Preparando um chá para desintoxicar de medicação alopática
Senti compaixão pela plantinha que iria ser colocada na água
fervente.
E quanta vida recebemos sem entender o exemplo sacrificial
do reino vegetal.
Exagero dirão muitos! Compaixão pelo verde? Nos não o temos?
Sim não o temos, desmatamos ou melhor matamos o verde das
florestas
Ah então o que nos resta no deserto de nossas inconsequências?
Ver o lenho seco queimar em fogo brando, colhendo pranto e
arrependimento
Mas a vida que permite renovação em todo espaço infinito
Por certo prevendo a imprevidência dos filhos de sua criação
Promove nos estágios superiores da consciência cosmológica
Períodos de vista do deserto que se torna, depois renova a
força do que ainda esteja em semente.
Não vos toca a compaixão? Então esta dormente!
Não vos dita que o que plantas e se descuidas o que colhes?
Ah ventura de ver além do que vista cobre, pois de almas
nobres também a terra esta povoada
E por certo bem guardadas as sementes do amor mais puro e
germinadas
Na alma que contamina outras pela compaixão sentida! Pelos irmãos
menores em trato de mesas horrendas. Onde os inocentes jazem assados em sacrifício
diário.
E depois por certo quando a compreensão por fim chega ao
principio inteligente na terra.
Que não tardia seja a escolha pela preservação da vida
vegetal que todos os dias em humildade se coloca como alimento que lhes
restaura as forças, para que por fim num recomeço da eterna vida, em paragens
sublimadas, recolhas as sementes no divino pensamento, e as plantes sobre a
terra que cultives dentro.
Então talvez recordes desta aparente e simplória prosa, já que
não sou um dos dez, mas como acompanho
tudo e aprendo, e não sou só eu neste aprendizado, recolho as perolas do vosso
pensamento, e me misturo a vossa compaixão.
Entretanto vos recordo que o verde que se sacrifica por vos
como remédio é compaixão divina pelas dores porque passas. Então te renova na
esperança de um dia nos jardins celestes, encontrares face a face com teu
Mestre.
E agradeceres pelo verde simplesmente e pelo Evangelho que colocou
tão profundamente em nossas almas, que num repente as palavras surgem
agradencentes pela misericórdia e compaixão sempre presentes.
No meu caso, um ressurgir a um campo novo, de pensamento
puro, transmissão telepática entre dois estágios de ser.
Vivo e morto.
Ou seja, vivo desde a espiritualidade e morto para o campo
da transitoriedade, compondo por esse instrumento, inspirando minhas verdades de
agora.
De agora, porque muito já aprendi com os mais elevados que me
trazem aqui, só para vos informar, que perdi só a veste, mas não a vida que
permanece ativa sempre renovando a esperança todo dia.
Espirito da natureza.
Da corrente de Maria de Nazaré
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Antonio Carlos Tardivelli