terça-feira, 28 de maio de 2024

O porvir agora




Enquanto anotadas as tuas carências, não te negues o direito de transformar-te, do que vagas displicente pelo mundo egóico, ao que desprende-se das ilusões no mundo. 


Dê certo que encontrarás empecilhos tantos , mas se resoluto insistires um tanto de certo que lograrás êxito sobre ti mesmo. 


O ciclo onde se encontra é o momento de segmento de sua obra, vacilante se te encontras estacionário , dê certo que te retorna em efeito a resultante dos sentimentos, onde a inércia e a indiferença é fato , isso se traduz em desequilíbrio. 


 Porém ajustando a vista sobre teus feitos de lograrás reavaliar um a um, é isso será o vosso diferencial para encontrar-se em felicidade plena , pois ela é resultante da auto análise em seus sentimentos, atos, busca de auto reconhecimento. 


Assim vossa disposição como força transformadora, pela vontade firmada em razão do que és , para onde vais, e por que razão isso está concluído em si. 


 De ponto a ponto onde te mensuras , vai construindo discernimento mais acertado junto às razões da própria existência , que antes de é tudo movimento em ciclos, onde aprendendo exercitas autoconhecimento de suas possibilidades construtivas.


Assim como a água corre vinda da fonte alimentada pela chuva dos céus que a renova , e penetrando nas entranhas da terra que a purifica , depois ressurgindo tu te tornas passageiro e à semelhança deixando a terra o que  é dela própria elevando aos céus tua alma leve e purificada. 


Urge então reconhecer vossos deveres para consigo, já que o criador te renova como fonte de fonte ifinda , siga seu curso com o máximo de harmonia íntima, junto com essa natureza definida por Jheosua  como o reino dos céus dentro de cada um de nós.


Neste reinado onde o próprio altíssimo atua levando-te a ponderar que nunca em sua trajetória estivesse solitário, sem que alguém lhe assistisse os passos, ele que ampara instrui educa oferecendo-te infinidade de presentes pois é fonte de suprema pureza eterna beleza. 


Logo quando te toca a compreensão precisa, flui através de ti o amor divino, bastando-te permanecer nele , compreender ele e atuar por ele. 


Namastê

sábado, 25 de maio de 2024

1 Se em nada crer




Por muito que perdure a confusão, a dor , mantém na força da prece que te renova o ânimo modificando suas ações dentro do campo das circunstâncias vividas    


Persevera para conquistar a harmonia e a paz nos tempos aparentemente complicados que te provam essa virtude de ser no estar


Se te confundem os sismos da terra ,ou as guerras nas quais a insanidade surge impiedosa, aquieta-te permitindo-te harmonia que não abala essas forças interiores colocadas em ti em tua origem.


A vida é um constante exercício da fé que tenha, e que possa possuí-la por constante ligação com vossa origem , tudo atribuindo a divindade preciente que te acolhe ramificando em ti preciosas virtudes iluminativas


Na fé que te anima constrói nas disposições diárias as escolhas agregantes dos melhores efeitos, pois compreendes a lei de causa e efeito ou de a cada um segundo suas obras.


Que muitas vezes pensamos nestas obras fora, como um caminho, uma beneficência, e ao amor ao próximo de certo que essas virtudes acrescentam luz, e esta luz a quem se não a ti mesmo desde teu princípio que é divino 


Tomando forma a fé como esteio das ações pois a alma dimensiona para além da vida física sua própria existência e essa continuidade é alento em qual abriga o desenvolver desta fé que pensa


Por que acredita na presença divina, passa a ser a tua luz manifesto desta sintonia, que é apurada nas provas de vida em quais teu espírito se situa 


Voltando ao seu passado em avaliações de tuas ações considere isso, fortalecer a vossa fé compondo uma harmonização íntima , pois o que que é pedido em medida justa é o uso do teu discernimento 


Amando a Deus criador sobre todas as coisas e ao próximo, ,retornando a ti mesmo os efeitos desse amor ao pai e ao filho encontrado em todos os seres humanos ditos por Jheosua como os seus pequeninos , e esse retorno via de regra é felicitante .


Entretanto se em nada crer , creia em ti mesmo e apoiado em tuas forças compreenderás o que te serve e o que não , descartarás 

 Pax e luz


Namastê

terça-feira, 14 de maio de 2024

20 quanto mais tenha para dar


 


Há um ponto de origem e todos sabem,

uns circunscrevem o útero, outros entendem espírito

Um e outro estão certos, em parte no corpo, na parte do espírito.


