Se fosse contar história teria que me visitar os feitos, e a todos com discernimento o ajuste necessário, nos parece, que o bem de hoje nos retorna em futuro próspero em valores adquiridos, não somente àqueles do trânsito, muito por aqueles que por efeito construtivo medimos com discernimento, dentro do campo das nossas necessidades evolutivas, de certo que o acerto mesmo pequeno nos trata na realidade do que somos no que estamos, isso é alentador pois fica identificada como uma tendência ascensiva, sentimos do nosso histórico todo efeito do bem realizado.
Por definição que se possa ter, o bem é toda ação dentro de uma lei natural, que nos impele a frente com mais leveza de espírito, já que toda ação tem seu efeito em nós mesmos, essa disposição íntima de nossa natureza, toda ela espiritual, faz com que a antevisão de futuro se apresente diante de nós, a princípio a sentimos, como uma íntima alegria que nos ocupa por tempo aparentemente limitado, porém fica na lembrança e esta emoldurada pela alegria que provoca uma ação nossa boa, a partir deste intimo conteudo, cujo efeito não se perde, se apresenta sempre e seu primeiro momento é uma espécie de movimento de equilíbrio na alegria em nós mesmos sempre revivido.
O consolo verdadeiro se dá pela ciência, de que ontem fomos muito aprendizes e hoje já reunimos mesmo que pouco na nossa história, as ações que por justa vista nos enobrecem, nada complicada a análise de nossos feitos bem feitos, basta ligarmos as lembranças relativas às convivências para dimensionar nosso sentimento de alegria pois, existindo dentro do alcance das leis naturais da vida, sentimentos num crescente que nos impele mais à frente e mais acima nos ocupam, a partir do ponto em nós que é como se reunirmos uma pequena quantidade de posse, e essa acompanhando um desejo de mais serviço no bem, não como uma busca de recompensas sim vivência dos tesouros pouco a pouco reunidos em nós mesmos.
Da inteligência ativos nas ponderações e análises, tiramos os efeitos nos mais clarificados entendimentos, dela surgem feitos nobres pois para assistir a nós e ao outro no campo fraternal, há que se desenvolver o entendimento de nosso patamar e o do outro, na auto aceitação de que, como já não estamos mais no ponto de partida, já que de muitas lembranças que afloram desde o consciente e do inconsciente, no primeiro é todo bem que se aplica nosso espirito, utilizando da inteligencia analitica no presente, naquilo que podemos realizar sem que seja interferência do nosso ego, cujo domínio em análise, já atingimos, aceitando o outro como ele está no momento, pois nos parece muito verdadeira a afirmativa de Jheosua, com a mesma medida que medirdes sereis vós também medidos. Ou seja pela nossa prorpria régua, que bem podemos nominar consciencia.
Assim retiramos de uma vista do presente junto ao futuro, ligada ao entendimento do nosso passado que ressurge por efeito de nosso inconsciente, naqueles momentos onde retirando bons procedimentos do bom tesouro do nosso coração, capacitados por agir intuitivamente, por inspiro momentâneo, como que adquirissemos uma espécie de espiritualizada lucidez, para as ações mais produtivas e edificantes de nós mesmos, vez que o que no bem se aplica com as faculdades de alma, a lucidez se alcança de tal forma, que os arquivos reservados das vivências mais antigas em acertos, como se tivéssemos já vivido muitas vidas em experiências diversas, a intuição como faculdade age, com base neste auto entesouramento, de mais acertos somamos a alegria da renovação de nossos valores conceituais.
Podemos assim gerar no nosso entorno um ponto de luz mesmo nos momentos mais angustiosos, onde dentro da lei natural surgem efeitos indesviáveis, vezes no coletivo como vemos muitas vezes nos noticiários que nos são apresentados, guerras, inundações, pestilências que atingem grande número de nossos semelhantes, fosse a vida tão breve do templo corpo, a única oportunidade realizativa, por certo que não se explicaria os gênios dentro da humanidade, nem aqueles, aparentemente os mais infelizes com limitações físicas diversas, haveria espaço no supremo amor do eterno, para ter dado a alguns espíritos criados por ele, privilégios enquanto a muitos a dor e o sofrimento?
De certo que pensando no supremo amor do pai, tanto a dor como o próprio amor são escolas educativas, onde na prática os espíritos adquirem histórico realizativo, e por esses, responsável pelos efeitos, recolhem em si mesmos renovadas lições dentro do fluxo contínuo da vida, doutra forma seria vazia de substância a afirmativa do Jheosua, rogarei ao pai que vos envie outro consolador, deixando intrínseco, que ele mesmo é além de professor e amigo, um consolador primeiro, para que outro viesse a seu pedido.
O espírito de verdade, que nos acompanha até a consumação dos séculos, como Jheosua afirma, portanto, já dimensionando a temporariedade do templo corpo bem curta com nossa inteligência , visitando em análise a eternidade física natural, pois na natureza física como foi dito, nada se perde tudo se transforma, assim, essa consumação dos séculos nos parece de natureza a repetir as experiências de convivência, no corpo e fora dele, até atingirmos o ponto máximo onde seremos confundidos todos, como seres amor, sendo um só com nosso criador.
Que o espírito de verdade se apresente então por intuição, clarificando-nos no que estamos e somos.
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli