Constância
Vede a paz onde a confusão impere porque a luz sempre
preenche o que a escuridão tenta cercear.
Não rogues por tua vida passageira rogues antes por toda dor
e desamor que povoa as mentes infantis.
Pela constância do vosso ser na direção sublime maior será a
luz reinante por entre as pedras do caminho. Se te atirarem pedras não vos
revolte, quantas vezes não te armaste delas para demonstrar insano movimento de
onde estavas em plena ou parcial ignorância.
Isso porque ninguém pode se destacar em virtudes excelsas na
terra sem que tenha sido outrora por própria infeliz escolha instrumentação das
sombras interiores.
Aprende a conhecer-te pois o amor encarnou na terra, no
Cristo imolado para que despertes!
Escolha agora com constante amor o que o amor vos chame, se
vos toca a dor das regiões umbralinas desloca teu espirito em caridade para
onde a dor esteja. Ao sucumbir na cruz, entre os anjos que o assistiam um o anjo da caridade se
apressa a ouvir seu balbucio.
Ele diz: Vais socorrer Judas, pois ele acaba de se suicidar!
Tu com tua alma podeis socorrer a dor se amor tiveres em
quantidade certa.
Por quantas vidas vos tornaste noite densa e agora por vossa
escolha na dor que colhes, tua alma se diviniza aos paramos da luz sublime da
esperança sempre renovada em ti mesmo.
Quem sentir vossa constância, irmão de fé de toda crença,
porque a divina presença não escolheu templo, mas deu e da do seu amor a todos.
Ora junto aos que oram peça junto aos que pedem ao divino provedor da vida
misericórdia, e torna pelo verbo, a esperança viva na tua vida agora.
Não te demores nas aquisições passageiras, antes guardes no
vosso coração perispiritual, corpo celeste que vos anima o espirito na viagem
agreste, a fé que reconstrói o animo abatido
Por hora passageiro na grande mãe terra.
Seja a força da esperança ao ruído dos canhões da intolerância, faça tua aquela voz que vos educa e consola enquanto distribui por graça o que por graça recebes. A voz
do espirito de verdade que te ama e que te seguirá milênios a perder de vista,
por todas as eras onde vosso amor insista.
A espalhar os odores da tua alma as mais aflitas que a vossa.
Constancia.
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Antonio Carlos Tardivelli