domingo, 10 de dezembro de 2023

Realizar uma vida


Desde que me entenda porque vivo no que sinto, algo se assemelha ao que vejo fora entretanto a vista mais acertada dita que me encontro na reavaliação dos meus valores. Nunca os monetários, sim aqueles que se fixam na minha intimidade como conquista qual me tenho em meus sonhos mais grandiosos, se bem que na análise do outro possa ser uma insignificância. Seguir em frente nas opções em vida nos parece, ser o único e verdadeiro caminho.

Meus pais me ampararam nos primeiros passos dados, mas a medida justa desta primeira conquista trouxe um aspecto solitário, teria doravante que caminhar por mim mesmo, e os  fatos de vida foram se sucedendo em semelhança, o primeiro caderno escolar garranchado, afinal não entendia nos primeiros movimentos qual a finalidade de escrever o que penso, para que? Se o outro pensa e fala de igual forma, a qualquer tempo poderia transmitir tudo o que tenha como conceito e ele a mim!


A vida entanto segue em seu contínuo fluxo, nem sempre entendemos o porque do aprendizado de hoje, mas seguimos como se houvesse uma necessidade íntima que nos impulsiona, como se em mim gravado a urgente necessidade em viver muitos presentes, alguns, na infância  identificado como revivência, não sabia porque, da primeira vez, entendi que teve uma anterior como que repetida, como se já tivesse vivido uma outra vida, noutro tempo com a idêntica repetição de presentes.


Passei a analisar minhas tendências, ara, porque ler livros, visitar pensadores, revisar meus valores, entender porque vivo presentes repetidos, deve ter uma razão para tudo isso. O que sinto que aprendo, o guardo como valores, o que tenho no campo das ilusões, o que sonho, o que anseio, o que creio, o que sei que assim é, quase que voltando ao ponto de origem e perguntando em pensamento ao que me deu ser, porque ser aqui e agora, porque sentir dentro muita vez o que encontro fora, porque do instinto, e ainda porque devo sublimar tudo o que esteja ligado a ele ainda.


Vão em sequência como um abrir de portas pelas quais entro, muita vez estacionando no umbral para sentir se devo entrar, avaliando o que sinto no que vejo, porque me parece quando amadureço, que devo escolher meus próprios caminhos, o andar solitário depois de aprender nos primeiros passos o valor do verbo, como se vivendo muitas vidas em muitas páginas repetidas, para que, com que propósito? Alguém me leia algum dia ou me esqueça depois da leitura, mas, no que fica, é o que mais importa.


Como se minha alma devesse a outro o melhor sentimento, aquele que consegui sublimar saindo do instinto de convivência para outro aprimorado de fraternidade, como estágio no umbral olhando a diversidade de pensamentos, sentimentos que ocorrem dentro na relação com o outro, sendo como que uma busca da melhor atitude pensamento, já que sendo energia o sentimento produzida por condução após o aprender a caminhar por isso, que transforma o meu movimento na direção do outro, porque me amor no desejo de amar o que posso, o que entendo, o que sinto verdadeiro porto para além da vida física. 


Ah sim, amadureci nesta parte aparentemente filosófica, ou religiosa, quando alguém segundo sua crença em seus valores umbralinos, ache o direito de contestação dos meus valores, sim não encontro  iguais senão semelhantes em mesma busca ritmada, repetida, algumas vezes nas mesmas lições de vida, como os primeiros passos dados em direção comum, onde a compreensão e a tolerância devam ser exercidas com constância repetida, como uma espécie de aprimoramento, onde conjuntamente sujeitos em nosso histórico de vida, damos o que temos reunido em valores verdadeiros, mesmo que estes se apresentem assim somente ao nosso ego, outro umbral a ser transposto para um caminho mais verdadeiro.


Então de sonhos e devaneios pelo verbo mais sagrado segundo minha disposição de espírito, unido a outros que me inspiram, porque em verdade nunca estamos sozinhos, abandonados, solitários nos umbrais que vamos ultrapassando, mesmo que aparentemente solitários, parece-nos que uma voz interna nos indica a ponderação mais justa, existe algo além da vida física? Já não acho que exista parado no umbral vejo alem da forma escrita, com a vista de minha alma, olho meu passado, no presente ato, na vida repetida em muitos renascimentos e por vezes num mesmo corpo com o mesmo espírito de verdade, que está em mim como uma espécie de consolador para as provas do caminho.


Este alma amiga que chega até aqui, é o umbral de algo que se oculta, não dos perseverantes como tu que repensa seus valores, se uma existência física te bastar para chegar ao umbral celestial que ótimo para ti, nós aqui precisamos de outras tantas, para somatizar valores em nosso campo espiritual, sair do corpo transitório para o celestial, como que olhando no espelho vendo nossas idas por vidas repetidas como aprendizes do amor que sublimamos, olhando a partir do umbral que se nos aprensente como parada avaliativa de nossos feitos bem feitos  ou dos equívocos impermanentes.


Porque amados, o que nos permanece é o fluxo interminável de nossa existência, “um corpo uma veste”, uma oportunidade realizativa, como que mais um umbral, onde estacionados vemos nossos feitos projetados no nosso futuro como efeito


namastê 


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Antonio Carlos Tardivelli