Dez poetas.
Dispostos diante da vida vamos tornando tempestade calmaria
Regando corações com saudade de lembranças da felicidade
Porque tudo o que se tem do outro é o sorriso por lembrança
Daquele momento vivido onde por efeito de nossa ação ele aconteceu.
E em dez contos de alegria vamos então compor juntos saudade
e alegria.
Sem que a força do amor tenha nada pode que amar sinta
Porque a conta que soma se da não toma nem tem posse
E pena que escrever apenas conta quando não se viva.
E se for por dez ou vinte anos que sobreviva
Não será por pena levar-te tanto sem ter teu encanto?
Melhor esquecer então a alegria? Deixar-me triste sem
amar-me na própria vida
Ah que tenho que contar-te agora do sonho que tive a
noitinha.
La estava eu falando com papai por uma espécie de internet
Eu lia o que ele pensava e via onde ele estava não sei como,
todo sonho deve ser louco.
Ai no amor que sinto por ele quis dizer alguma coisa mas não
era comigo que falava
Como nesta net que se fala não se vê o outro pensei, vou
responder como se fosse outro.
Ai conversando fui descobrindo como ele se sentia e mudei de
sonho.
Depois ao acordar fiquei pensando em pensar no conto que
contaria do meu sonho.
Sonho, é meu desejo, que como tantos que de mim partiram
primeiro
Que esteja num campo florido sentado em alguma pedra com
água misturada ao café
Jogando um palito de fosforo aceso para ver a figura que se
forma para então jogar no bicho.
Nunca ganhou, mas me dava alegria ver a fé que ele tinha
interpretando seus próprios sonhos.
Ensinou-me honra honestidade generosidade era assim que eu o
via e sentia puro amor e alegria.
Se dez poetas vão aparecer do além não sei, sei que sou um e
gosto de alegria de poetas de poesia.
Embora todas as que sinta nesta vida foram as que tentei
pintar em quadros nem sempre com a cor mais bela pois não a tinha.
Em verso ou prosa. Se vierem poetas redivivos digo, sejam
bem vindos.
Estou aqui a espera.
Antonio Carlos Tardivelli
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