Qualquer que seja o que te tornes, antes aproveita a jornada, porque toda música que toca os corações, o músico além do talento que é natural, deve esmerar-se para atingir a nota mais perfeita, dito isso, em analogia ao teu ponto de partida e outro de chegada, visto que a criação divina é sempre perfeita em sua concepção, logo, tens o talento, e só precisas caminhar com ele alimentando-o dia a dia, com qualidades de alma que sente amor no que faça, qualquer que seja o que te tornes, se anseias por felicidade futura, deves aprimorar-se nos presentes concedidos.
Sempre nos colocamos de forma geral visando individualidades, de mesmo ponto de surgimento as consciências orbitam por diversas circunstâncias educativas, o grau de absorção das lições de vida estão intimamente ligadas ao exercício de amar, na sua completa e complexa contextualização, tanto que por símbolos, parábolas, histórias, retidas nos parágrafos que vamos construindo juntos, a busca do melhor é essa, tocar ainda neste tempo de importantes mudanças, os corações que desejam encontrar o entendimento, do que são, porque estão, para onde vão, neste momento atingem os países baixos, onde muitos estão sendo instrumentalizados, é o foco presente do nosso trabalho.
Outros virão se juntar a nós, enquanto o senhor da vida nos quiser em sua obra, preparatória aos corações que sinceramente o queiram, descobrir-se nas potencialidades adormecidas, é um caminho onde o querer é parte importante, o dedicar-se nos detalhes apreendidos ação necessária, onde se deve dar isso senão de coração a coração, porque falamos de um reino que só entra quem percorre os caminhos de amar seus semelhantes, não com a multidão de palavras que nos utilizamos para composição do nosso ideal, sim, nos detalhes minúsculos da convivência onde a renúncia de si é parâmetro equilibrador ao espírito.
“A cada um segundo suas obras” nos dita a lei nos lábios divinos, nos instruindo e instrumentalizando de diversas formas, então porque não focar nossa existência no exercício de amar, sem que se espere o prémio ou a condição sublimada por meritos proprios, sim pelo reconhecimento que na alegria de amar está o prêmio, então por toda trajetória, do princípio em Deus supremo amor, principiamos e nos é ofertada oportunidades de exercício, ao correr do tempo do senhor qual temos em conta, chegaremos a forma perfeita neste sentimento, que abre para nós os portais do reino dos céus, por JESUS, o cristo, sempre por ele pois é ele que nos educa neste caminho.
E a instrução precisa é essa, bem antiga, já se passaram mais de dois mil anos, “Toma tua cruz e siga após mim e me siga, ele diz” e o que fazemos nós para compreender em qual ponto desta viagem missionária nos inserimos? Quando este convite do mestre divino foi dirigido a nossa consciência, logo pensamos, em somar méritos para nos sentirmos dignos, a graça que nos oferece entretanto é abundante, repetem-se os presentes em oportunas convivências, umas mais tocantes ao nosso sentimento que outras, em umas direcionamos corretamente os pensares, noutras surgem alguns equívocos que devem ser corrigidos por nós mesmos, com aprofundamento da nossa compreensão sobre os deveres ligados ao fato, que tomamos para nós como diretiva por segui-lo.
Acaso veio o mestre e rompeu com as leis divinas? Não se compadeceu das dores humanas? Não curou algumas almas em seu corpo físico, demonstrando por ser verbo divino o caminho para verdadeira cura? Que via de regra acontece com qual escolha o caminho estreito, tomado por arbítrio próprio, para a sublime transformação do homem instintivo e primitivo, no anjo em potencial oculto na penumbra corpórea. Por isso a cada um segundo suas obras, visto que o homem determina por suas escolhas o que se torna! No seio da maldade ou da bondade, ou não colhendo o fruto de um e outro, simplesmente na obediencia plena, na aceitação incondicional dentro da tarefa que lhe seja oferecida, sem aguardar reconhecimento dos seus semelhantes, porque já concluiu que o senhor tudo sabe, tudo vê, o que esta na luz do dia e na noite escura e fria.
Todo histórico humano permeia pelo caminho aquisitivo, os que se distanciam das ilusões que todo ser celeste á servo, o que em verdade nunca ocorre, são instrumentos da sabedoria divina colocados a prova, o amor ensina que o amor é necessário, o amor educa no caminho do exercicio de amar, e amar muitas vezes é ter o que se dar, e ter no seu ponto mais sublimado está posto para o espírito em caminho de auto conquista, posto que amar implica na sua perfeita acepção, da renúncia de si mesmo, do abraçar o que lhe prova sem nenhum vestígio de revolta ou inconformação, dentro deste espírito, a verdade se apresenta translúcida em sua pureza original.
O amor prova do próprio amor nos atos de seu manifesto. Sendo assim, o melhor sentimento dirigido aos adversários, aos inimigos e amigos, aos companheiros de jornada transitória, depois disso, na continuidade da existência, porque aquele que segue o divino amigo, ama o que tem entendimento que seja amar, quando no corpo, e segue no fluxo constante da misericórdia divina, ampliando sua vista neste exercício de ser amor alem da vida física, complementa-se de coragem e perseverança, quando nos limites impostos pelo corpo físico, expande sua consciência de mais amar para além da vida, porque é a isso que conduz Jesus no caminho estreito que lhe oferece, aceita as provas resignado, compadece-te dos que mais sofrem, ampara a dor alheia no tanto que possas, sufoca teu egoísmo acendendo tua luz que é divina, em outras palavras do cristo em síntese, Toma tua cruz por pesada que seja a ti, e segue o senhor na senda do trabalho edificante que te oferece em todas as áreas de vida, como oportunidades de ser amor.
No grau que compreenda, seja, é isso a nossa vista que o senhor de nós espera.
Pax et lux
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Antonio Carlos Tardivelli