sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Qual é a cor da rosa?

A liberdade do mundo.
E a verdade que oferece o Cristo, tem distancia de toque.
De toque porque não existe a morte, só o medo dela que assombra às vezes.
Mas todos têm seus medos suas incertezas suas verdades inteiras ou meias.
O que cabe então diante deste quadro?
Já que a liberdade neste mundo esta restrita ao movimento do corpo e a mente?
Quem pode limitar seus voos? Quem pode dizer dos mundos que visita?
Ser poema, prosa, conto; então parece ser meu canto de liberdade sem final ou meio?.
Haverá alma que me entenda? Se importe e me tenha por sua livre escolha por sua alma gêmea?
Como folha que seja que lhe diga verdades inteiras ou meias?.
Quando penso na que Ele me oferece sem pedir a não ser que eu seja
Uma espécie de arauto de algo que eu sinta e tenha e queira oferecer sem pedir retorno.
Mas às vezes Pai, me bate uma incerteza na solidão desta pena que verdade eu tenha embora saiba que verdade eu seja.
Que o canto de minha alma nem ela tenha, nem meia nem inteira, mas ah! como me sinto vivo!.
Tentando ser racional o que é liberdade para mim? Ja encontraram algum poeta com racionalidade me apresentem, quero ser ainda o que não sou para poder dizer que fui!
Se não for o que estou aqui, ficar aqui vendo essas letrinhas surgirem como se de um passe de verdades que traga inteiras em mim, porque estou assim na metade de mim que ama inteira toda liberdade que tenha meia.
A magica da liberdade é ser o que se queira ser, é conhecer ate por onde pode ir sem ir, querência de um bem se tem sem ter, por meia verdade que seja.
Nem tem coerência hoje esses quadros meio que confusos e cheios de vazios. Ocupa-os com tua mente ou teu coração para que se torne então um conto de alegria ou tristeza pois se não temos uma temos outra não da para ficar no meio, ou livres ou prisioneiros.
Como se um novo rumo devesse ser trilhado, e por ser íngreme o monte e minha alma se achar cansada, trago a pena o que a pena traça. Sem pensar, sem logica,sem religião, sem raciocínio pautado em sistemas apenas a deixando correr como se minha alma só fale enquanto for livre e serena..
O que tem do Cristo nisto tudo? A ortodoxia me dirá demente, mas por hora que religação é sincera e verdadeira? Quem constrói no templo que importa a porta da verdade que se abra inteira? O que existe que Dele não tenha? O pensar, o gerar, o criar, o ser luz, o mar, o amar de verdade, aquele que traz paz quietude, asserena cura, a arte de pintar quadros que almas sensíveis retenham !
Não há preferencia para os enganos asfixiantes da matéria densa? Do supor-se livre ate que surja diante de si uma folha como essa onde uma alma prisioneira faz sua escolha de estar livre enquanto o que pinta em seus quadros são gemidos roucos, um tanto loucos?.
O nome sagrado, o mais sagrado para mim, me trouxe aqui e em brevidade me tomara de novo para si, o tempo quântico do  pode ser  amanha ou no milênio seguinte não é necessariamente agora. Mas o instante de ser livre é!
Ou será  apenas jogo palavras que se põe para fora enquanto a alma chora? Com as meias verdades que eu tenha, com as inteiras que eu tente ou inveje.
Por inteiro que as sinta. Mas hoje me sinto um pouco mais  livre já que a lembrança me aprisiona? E se ela não se for quando poderei  de novo rodar meu sonho de ser livre.
Já que a pena me confina nestas grades de verso e prosa...

Qual é a cor da rosa?


Antonio Carlos Tardivelli.

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Antonio Carlos Tardivelli