quarta-feira, 8 de maio de 2024

13 pela nossa regua


 



Se talvez o coração peça coragem, em qual se detenha,

de certo que o amor abundante surgirá desde ele,

visto que amar é fácil qual te ame, a própria palavra define,

a todos entretanto igualmente, a vitória é sobre o ego


Temos tendências aflitivas onde julgamos pela nossa régua

depois os efeitos são sentidos, porque o outro é a nossa semelhança

sente, às vezes pensa no que sente, olhando para fora 

e a nossa régua é inexata, muitas das vezes


Se até no verso nos equivocamos

que dirá pensar que o outro deve ser como pensamos.

O real é uma dinâmica onde nós medimos a nós mesmos

e aceitamos o outro como este esteja


Quando nos tratamos na aceitação

existem os frutos da amizade construtiva

podemos pensar no que damos 

melhor pensar no que somos


Se damos atenção e cuidados a planta floresce,

na vida existem os frutos da convivência fraterna.

Damos sem pensar receber, mas nos retorna

quando o outro quanto acolha o amigo que somos


É como um caminho onde a beirada espalhamos sementes

repetimos a mesma passagem de estar amigo sempre

De repente as flores surgem das sementes

e o caminho fica para todo sempre florido


Mesmo que a distância quando não mais estamos lado a lado

as lembranças ficam motivando os próximos passos

sem se importar em ter como respaldo

temos posse de nós mesmos determinados


E fazemos versos ansiando novos amigos

lendo nossa alma leia-se a tua 

Na rua, na praça, no lar que te abriga

falamos por nossa régua, analisas pela tua


Pax e lux


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Antonio Carlos Tardivelli