Um parte e deixa a terra seus elementos

um diz que é morte onde tudo acaba

outro se repete espírito vivente.


O ponto de origem quando o ser sente ser amor

sabe que surgiu do amor supremo

e quanto entenda o que sente, compreende, senão viaja novamente


A viagem é breve como parcela do interminável tempo,

compreendendo o que se é, melhor se torna insatisfeito

no que estando agora,buscante de seus melhores feitos 


via de regra é alguém que se dá por inteiro

na vitória almejada a si dedicada como anseio

que rebusca na origem o que lhe foi semeado como vida


Sente que é espírito e isso se torna alento

não entende de onde veio 

mas sente que pode compreender os efeitos


de amar por ser amor

de servir com humildade

compreendendo o valor intrínseco da bondade 


e assim só sabe

distribuir perfumes em generosa oferta

gerador de contentamentos passageiros no eterno tempo


onde ao ser importa por mais que tenha

a ser a mão que abre a porta sendo lenitivo à dor alheia

como aquele que ouve o chamado do amor por ser amor


Em tudo que tenha, no que sinta, no que faça

seu desejo é sempre ter mais a dar que a receber


por agora é isso


pax e lux


caracteiristica propria dos brasileiros apesar dos seus governantes













19 Sempre, nossa humana idade




O novo para ponderarmos já é antigo, visto que nossa  alma, em única trajetória, evidencia ganhos, e à nossa vista a mesma flor torna em belezas renovadas, pois renovou-se as percepções da alma, dito isso, tudo o que é importante trabalho de cultivo em nós já foi dito por Yeshua, entanto o eterno nos coloca frente a mesma flor educando a vista da beleza na criação divina. O que era dantes na terra de Abrantes é visto de forma diferente, as cores são outras, os corpos diferentes, os costumes foram se transformando à medida que o ser foi compreendendo o próprio ser, estar aqui e agora, com vista de futuro não de fim com a morte.


É possível que muitas almas ainda não entendam que existe um portal de nome morte, cujo desfecho todos trazem como uma senha onde está discriminado o momento da partida, a muitas mentes esclarecidas, momento de voltar para casa após uma viagem aquisitiva, onde as circunstâncias promoveram renovados sentimentos e, estes clarificando a vista trazem justa vista da existência como um fluxo interminável ,onde na angústia se anseia êxtase e um e outro como elemento da viagem trata o espírito educando-o, de novo e de novo até que se fixe a consciência do que é por fato, na terra como um antigo éden, de belezas muitas, e as vezes não notadas pela alma que se engana.


Repetimos pois as prédicas do cordeiro pela renovação da nossa vista em disciplinado esforço, onde o discernimento alcança patamares sublimados e a partir deste ponto encontramos os antigos feitos em grande monta modificando nos pensamentos os sentimentos conflitantes, ou para a paz que seja pouca, a compreensão que é apenas efeito, que pode ser transmutado ou seja transformado em jornada aquisitiva onde se conta os antigos feitos sob renovada vista, como a flor que é vista sendo vida e beleza, e como nós os espíritos, como princípios inteligentes na matéria meditamos sobre isso.


A viagem pode ser alongada sempre por nosso arbítrio, pois diante do fruto do bem e do mal escolhemos no novo renascer, da água e do espírito, os mesmos erros cometidos, ora não são  novos, são apenas repetidos, conflitando junto a alma que anseia por estar no êxtase qual se denomina felicidade e passageira, quando em verdade somos nós os passageiros no tempo, onde podemos adicionar por escolhas mais felizes, entanto sujeito as aflições decorrentes na viagem empreendida, renovadora sempre, do amor que sinta agora para estar mais amar futuro. Isso nos anima, não deixa o campo do desânimo ser, sem que passe, pois a vista mais clarificada julga procedente de nós mesmos todos os efeitos, e como feito divino, o renascer da água e do espírito é renovador em esperanças.


Como isso é possível, se é contra a natureza voltarmos ao mesmo útero ressurgindo a vida física, de certo que não é contrariando a natureza, pois é concluso em nosso físico, que somos o composto de estrelas, e da orbe qual existimos enquanto espíritos, são retirados os elementos para revestimo-nos durante a viagem aquisitiva por nossa responsabilidade no arbitrio, o uso dos pensamentos e sentimentos produzidos, assim, quando não vigilantes dos procedimentos, pendendo para o fruto do mal, recolhemos os efeitos, vamos nos tornando almas muito antigas nas experiências repetidas, ora no corpo ora fora dele em educandário constante que renova a vista da mesma flor em seu prorprio espelho.


Renascemos isso é inevitável, começamos a compreender o ensino do éden, escolhendo não mais o fruto proibido, nos fixando nas conquistas da viagem em virtudes, que vão sendo somadas para que nos sintamos mais felizes, pois a bagagem produzida por amar sem distinção que nos emoldura o espírito, é o que educa o discernimento quando nos olhando no espelho, e podemos ver a flor de nossa alma, que foi cultivada com esmero, então apenas repetimos as prédicas de Jehoshua com outras palavras pois não somos mais os mesmos.


Já renascemos tantas vezes da água e do espírito que já perdemos a conta de tantas vezes que repetimos, as mesmas palavras, as mesmas experiências, em renovados entendimentos, pois entrar neste reinado de amor de Jeoshua é preciso fé e coragem, muita vez deixar que a criança fale a partir de sua inocência, tomando ciência do eterno fluxo da vida, pois nas palavras de Jehoshua  encontramos a verdade que podemos nos tornar espíritos melhores, deixando no nosso passado as condições mais instintivas, para outras em sublimados sentimentos, e isso nos eleva como suditos do seu reinado de amor sempre junto da humanidade com a nossa humanidade


Namastê





segunda-feira, 13 de maio de 2024

18 o grande segredo

 




Nossa história se preenche de atos movidos por sentimentos sem conta desde o surgimento, estes muitas vezes provocados pelas situações, estão na nossa escolha permanecer no presente ou ficar no passado, muito embora adormecidos podem vir a tona nos procedimentos, como fossem uma influência de nós mesmos moldando nossa trajetória, vezes angustiosa noutras de auto superação corajosa, são elementos que todos nós temos em semelhança, basta parar nossas correrias mentais e meditar um tanto que assim é para todos.


Neste campo presente reviventes dos conteúdos reservados, alguns, nem todos, nos impulsionam para melhores feitos, as vacilações junto ao necessário entendimento do que a vida seja, nos remete as dores futuras, pois do mesmo fato sentimento, maltratado em um tempo, é retomada a vivência em outra situação para que com discernimento, aos poucos conseguido, tomemos posse com autores dos sentimentos fixados nas reações naturais em nós mesmos, por isso é que enquanto no corpo experimentamos angústias não explicadas, naturais êxtases quando nosso  espírito acessa sua melhor parte, como se uma lei natural de vida estivesse ditando interiormente no que somos no presente.


Fruto do nosso histórico, acerto e erro e sem condenações eternas, posto que o lado nosso luz do primeiro momento da existência, vamos dizer por não poder explicar com todas as letras, primeiro momento onde o criador tendo-nos oferecido um corpo soprou nele nosso espírito, deste ponto de origem no supremo amor de Deus, visitamos nosso passado em escolas edificantes, exercitando sentimento e ato que repercutem no presente, com largo lastro de futuro em esperança de melhorar por nossa ação nossos sentimentos, sublimando-os em perfeita compreensão do pai em nós, pois o pai criador é nosso como assevera Jehoshua,reiteradas vezes, quando aqui esteve em corpo presente, depois dada sua grandeza nos influenciando diretamente.


Há quem diga e foi escrito que partiu, nós entanto entendemos que jamais esteve distante como pastor de suas ovelhas, ou seja, pastoreia nossa humanidade diretamente ou por seus prepostos, aqueles que verdadeiramente o seguem e tomam para si a tarefa sublime de amar seus semelhantes, dito não só por palavras como também por ações, pois neste campo das ações se fixam as nobrezas na alma, promovendo nosso histórico antes primitivo com compreensões limitadas dos nossos proprios sentimentos, para um renovado ciclo onde ela se amplia, e como entendemos em nós mesmos, nossas ações são permeadas de sentimentos mais elevados, o que nos  faz discípulos e após essa vivência apóstolos do senhor enquanto na vida física, e após ela, nos ciclos necessários de justos aprendizados no contínuo de nossa existência.


Aos que se deixam na ilusão de que morrendo fisicamente tudo acaba, considerem nossa condição anterior de espírito suicida, e não se prenda em conceitos equivocados , de que o suicida está fadado a penas eternas em suplício de igual forma, não tendo  mais redenção possível?  Ora no tempo escola de nossa existência onde nos apartamos de nossa humanidade, a consciência espiritual prossegue no campo dos nossos sentimentos,cobrando ajustes, se almas adoentadas e por nossa escolha nas doenças da alma permanecemos, logo sentiremos os efeitos destes sentimentos tornados ações impensadas, por isso nas pobres descritivas dos suicidas, algum grau de sofrimento moral como se fossem percepções no físico, são descritos como incríveis sofrimentos.


Como restaurar a saúde geral de um espírito doente e grave, sem as internações necessárias no tempo escola em diversas situações existenciais, por essa razão de colheita em si a que se obriga por lei eterna, há tantos diferenciais na orbe hospital escola terra, uns plenamente saudáveis outros com limitações chocantes, e como a orbe pós justa vista, é um internado para almas adoentadas, todas elas sem exceção passam por ciclos diversos para corrigir-se, sendo redimidas por assim dizer em provas onde pode exercitar amor maior ou pernoitar ainda em situações dolorosas.


Enquanto na escola pode-se afirmar, que os sábios instruem pelo exemplo os vacilantes, os que precisam da prática do desprendimento são colocados juntos a irmãos de maior necessidade de socorro, evidenciando as diferenças entre os espíritos criados, uns avançando mais rapidamente, outros a nossa vista parecendo estacionados em condições penosas, por vista justa, existe na missão de amar-se amar ao outro sem que se distinga ou possa ter paramento rememorativo do próprio passado, pois antigos inimigos são recepcionados em mesmo lar que os abriga, na autocontenção por próprio arbítrio das inferioridades nos sentimentos mais agressivos, restaurando assim na convivência suas antigas transgressões afetantes do seu campo espiritual..

 

Ora pro nobis, como planta curadora, a existência, como escola se apresenta diante de todos, se por minha obra suicida recolhi os efeitos no meu espírito, naturalmente em um novo renascer da água e do espírito, ansiando pela cura, posso trazer alterações que me façam encontrar o equilíbrio, e curar pela ação do divino em mim mesmo, os adoecimentos provocados, pois se distante de Deus, em nossa consciência cobrante dos erros cometidos, nossa essência ansiará por ajustes diretivos, e a misericórdia por ser divina, nos fornece oportunidades como essa, de vos alertar, para a compreensão, de que somos autores, juízes e sentenciadores, por escolhas que fazemos, recolhendo os efeitos, por isso, melhor na escola tempo buscar aprendizados importantes como remédio para que nossa ignorância de nós mesmos, no ajuste à realidade da vida que não termina quando o corpo morre, somos prova viva disso.


O grande segredo é portanto a continuidade da vida em eternizados atos em sentimentos, por nossa escolha é um fato. Por isso o medico dos médicos nos assevera, “amai-vos uns aos outros” como eu vos tenho amado!


por agora é isso 

João 

*ora pro nobis= do latim que significa “orai por nós” pesquisa google



domingo, 12 de maio de 2024

17 eu, um filho prodigo



Se você pensa que Deus não vê teu sofrimento te enganas, pois em suas leis já que pediste para ser aprovado em virtudes excelsas que dignifiquem, de certo que entenderás, quando te armas de coragem e enfrentas as dificuldades do caminho, onde o senhor da vida em seu abraço te aconchega. A força com qual te anima ele colocou por seu sopro em sua essência, constituída a coragem oferece oportunidade realizativas onde te enfrentas , para que adquiras mérito nas escolhas feitas, portanto, a virtude na ação.

Se te lamentas diante da prova que escolhes, te fornece a vista da esperança em qual em distinta força te anima, pois te mostra o quadro da eterna vida na qual de certo te reunirás com aqueles do teu maior afeto, sempre promovendo vida, antecede aos teus queixumes consolando-te com verdade que liberta, entre as águas se te encontras onde inumeráveis perdas se avolumam, podes pensar que seja colheita obrigatória por teus feitos mais antigos, dificilmente no corpo medes o real sentido, pois o que vive além da forma se apresenta a vista angustiada, na verdade que liberta, vez que a morte é passagem de volta que agendaste, e quando do momento da partida, nem sequer olhas para traz, sempre para dentro consultando vossa bagagem.

No quadro mais abrangente, onde almas interligadas se encontram provadas parecendo-vos colheita obrigatória, deveriam mensurar com a régua do senhor da vida que é sempre eterno amor, veja o filho pródigo, na visão apropriada à nossa vista, e a partir daqui vou escrever na primeira pessoa do singular: Quando diante do pai pedindo minha herança, dizendo-me capaz de realizações importantes, ele coloca no meu íntimo todas as suas riquezas, em perfeição nas sementes, depois do amoroso abraço se despede, vá filho viver na carne seus feitos, seus desejos, suas vontades, aprenda sobre sua humanidade, e lá vou eu ao empréstimo de um corpo investir em vida com o desejo de alegrias sem fim.


