Todo princípio traz em si elementos para que se fixe atenção para a prática no dinamismo da própria existência humana e que traz divindade em si, vez reconhecida a origem, "vê-se" o criador, logo, porque não fomos nós que nós fizemos por obra de um acaso, pois este compreende-se que não existe, então temos um traço dominante em nós mesmos vindo deste criador que é eterno, e uma vez compreendida a criação de vida chegamos ao ponto de nos vermos como espíritos imortalizados pela obra do criador, tanto que nos vemos em estágio de aprendizados diversos deixando a ignorância para o caminho do conhecimento.
Na escola que se torna o corpo físico, sob o alento da esperança em porvindouro ciclo fixamos nos principios diversos que estão inseridos em leis de eterno alcance, pois o corpo germina do princípio físico, dirigido pelo princípio espiritual que o administra, vai se corporificando no abstrato constato, que sendo alunos para algo mais estamos sendo preparados, posto que é este futuro talhado no presente, já que o que temos de divina origem nos remete ao campo de renovação constante no entendimento dos princípios no ensejo das realizações por nosso arbítrio.
Se queres reconhecer vosso criador em sua obra, esta não está distante, afirmamos que está tão perto que pode ser compreendida e identificada dentro, bastando para isso olhar-se com profundo respeito a criação divina, medindo a obra do senhor da vida em nossa existência, princípio material = obra do criador, outro espiritual de igual forma trazendo o movimento auto motivador onde se sai do simples para compreender o complexo campo em si mesmo, de certo que este conhecimento está reservado aos que elegem o amor ao seu criador pois esse sentimento por lei divina nos leva a nos amar na diretiva de nos instruir, e uma vez reconhecido o conhecimento de origem, o ser espírito pensante determina-se para compreender a vontade do pai no filho desde o ponto mais primitivo de sua jornada de aprendiz de si mesmo, ao outro de angélico ensejo.
Fácil é a realização da vontade do eterno em nossas vidas porque as leis inscritas trazem os princípios e nos movimentos da vontade em livre arbítrio podemos somar ao campo das virtudes seu perfeito manifesto, muito embora no campo da ignorância possamos afirmar que isso é tarefa árdua e difícil, pela determinância da obra divina em nós mesmos, somos inquietos, não acomodados a inércia discernitiva, por esse princípio em nós mesmos que nos impele a busca da compreensão, do porque aqui estamos neste exato momento da eterna idade a nosso espírito, e isso é alentador, pois que as dores do caminho passam a ser lições edificantes, onde retroagindo com nosso consciente podemos nos determinar as correções de rumo nas oportunidades do contínuo e interminável fluxo de vida.
Assim as razões ilusórias que nos fazem jornadear por exemplo, no medo da mortalha fria, quando compreendida a perfeição divina e está em parte identificada na obra que somos nós, percorrendo o caminho na aceitação das provas que nos edificam, nos tratamos no processo de evolução dentro de um progresso continuado, na carne, e fora dela como somente espíritos, podemos retornar isso é certo, retroagir é impossível ao espírito, se bem que pode permanecer na barbárie por própria escolha, ciente ou não que tudo lhe retorna, vai sendo educado no fluxo de vida, trazendo reminiscências que passam por correções por próprio arbítrio, e como um aluno aplicado ou não, vai a cada passo compreendendo mais o porque da vida, o porque das provas, das dores, o porque que nelas devemos a nós mesmos as melhores escolhas.
Assim é do ser divino auto motivar-se por princípio em si firmado na criação, não sendo possível a consciência ficar estacionária, pois a inércia discernitiva por justo trato da lei divina, estabelece a colheita em nós mesmos como fruto de nossas escolhas, assim podemos nós acrescentar, a felicidade na vivência de virtudes ou dentro do campo da inércia provocar a dor, como fosse um mecanismo de obrigatório movimento ao discernimento, visto que ninguém ao despertar para a vida diz a si, nesta em toda ela,quero errar muito, sim no âmago do espírito traz em si a necessidade de acertos continuados, pode ser variado, entanto é uma constante dos filhos do eterno, reconhecer em si a necessidade chamativa ao amor sempre ativo nas circunstâncias de vida.
Assim como somos reconhecidos pelas palavras produzidas a partir de nossas vivências, também reconhecemos a necessária vigilância para que não repitamos os enganos discernitivos, com interferências negativas produzidas com ou sem a consciência dos efeitos que nos retornam invariavelmente, e diante do reconhecimento de nossa origem no perfeito amor de Deus, logo em nós se fixa como que uma vontade co criadora de nós mesmos nas escolhas feitas, pois a felicidade do filho está no princípio da compreensão da vontade do pai em si e por si, em suas obras felicitantes, já que no amor o tanto que se recebe deve ser proporcional o tanto que ele compartilha
Para como livres pensadores meditemos sobre nossas responsabilidades frente a obra do eterno através de nós, seus filhos, já que se sabe que o Pai é nosso, por nos asseverar o Cristo e por compreendermos que é assim que é.
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli