sábado, 23 de dezembro de 2023

Diante de nós

 

As portas que se abrem, vistas como oportunidades individualizadas

Que nos importamos com o porto qual ansiamos, seja ele calmo, tranquilo, onde o estar na condição de ser nos traga renovadas disposições de espírito enquanto nos sentimos em jornada aquisitiva nunca alheios a nós mesmos, sempre no aguardo de que a calma e a tranquila estada em ser possa nos remeter a distância de pensamentos e sentimentos conflitantes, tais quais experimentados no trânsito corpóreo, porque nele nos vemos de forma embaçada e confusa, no porto entretanto dentro do refazimento, ampliada a vista de nós mesmos compreendemos mais a divina condição de ser.


Está sempre a nossa vista entretanto, no lastro das disposições íntimas onde impreterível fazemos nossas escolhas, nos cabendo diante da vida estarmos no processo transformativo, onde nos encontramos conosco, o ser verdade que quer ser manifesto, o ser ponderado das condições existenciais de agora que tem a antevisão de futuro, pois de tal forma perfeita a criação divina que ligou a forma, promovendo pensamentos tantos, espírito de verdade em toda prosa, reação diante das afetação em nosso sentimento do mais puro amor que entendemos que estamos, e o que somos, retornando a origem se alegra imensamente, pois abandonada a condição humana que confina ao medo, vencemos constando a vida que segue em seu fluxo interminável.


Diante de nós nossos atos passados, por inocência nos erros cometidos, mas cientes de que não os houvemos repetido, vemos de forma diferente de muitos seres que na carne pensam que a morte é o final da jornada, pois constatada a pós existência como espíritos, percebemos finalmente porque nos veio o Cristo trazendo palavras de vida que se eterniza, que levamos o que fizemos de nós mesmos nos torna fato, e também o quanto fomos apegados ou seu oposto em virtudes, tanto que no campo de nossa consciência de nós mesmos, anotamos o que deva ainda ser reparado, nos redimindo em novas provas para o espírito, já que este sobrevive a matéria qual foi ligado, como fosse viagem de aprendizado de si mesmo.


Nesta consolação por ser verdadeira, nossa razão se apoia em profundo respeito a criação que é divina, em nós mesmos entendemos seu toque, pois existimos conscientes de que estamos no nosso aqui e agora, que pode em vibracional de diferente dimensão, mas o fato de ser implica sempre em transformação, do velho carcomido por preconceitos gerados por nós mesmos, no novo renascente como um fato diante de si e a razão nos conta da maravilha que é a criação divina, visitando o passado, delitos e virtudes, nos primeiros os atos equivocados no segundo, a disposição sincera de correção, assim como uma força que nos atrai ao ressurgimento, por vezes um renascer da água e do espírito, para nos redimir diante de nós mesmos, e que apesar da penumbra corpórea, de não nos lembrarmos exatamente conscientes de nossa origem, ah nós a sentimos vibrante em nós mesmos!


O toque sempre divino que nos consola diante da perda temporária de um espírito que conosco conviveu por empréstimo por um tempo, muito embora a dor da saudade posta nas vivências se apresente forte, por vezes abalando nosso campo de convicções para que a revendo anunciemos diante de nossa consciência renovados valores, assim como quando deixando o corpo que é pó em sua origem, o espírito cuja origem afirmamos convictos que é em Deus, prossegue sua jornada um tanto mais consciente de si mesmo, avaliando o que lhe falta ainda alcançar para se tornar pleno, como que um sentimento de profunda paz nos invade, diferente da postura de quem teme a morte desconhecendo o fato que a vida continua após ela, em função da perfeição na criação divina, sem privilégios entretanto, todos somando méritos para alcançar a plenitude de ser um com o pai como reafirmou o Cristo, por ser caminho, verdade e vida.


Assim diante de nós sempre permanecem os nossos feitos, nos acertos mais queremos acertar, nos equívocos nos corrigir e para isso como toque da misericórdia onde para o aprendiz a necessidade de escola, aqui estamos aprendendo juntos, os quadros afirmados, como imagens de nossas almas juntas, encontrando similaridade em tantas, concluída a vida em seu eterno fluxo, nos parece razoável que nosso amor se apresenta a forma pela instrumentalização concedida a nossos espíritos. Se te pensas só afirmamos por justa vista que todos estamos rodeados por uma multidão de testemunhas.


Isso, longe de nos constranger em medos infundados, clarifica nosso mental, aceitamos a naturalidade existente nesta convivência por afinidades, e gratos sempre pelas oportunidades.

Pax et lux


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Antonio Carlos Tardivelli