No meu corpo entretanto, sem mensurar as necessidades virtuosas qualificantes como filho do sopro divino, me vi entre os vícios, os excessos de toda ordem, porque no meu entorno somente o ter importava a qualquer preço, me vi angariando vantagens iméritas, rompendo com tudo o que meu pai em mim havia instruído, me tendo dado a fé em semente, achei melhor deixá-la em função da satisfação dos meus desejos, e o que mais se tem no corpo em prova, são desejos, de ter um companheiro de jornada mas de ser na reciprocidade a companhia desejada não achei relevante, então somente a mim, e o pai por todos eu dizia, enquanto deixava as sementes colocadas em mim, sem regalas, descuidando, me omitindo, indiferente pois queria somente o gozo dos momentos.


Fui gastando a herança que nesta parte do meu histórico deveria constar noventa anos, dividido em meses, dias, minutos e segundos, a cada momento onde não me dei a atenção devida, ocioso, indisciplinado, tendo olhos para a luxúria, os vícios degradantes, mais os prazeres transitórios, mesa farta ao lado da miséria e da fome, como que fui mergulhando em um vazio existencial, despercebido que meu pai me dera oportunidades de multiplicar as riquezas que temos em comum, e das quais pedi para ir ao mundo, e me equivoquei em tantas ações, pensamentos e atos.


Por mim mesmo pelas escolhas que fiz, não completei a trajetória dos noventa anos, por volta da metade da tarefa que me foi dada com tantos talentos, me vi em situação desastrosa, pular de um precipício ou pendurar-me em uma corda passou a ocupar espaço em minha covardia, mas não fiz, não resolveria, não poderia viver naquela angústia frente a mim mesmo por meus atos, nem renunciar aos conflitos de minha consciência.


Vivia em uma estação escura e sombria, onde seres rastejantes me assombravam, o sol parecia que não mais nascia no horizonte, ou fora escondido pelas nuvens carregadas, neste momento como que abriu uma janela e pude olhar por ela, no campo de onde viera, deixando meus mais caros afetos, havia fartura de felicidade, ponderações em sabedoria  compartilhada, o trabalho promovia o justo alimento para a alma, depois de muito tempo onde saturado pelas angústias e saudoso do lar paterno medi justamente aquelas angústias justas, e pensei, os servos do meu pai tem abastança, pois eu retornarei a ele e pedirei para ser tratado como um dos servos..


A volta foi bem difícil pois me obriguei a rever todo prazer que agora com justa vista se tornavam  angústias das mais profundas, o único alento era chegar a casa do meu pai para que pudesse implorar ser recebido, depois de longa jornada revendo meus equívocos cheguei, e ao longe via um ponto de luz bem brilhante que mostrava um caminho que ainda deveria percorrer.


Embora a minha vista parecia curto, era sinuoso, porém no centro da luz outra de maior intensidade, via meu pai nela como se estivesse a minha espera, revi todos os meus erros, e a cada um fixei na compreensão de que deveria na casa do meu pai, me aplicar a despertá-las em trato de trabalho disciplinado, foram quarenta e cinco anos na contagem do corpo físico o necessário tempo para chegar ao meu pai, e me ajoelhar diante dele, quando penetrei na sua luz meu pai, percebi que suas riquezas ainda se encontravam dormentes em  mim, não as havia perdido, sim deixei-me em equivocadas situações, diante dele, me ajoelhei no pó da estrada, suplicante.


Senti-lhe as mãos segurando nas minhas me soerguendo e abraçando, ao seu chamado vierem os servos e a estes declarou façamos uma grande festa, pois esse meu filho se achava perdido e foi achado, e um profundo sentimento de paz me ocupou neste momento.


Essa é a primeira parte do meu retorno, o amor do pai oportuniza realizações, portanto a mensagem que fica é, não esperam privilégios filhos queridos, sim oportunidades realizativas, no tempo do pai onde o filho inicia a contagem do cuidado da terra intima .


João


Namastê 


 



sexta-feira, 10 de maio de 2024

16 seguir em frente a partir de agora

 



Algo de ti que está em mim

quando sorrio a tua presença

porque tua alma fala da minha.


Quando me encontro em teu sorriso

da parte do meu vicejo

na esperança que trago,seja alento.


