no que tenho. E não vou me programar vou sentir o que quero ser e estar.
Mas posso apagar o que escrevi? Para quem não leu sim para mim que senti não.
Por paz eu sinto então porque nela penso que é existir neste exato momento.
Onde olho para fora da janela, céu encoberto, mas o sol ainda ilumina divina paz! pensada por mim a perder de vista na contagem do tempo.
Embora agora sinta algo que me incomoda, mesmo na dor sinto paz em mim.
Porque o que tenho tentado, trazido, orado, escrito volta-se para mim por ser ação do que trago dentro.
Pois é um exercício de olhar-me em um espelho depois de fixada a imagem de mim mesmo..
Atravesso a película que me reflete o vidro que a recebe e atrás do espelho é o que sou.
Então encontro meu eu verdadeiro, meu mestre, meu roteiro, a paz que sinto e porque a tenho.
Ate porque se ficar fixado no reflexo a cada segundo deixo de ter a mesma imagem.
Então perderia a paz se ficasse no que mostra do presente no espelho. Do passado quando olho para ele eu me lembro.
Pode parecer complicada a vista do que sinto no que tenho, mas por ter sido de procura toda vida que pensava ser vida, era apenas um momento. A vida é o que esta atrás do espelho.
E a paz de um dia pode ser multiplicada se puder olhar no reflexo olho no olho do que trago do que trouxe do que vivi de forma intensa, onde fui verdade, fui tropeço, paguei o preço do acerto e do engano. Restou de saldo a paz que sinto então só então consigo olhar alem do espelho!.
Por vida que hoje entendo, atrás do espelho, o que passou foi ensino de um ciclo bem pequeno, porque se olhar o céu infinito e sua harmoniosa composição, haverá de sentir na imensidade a paz que te traga a verdade na harmoniosa sinfonia que sinta fora de si mesmo.
Por certo se indagará quem sou eu, porque aqui estou neste exato movimento. A vida é assim, movimento constante do ser porque viver será sempre. O passado pode voltar num repente, se já fui poeta de cordel, se já sonhei com a paz e a rebusquei sem nenhum lamento nos acertos e desacertos do caminho num repente digo ou escrevo do que sinto e o que sinto sou!.
Para ter a paz de um dia é aceitar o que se esta agora e promover investimentos no futuro pensando não no agora no meu desejo mas na meta a ser alcançada por minha alma que sempre tenta.
Seria pouco se fosse só um dia, mas um dia é mil anos e mil anos é um dia! E se for minha será apenas uma se dividir com alguém já serão duas. E se dois dividirem serão quatro! imaginem a paz depois que ninguém for capaz de a reservar para si somente.
Então o que tenho atrás do espelho estou trazendo, da paz que sinto, do que dela entendo porque nela penso e o que penso torna ação do pensamento quando o verbo assim dispõe para que sintas meu momento.
Se tiveres entendido que a paz de um dia pode ser multiplicada espalhe a paz que tenha.
E mais a frente quando ninguém mais te ver nem tu no reflexo do espelho, estarás ainda assim frente a frente consigo mesmo.
Então seja feito de paz dia 15 Brasileiros.
“Eu vos deixo a paz eu vos dou a minha paz”

Apenas um poeta olhando através do espelho.
Com a vista do Cristo que vive em mim pois não sou mais eu vivo mas sim Ele.


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Antonio Carlos Tardivelli