Enquanto se busca morada que no corpo nos parece
imperioso é medir o alcance da existência.
Pelo olhar o trânsito, a morte recolhe,
as folhas caídas ou o fruto amadurecido.
No olhar a natureza então que a morte seja
algo que transporta a ciência de ser
Um sopro quando se conta tempo
Quando não contado o tempo parece inércia
onde a individualidade quer ficar na ignorância
A dor visita entanto para que a casca dura seja rompida
E da semente divina ressurgente, a esperança.
Com alguém que identifica sua íntima natureza
posso estar o que escolho agora
ser um sopro que pensa no eterno.
Essa contagem vou reunindo feitos
que por definição penso talhar na forma
nas expressões de vida que creio ser
enquanto exatas leis definem o que sou.
Uma voz que clama no deserto
como se fosse solitária
entanto ao ferir o tímpano ninguém esquece
Quando a palavra é dita se não esconde seu tesouro
promove o espírito de alegria em si para o outro
Sendo uma constante de ser para ater para dar
ama tanto quanto entenda amar.
Assim de um ponto de partida encontra pouso
de ser lembrança repetida para ser ensino edificante
ou indiferença para que no futuro sinta seus efeitos.
No contar do tempo se soma ao histórico
ciência de si por justa consciência,
onde haja erro e acerto e um como se convivente com outro
movimenta para que a somatória seja beneficio
Há temores de certo quais se fixa
a espera, há encontro que se mire
de um extremo a outro que se esteja.
Em face do verso que surge como poeta fosse
sem rima por minha preferência por prosa
De alma para alma como agora
a quem leia, há quem escreve ou dita
Assim surge o assombro, como assim?
são duas almas? três ou muitas testemunhas
fica assim quem escreve para o que sente a si
Pax e lux
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Antonio Carlos Tardivelli