Quando caminhamos juntos a mesmo passo

na religião que abraçamos

ser bondade vinda da esperança, que seja.


Da parte que te dou quando me retorna

na alegria de dividir um tempo, mesmo atino

tendo a vista o que em nós será para sempre.


Sempre um amor repetido nas palavras

para que seja manifesto de amar, sempre

Que de ti me ocupe e de que tu me atendas.


Que seja uma viagem de comum acordo

onde aprendemos um com o outro

o que escreve não define o que está no outro


Este quando se encontra conta semelhante história

ah eu trago na bagagem todo amor que sinto

ou a indiferença sempre por própria escolha.


É onde me afirmo por ser o que sinto

que pode ser o que também sentes no que fazes

eu escrevo e tu lês o que em mim inscrito


Cúmplices e autores no estágio que estamos

somando acertos mais espero que enganos

Sujeitando a razão do outro tanta vida em nós.


É como se visitada uma fonte viva e eterna

que nos inspirasse a admitir nossas semelhanças

para o descobrir em nossas obras o que estamos agora


Apenas letra de alma chorosa?

amigos de longa data?

almas afins que estamos em semelhante trajetória?


Enfim, parece-nos que temos todas as perguntas

e nem sempre todas as respostas

mas seguimos em frente, 


pax e lux



15 Viagem breve



Eis o que imagem significa, o pai, o filho , tu que te vês espirito

Desde já traçando esperança que surge, no trânsito breve da encarnação onde por mais que se alongue vos parece um instante, a infância distante parece um momento, e o contato de tanta angústia na terra que pode parecer vos injusta se a vista enganosa se prende no momento de vida não no seu infindável manifesto, pode-se medir pela régua do bom senso, do pensamento analitico, entanto nem sempre a conclusão vos convence e asserena o espírito.


Sentimos entanto que a justa medida quando posta, traz consolação verdadeira, esperança que ressurgente motiva ao prosseguimento da íntima batalha que todos estão sujeitos, deve chegar o dia aquele que semeia a colheita em qual se obriga, por certeza quando se tem da infinitude da existência, ora no trânsito, ora somente espírito vivente o quadro vos pode ser diferente, como quem vê a profundidade e sai da superfície do ego  limitante, onde pensamos saber entanto passamos a compreender que todo saber está no eterno e quando isso é concluído a esperança toma seu real sentido.


Viajores do ponto de origem para qual já nos encontramos em nossa individualidade, ora se eleva noutra se comprime em sentimentos que trazem os conflitos, como que estivessemos no éden e saboreassemos o fruto do bem e do mal, e não o da paz duradoura, já que compreendida a origem e deixando ela de lado sem compreender que não somos obra do acaso, chegamos nos tempos atuais e somos muitos na orbe, seres pensantes, inteligentes, meditantes se o quisermos, isso facilita o ingresso naquilo que Jheosua assevera, um reinado dos céus eterno, para todo sempre, desde a origem do indivíduo pensante, inteligente, que medita porque pensa.


Há que ser lamento os que partem, ou voltam ao ponto de origem; seria mais acertada informação, porém da dor que se sinta, se por momento pacificar a vista, vai perceber que muitos corações se uniram para que se amassem uns aos outros, diante das catástrofes caminhões abarrotados de  ajuda  caridosa, tocados pela dor do outro, há movimentos luminosos na história humana, é mais que isso entretanto, se colocada a vista mais justa, de que o espírito viajante pelo corpo aqui vem para uma lição importante, a si e aprende na sincronicidade dos fatos, profundos em sua origem onde não nos cabe julgar, sim amparar com o que nos seja esperança.


Aquele que compreende seu princípio no criador, que tantos emissários envia aos ouvidos e olhos atentos, na hora do despedir-se entre as lágrimas dos que ficam, se reúnem outros no seu entorno, para lhe facilitar a vista da vida real para onde retorna seu espírito, ninguém lhe condena, pois a cobrança é segundo a própria consciência, muitas das vezes um tanto aflitiva, compreende onde vacilou no tempo passado, entanto, quanto entenda da própria continuidade, por isso os amigos circundantes que o amparam, muda o aspecto de auto cobrança para outro em esperança, resultante do amparo fraterno que recebe, como se retornasse aos braços dos seus amigos depois da breve viagem e um tanto se alegra.


