segunda-feira, 16 de março de 2015

Entre lagrimas.


Entre as lagrimas.
No encontro da vida verdadeira água pura me rolava pela face
Não de dor, mas de contentamento, pois na miséria extrema vivia na carne.
De pronto um ser de luz cintilante do ponto onde me desligava do corpo me recebe
E aos pares em campos verdejantes revi almas queridas antigos afetos!
Quanta alegria ao olhar para mim mesmo, pois dos farrapos me livrara!
Do peso enorme que me tomava o peito em exaustiva provação e colheita redimitiva.
estava livre, mas ainda não pronto para compreensão precisa
Depois de lustros a perder de vista fui alcançando o reequilíbrio para um auto reconhecimento profundo.
Por vezes, encarnamos por missão divina em trajes ultrajantes para o conceito humanitário, mas as almas que despertaram ao contato com minhas pobres condições, e se movimentaram para o prato de sopa quente, em noites frias, minha eterna gratidão.
Sei que modesta é minha contribuição por essa escrita, mas dizem os mais elevados que me conduziram ate aqui, que todo depoimento de amor nos movimentos transformativos da terra, será como balsamo fluindo dos céus, porque ele esta dentro!
Se a vossa força for tamanha que a curso das maiores dificuldades mantiveres a esperança fincada na certeza que o Cristo vos oferece, vencerás no plano agreste sem  os negrumes da revolta que por seu peso arrasta as regiões sombrias construídas pelo ego.
Então, ao desligar-se do que é impermanente verás em teu presente quanto vale um coração sincero e submisso as provas inevitáveis da existência corpórea. Não fosse assim porque haveria o divino condutor de tornar-se tangível depois de ser crucificado e morto?
Ele o sabe coração que anseia pelas luminárias divinas a espalhar pela terra seja como a luz que te guia protetora amiga desde os primeiros versos. Honra teu desiderato como um dever sagrado, e anuncia a quem queira ouvir pelo ler e ver as imagens que aprisionas.
Os mais lúcidos dirão enfim os céus existem! Os mais oprimidos se sentirão reconfortados frente as próprias provas, os duros de coração  te dirão dementado! Mas que importa todos passarão pela mesma porta e após ela verão mais lúcidos ou ainda prisioneiros das obras que cultivaram em si, que a vida além da vida oferece misericórdia sublime.
Quando no aflorar das sinceras lagrimas de quem reconhece seu próprio engano suplicante pede aos céus do divino pensamento misericórdia. E aqueles que venceram junto do cordeiro com sincero e devotado amor as de felicidade e louvor.
Que a paz também seja nossa, aqui e agora sem nunca mais precisarmos da dor como mestra de luz para encontrar por fim, ou principio de tudo, Jesus.


Candido.

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Antonio Carlos Tardivelli