terça-feira, 10 de março de 2015

Irmã Caridade 2

Relicário de amor.
Quando se fez luz, o primeiro olhar no sentir foi da imensidade
Porque já existia desde sempre o pensamento divino moldando o universo infinito.
E reservou no amor que é fases de luzes e maravilhas a criação do ser a sua imagem e semelhança.
Simples e ignorantes nos primeiros estágios e deslumbrados!
Frente a si mesmo no encontro com a vida e suas sublimes lições.
Uns se adiantaram no aprendizado e tornaram a veste como operários do amor divino.
Repetindo por suas potencialidades despertas o que o pai lhes tocava por dentro e responderam sim.
Dez foram os mandamentos.
E aceitada a aliança feita, por pouco tempo, inserindo ideias rituais morticínios.
De sombras se recobre o relicário, porém o amor eterno movimenta forças transformadoras.
De dentro a chama divina sempre reclama postura nova escolha diferente fora da ficção da ilusão do que passa.
Passageiros nos fez a luz divina no universo físico nos emprestando um corpo.
Que depois de um tempo envelhece, morre, e o relicário de luz ou sombras em si revivesce.
Porém as  sombras por mais densas que se tornem em torno da essência rompe-se e recomeça em jornadas repetidas para a ascensão a que se destina.
Relicário de amor da bondade divina a alma jornadeia por diversas fases e escolhe estar entre as luzes do amor mais puro onde se lhe descortina a imensidade do amor divino, ou se aprisiona nas eras dos enganos, nas trevas do ódio e do desencanto com a própria vida.
Por benção dos céus a dor visita a terra dos passageiros ingratos, rebeldes, ociosos, e transborda a forma como meio de tornar a terra uma benção divina aqueles ditos mansos que a verdade rebuscam em seu próprio ser, recordando o Cristo, sublimado amor, relicário divino posto por sua sublime vontade a impulsionar a humana idade.
Então se choras agora em momento que sua alma se transforma de silenciosa em falante dos céus que tenha e já traga no entendimento, não sois o relicário divino aos pequeninos?
Não depositas confiança onde a falta de paz impere? E tua alma que recebeu a luz do primeiro momento onde o Pai disse haja luz e teus olhos a viram. So não tinhas a consciência que trazes hoje do divino acervo em ti mesmo.
Se entanto se  sombras te encobrem o entendimento, não se arme da revolta da desilusão da magoa do julgar que é culpa de outro ser fora de ti o que recolhes porque semeaste um dia. Retoma a esperança de quem confia e segue em frente sempre. A cada raiar de um novo dia.
E quando a luz te for dada além da vida e constatares que ainda tens a juntar em tua alma relicário do divino amor, persiste, a jornada é eterna e sempre acima, ate atingires as esferas angelicais onde sendo tu amor no mais alto grau com outros dividiras tarefas mas amplas.
Porque o amor para ser divino age, no campo agreste ou livre já em sua intimidade. E por assim se eleva sempre e  sempre por toda a eternidade
Aos retardatários,a bondade ainda e a misericórdia assiste e nas  existências tantas que a vida insista ainda despertará, mesmo que em  recomeço, do ponto mais primitivo tenha que retomar a lida, da centelha que deve por sua conquista se elevar aos céus depois amar sem conta pela eterna vida.
Age agora enquanto é dia e se a sombra do tumulo vos faz tremer, ouça a voz deste ser que te incita espirito de verdade se assim possas ver com tua luz interna e que te acompanhará como foi predito pelo divino amigo, ate que estejas junto dele no paraíso.
Concorras para a paz na terra por seu arbítrio. Tornarás relicário divino reservando em si perfumes celestiais, que acalmam, atenuam a prova mais difícil, consolam os aflitos na sua impermanência e se valorizando a oportuna idade nesta humana idade, aos céus, onde estejas será vosso alento.


Irmã Caridade

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Antonio Carlos Tardivelli