Desta forma olhando para a vida física resultante da ligação com o corpo, resultante da vontade divina a vista se asserena, pois um tanto a mais penetra no entendimento do pai pelo filho, vezes vacilante durante a viagem, entanto depois da partida e na chegada  onde reúne em si temperança, no lastro da esperança reconhece a ação criadora do pai eterno em todos os momentos do seu ser como criatura,  e a consciência de si que entende não ser obra do acaso, é alento consolador entender um tanto mais a aplicação do amor do pai na necessidade de aprender de amar no filho, que aos poucos sua consciência admite, em seu primeiro passo retornante a vida real, sente que entende sua origem no ponto do amor supremo, para que esteja amor supremado, porém perfeito em sua manifestação, recobrando a razão por vezes perdida na cegueira do ego.


Assim quando se completa o ciclo limitado no tempo para vosso espírito, saiba do que te espera na estação sublimada de ser, semeado amizade verdadeira no amparo que possas angarias amparadores para os seus momentos aflitivos, pois quando morres revives em outra dimensão de ser você mesmo, ai entende um tanto mais profundamente as aquisições e perdas no tempo, de tempo que se perde nos sentimentos rasteiros, do que se ganha na solidariedade fraterna, pois se o primeiro condiciona tua sombra, o segundo, solidariedade fraterna, faz reluzir a luz do pai através do filho que és, assim, sem temores por sua própria passagem de um ciclo a outro te aceite como viajante desde seu princípio em Deus, conduzido que foi como tímida ovelha do aprisco do senhor, por nós com muitos nomes, Jesus, Jheosua, e outros, entanto a sua presença ouvindo-o novamente em nossa alma o chamaremos apenas de senhor! ah senhor quanta saudade senti durante a viagem, 


Assim sendo ampara no que podes, sugira entendimento com o que entendas, clarifica-te sendo sal da terra e luz para o mundo angustioso por vezes nas almas, sendo consolo, pequeno bálsamo que seja visitando seus valores eles exponha com graça e leveza, importa que sejas porto de esperança que tenhas tratado em espírito de verdade que trazes dentro.


As palavras podem servir em similaridade com o que trazes dentro, de seu próprio tesouro acumulado em sua viagem. Até breve amigo querido, amparo que me foi abrigo, verdade e vida que me preenche de esperança na viagem.


namastê 


 

quinta-feira, 9 de maio de 2024

14 Para ser a paz que aprende

 



A quem queira aprender o provedor estabeleceu oportunidades, colocando-nos juntos em sociedade, algumas vezes a proximidade de tal forma que um campo vibracional se liga por semelhanças de princípios, onde almas se afinizam e uma dita do seu sentimento enquanto a outra se rebusca em contínuo aprimoramento é desta forma a postura do aprendiz, sempre com vínculos cada vez mais profundos com a divindade, o criador de todas as coisas, sempre atento ao que ocupa o coração do aprendiz, oferece a sua vista oportunos momentos de refazimento nos ideais enobrecidos, pautando a necessidade do trabalho continuado como inscrição divina presciente das necessidades do aprendiz.


A quem queira aprender, pois o coração fechado em si mesmo se oprime, somente se libertará colocando-se na posição de qual recebe instrução e age, isso se dá no campo íntimo de cada ser em sua trajetória ascensiva, na qual por perseverante busca se encontra, pois é da lei que quem procura acha, como foi dito pelo sublime peregrino Jheosua, autor de corações conduzidos a verdade, e ela libertando das amarras algumas do passado do aprendiz de si, traz a consciência para o patamar da prática continuada do que aprende nos seus passos de vida, reconhecendo-se com autor de si, responsável direto pelos efeitos de suas ações, e essa consciência de si traz a naturalidade do auto enfrentamento para que a libertação do primitivismo se de por sua própria escolha, remindo méritos .


È como se a existência na terra fosse um passar por ciclo de aprendizados seguidos de práticas dentro das leis divinas, e a tomada de consciência destas leis muitas inscritas para serem compreendidas, que estão sob o arbítrio da consciência amplamente instrumentalizada a realizar escolhas felizes, onde como quem se promove a estágios de compreensão mais precisa, se aprimora, detém conhecimentos mais amplos e aplica-se na contribuição fraternal, fato que sempre beneficia o tarefeiro de si no primeiro momento, multiplicando o bem estar seu no somente seu aqui e agora, claro que esse nível de consciência é aquisição movida pelo arbítrio, assim como o aluno que adentra em uma escola e passa por diversos níveis no trato de si mesmo, onde os méritos ampliam por demais a vista de futuro que já tenha, reconhecendo os efeitos das causas em si mesmo.


