Pensando no propósito da existência, tendo concluído que tudo tem origem em divina providência, majestosa e bela se torna á nossa vista a criação de todas as coisas, extremamente complexas, nada simples como um professor afirmou (Enéias) e na lógica de sua construção mental, em louvor ao criador, pois quando se dita uma verdade deste, se torna uma espécie de louvor do nosso espírito, passamos a compreender um tanto mais essa maravilha em qual nosso espírito está inserido e nos alegramos com isso.
Sendo um fato divino que nós somos, e por consequência discernindo o fato de um ser supremo que tudo criou e cria, passamos quando desperta de nossa essência a compreensão de nós mesmos, de porque estamos aqui e agora, vivenciando ora alegria sublimada, noutras vezes provas dolorosas, como uma espécie de veículo transformativo onde evidenciando nossas escolhas felizes, a busca de sermos perfeitos como o pai celestial é perfeito, vencemos nossas inferioridades sublimando o ser espiritual que somos, ou seja, o propósito firmado em nós mesmos, é progredir sempre.
No ponto de partida, simples e ignorantes, de nós mesmos, do meio qual estamos inseridos, de suas leis naturais e seus efeitos, tomamos a nós por feitos edificantes de nossa íntima natureza que é divino sopro do criador, os deveres identificados, que via de regra na prática do bem esses deveres retamente observados em nossos pensamentos e atos, leva-nos a natural compreensão dos propósitos postos a nossa existência, afastando do nosso espírito os medos castrantes da elevação, pela compreensão de Deus, amor supremo, portanto, sendo criaturas do supremo amor somos como uma emanação deste amor tornados únicos no universo inteiro.
É certo também que nossas palavras são dirigidas àqueles que um tanto compreendem-se como espíritos viventes, surgidos de um “sopro” divino, que foi nosso princípio, levados às experiências de vida onde acertos e erros tornam-se nosso histórico, o nosso movimento de ascensão está motivado constantemente pelo que temos de divino em nós, corrigindo-nos, isso dimensionando aqueles que já maturam um tanto seu entendimento nesta verdade libertadora, pois na limitação está o espírito vivente superando ela com dedicado esforço, reunindo méritos qualificantes ao próximo passo, como um ser simples que adquire o entendimento de amar como necessidade, nos primórdios como primeira instrução, isso tendo recebido reverbera em sua própria existência como necessidade íntima sua, e o todo então vai progredindo.
Sendo pai ou mãe buscam os espíritos dedicar-se ao bem da prole, estas recebem o justo manifesto e o tem como exemplo edificante, se tornam filhos dedicados aos pais depois, como pais a seus próprios filhos, nisso se insere o progresso coletivo e quais ideias que o homem possa ter por seu próprio arbítrio, que disso destoe em algum grau, o remete a barbárie, pois a base da existência está no bem que se aplica com discernimento, isso promove o ser, enquanto seu oposto o mantém nos passos primeiros da humanidade, mantendo-se ignorante das eternas verdades, afastando-o dos propósitos do pai eterno para os filhos que tornou espíritos imortais, logo, se reúnem os de intenções retas em convivência fraterna, os que destoam promovem guerras pois se situam no egoísmo em outra esfera condizente com sua intima condição,. Um e outro recolhem em si os efeitos de suas ações, isso é indesviável.
Portanto no nosso aqui e agora o melhor esforço em discernir sobre a verdade que se põe à nossa vista e em nós mesmos no que somos, é ponto de libertação das amarras primitivescas, nos preparam por via de consequência para passos em nossa existência mais libertadores ainda, onde a prática do amar se torna uma naturalidade sempre construtiva, pois quem ama um pouco e entende isso, sempre anseia por mais amar e é o que o provedor da vida oportuniza sempre, assim sigamos em frente na aceitação de sermos seres amor.
namastê
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Antonio Carlos Tardivelli