terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Pela fé que pensa

 


O ditado é por pura reflexão, onde me encontro a pensar nos feitos e nas omissões que tenha tido, por ser mestre de mim mesmo, já que inscrita na essência toda diretriz, conhecer-me é imperioso, saber por onde ir é consolador, vez que a somatória das experiências vividas faz que me torne fruto de minhas escolhas, nunca vitima das circunstâncias, sempre autor dos feitos que edificam ou me colocam em uma espécie de desvio solitário, angustioso, sofrido.


Por liberdade somente a verdade que abre portas para que um novo recomeço aconteça, se me privo desta verdade, estaciono em conjecturas de outras mentes, mestras de si mesmas, muito como eu em alguma circunstância se equivocam, e forçosamente se obrigam a rever conceitos a algum tempo, modificar comportamentos, olhar-se em profunda abstração e compreender-se um tanto mais.


Porque a temática assim foi disposta? O pensar questionativo se apresenta, o que creio tem sua lógica, posto que se apresentam fatos de vida, medindo com constância o que me  torno, não mais estando no ponto de partida, mas noutro onde pondero, posto que uma crença pode bem ser esvaziada quando esse crer não se fundamenta em algo que seja verdadeiro, sim, como uma ilusão que se torna verdade a si pela repetição em conceituação equivocada.


Pensando na fé que o  outro tenha, trás dele as características de suas vivências, se tomada por nós sem que a razão nos dite a procedência, estaremos como que escravizados  pela vista do outro, pelo sentimento do outro, e se ficamos na superfície de nosso sentimento isso basta, porém é paralisante situação, quando surge o inesperado, o medo se apresenta por termos nos equivocado junto, sem pensar no que sentimos ser o  caminho mais correto.


Por ponto de partida, o primeiro movimento de nossa consciência, no corpo, nosso espírito sedento de aprendizados estabelece sonhos e anseios a serem alcançados, dotados de princípio inteligente a análise é indesviável, não basta para nossa crença que outro diga que Deus é, o princípio inteligente qual nos fez, nos indica um rebuscar por nossa essência, não apenas crendo porque o outro afirma, concluindo por nós mesmos, é o que nos anima o pensamento.


Deste ponto reflexivo olhamos no nosso entorno e para nós mesmos, impossível não pensar como indagação de onde vim para onde vou, princípio da fé de um ponto de origem, e vez que pensamos no que sentimos e medindo nossos comportamentos dentro da convivência, é ponto de partida, como um renascer na mesma vida física, concluindo na somatória de fatos, que nossa consciência orbitou por outras experiências, no corpo celestial segundo Paulo, pois na análise de nós mesmos encontramos campos, onde em maior facilidade de expressão do que temos, como uma espécie de revivência, repetindo lições de vida.


Ora a vida para ser terna necessita de esperança, e essa se não estiver fundamentada na verdade libertadora, que consola e ao mesmo educa o discernimento, sobre vida futura, quando todos os presentes no corpo se encerrarem, dentro de uma fé que pensa, nos ensinos espiritualizantes movimentados pelo espírito de verdade em nós mesmos, a lógica deste espírito consolador, nos indica o caminho reflexivo sobre os feitos que fizemos de nós mesmos, como ,pois autores, nunca vitimas das circunstâncias, sempre recolhendo os efeitos, do pensar, do agir, do comportar-se frente a vida.


Assim estabelecendo por razão da existência a pensar no que cremos e em que podemos ainda sublimar nosso ser a um grau mais elevado, onde o crer cegamente não nos é favorável, o pensar analisando tudo a nossa volta e dentro de nós mesmos parece-nos o caminho mais acertado, concluir que somos obra divina é um passo importante para sermos a expressão do divino em nós com nosso discernimento educado, pois os presentes se repetem, e hoje já somos o que dantes estivemos, houve acréscimos por pequenos que sejam em processo evolutivo de nossa consciência.


Se chegaste até aqui no umbral que se apresenta, sabes porque intuis que algo há além desta porta, pois o teu referencial é que prossegues, a partir daqui, ora, se prossegues porque há um campo vasto de conquistas de si mesmo bem a frente, abrir a porta no aqui e  agora, passar pelo umbral, e descobrir verdades sobre si mesmo é um fato indesviável, todos hão de passar por situações semelhantes, onde crer é importante, mas apenas é um ponto de partida ao próximo desafio de existir aqui e agora, até a consumação dos séculos como foi predito.


namastê



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Antonio Carlos Tardivelli