Essa disposição está intrínseca nos ensinos elevados, vez tendo conhecimento recebe a consciência dos deveres que lhe cabem, até porque a humanidade é como um todo fragmentado em partes de responsabilidades individualizadas, onde todos são responsáveis por todos, filhos contribuintes do pai eterno pois  este instrumentalizando por ser educador ao arbítrio, se utiliza em larga escala pelas leis que foram geradas por seu divino pensamento, para que os filhos mais simples e ignorantes se tornem luminares belos onde os que estejam abaixo possa ter referência ao próprio caminho, aqui nos reportamos aos sábios, cuja sabedoria para ser reconhecida pela prática dos seus conceitos, tendo o sábio passado pelos graus  anteriores desde o aprendiz, e sabedoria indica dever e compromisso com nosso criador.


É próprio do sábio amoroso, que queira promover outros com suas colocações frente a vida, pois assim como a essência no bruto o impele ao aprimoramento, no sábio esse impulso retomado de si em maior grau de consciência, dos seus deveres frente ao eterno senhor da vida, este que providencia que a ignorância esteja ao lado da sabedoria onde o trabalho instrutivo que eleva o ignorante ao conhecimento promove o sábio ao continuado estágio de trabalho construtivo, e a sabedoria pode ser encontrada também nos espíritos de maior simplicidade vez que a simplicidade pode ser característica do ser humilde, e isso, a humildade torna o espírito virtuoso, pois ela reúne aquisições intuídas que podem sustentar suas forças dentro do campo de ideais enobrecidos.


Aqui não reportamos ao reconhecimento público onde a notoriedade dentro do campo da sociedade se apresenta amplamente, sim das conquistas diversas do ser em que se aplique ao bem realizar a missão dada a cada um, hora de aprender, hora de ensinar o que tenha absorvido , contribuinte portanto do bem coletivo, que tem vínculo posto nas individualidades, unidas no campo da encarnação, segundo as necessidades evolutivas dentro da compreensão da imortalidade do espírito, uma vez interiorizada essa compreensão no fluxo interminável da existência, apropriadas medidas para estabelecer avanços seletivos, vão tendo sua natural soma conceitual por ser cada vez mais virtuoso o que se dedica com disciplinado esmero a compreender a vontade do senhor da vida posta na essência das individualidades.


Assim entendemos que ser bondoso é atributo em semente no coração humano, opcionando por esse caminho, toma consciência de outras virtudes florescentes de sua essência, a primeiro manifesto embelezando suas expressões de vida, e uma virtude quando desperta sempre traz no arrasto outras consequentes, como na humildade a disposição do aprendizado, a beneficência como virtude do caridoso, e até que some toda a perfeição possível no ser criado, estágio onde mais se eleva à compreensão do criador da vida, e neste estágio o espírito não mais se aflige pois a determinância é irradiar a paz em si construída.


A quem queira aprender sobre ser paz onde esteja, evidentemente


pax e lux



quarta-feira, 8 de maio de 2024

13 pela nossa regua


 



Se talvez o coração peça coragem, em qual se detenha,

de certo que o amor abundante surgirá desde ele,

visto que amar é fácil qual te ame, a própria palavra define,

a todos entretanto igualmente, a vitória é sobre o ego


Temos tendências aflitivas onde julgamos pela nossa régua

depois os efeitos são sentidos, porque o outro é a nossa semelhança

sente, às vezes pensa no que sente, olhando para fora 

e a nossa régua é inexata, muitas das vezes


Se até no verso nos equivocamos

que dirá pensar que o outro deve ser como pensamos.

O real é uma dinâmica onde nós medimos a nós mesmos

e aceitamos o outro como este esteja


Quando nos tratamos na aceitação

existem os frutos da amizade construtiva

podemos pensar no que damos 

melhor pensar no que somos


Se damos atenção e cuidados a planta floresce,

na vida existem os frutos da convivência fraterna.

Damos sem pensar receber, mas nos retorna

quando o outro quanto acolha o amigo que somos


É como um caminho onde a beirada espalhamos sementes

repetimos a mesma passagem de estar amigo sempre

De repente as flores surgem das sementes

e o caminho fica para todo sempre florido


Mesmo que a distância quando não mais estamos lado a lado

as lembranças ficam motivando os próximos passos

sem se importar em ter como respaldo

temos posse de nós mesmos determinados


E fazemos versos ansiando novos amigos

lendo nossa alma leia-se a tua 

Na rua, na praça, no lar que te abriga

falamos por nossa régua, analisas pela tua


Pax e lux