sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Sacrifício e alegria?


Preparando um chá para desintoxicar de medicação alopática
Senti compaixão pela plantinha que iria ser colocada na água fervente.
E quanta vida recebemos sem entender o exemplo sacrificial do reino vegetal.
Exagero dirão muitos! Compaixão pelo verde? Nos não o temos?
Sim não o temos, desmatamos ou melhor matamos o verde das florestas
Ah então o que nos resta no deserto de nossas inconsequências?
Ver o lenho seco queimar em fogo brando, colhendo pranto e arrependimento
Mas a vida que permite renovação em todo espaço infinito
Por certo prevendo a imprevidência dos filhos de sua criação
Promove nos estágios superiores da consciência cosmológica
Períodos de vista do deserto que se torna, depois renova a força do que ainda esteja em semente.
Não vos toca a compaixão? Então esta dormente!
Não vos dita que o que plantas e se descuidas o que colhes?
Ah ventura de ver além do que vista cobre, pois de almas nobres também a terra esta povoada
E por certo bem guardadas as sementes do amor mais puro e germinadas
Na alma que contamina outras pela compaixão sentida! Pelos irmãos menores em trato de mesas horrendas. Onde os inocentes jazem assados em sacrifício diário.
E depois por certo quando a compreensão por fim chega ao principio inteligente na terra.
Que não tardia seja a escolha pela preservação da vida vegetal que todos os dias em humildade se coloca como alimento que lhes restaura as forças, para que por fim num recomeço da eterna vida, em paragens sublimadas, recolhas as sementes no divino pensamento, e as plantes sobre a terra que cultives dentro.
Então talvez recordes desta aparente e simplória prosa, já que não sou um dos  dez, mas como acompanho tudo e aprendo, e não sou só eu neste aprendizado, recolho as perolas do vosso pensamento, e me misturo a vossa compaixão.
Entretanto vos recordo que o verde que se sacrifica por vos como remédio é compaixão divina pelas dores porque passas. Então te renova na esperança de um dia nos jardins celestes, encontrares face a face com teu Mestre.
E agradeceres pelo verde simplesmente e pelo Evangelho que colocou tão profundamente em nossas almas, que num repente as palavras surgem agradencentes pela misericórdia e compaixão sempre presentes.
No meu caso, um ressurgir a um campo novo, de pensamento puro, transmissão telepática entre dois estágios de ser.
Vivo e morto.
Ou seja, vivo desde a espiritualidade e morto para o campo da transitoriedade, compondo por esse instrumento, inspirando minhas verdades de agora.
De agora, porque muito já aprendi com os mais elevados que me trazem aqui, só para vos informar, que perdi só a veste, mas não a vida que permanece ativa sempre renovando a esperança todo dia.

Espirito da natureza.


Da corrente de Maria de Nazaré

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Antonio Carlos Tardivelli