Duas das leis nos dirigem na diretiva de amar
Na alegria do serviço em desapegado estágio, a alma encontra motivações transcendentes, antes deste espírito de servir, havia algo angustioso, incomodava, como se um vazio se fizesse presente, algo estava em falta, entanto quanto à disposição da alma, o encontrar-se consigo mesma, mestra pois em todas as disposições internas, uma lei preside, a de progresso, para tanto quando a ociosidade se apresente, vem junto dela a angústia imanente, há falta, há ausência, há indiferença, no espírito de serviço entretanto, o ser completa os deveres frente a si, em um amar-se na constância de amar o semelhante.
Amas o adversário? Aquele que te confronta os atos? Os pensamentos, os comportamentos? Deverias, no espírito de serviço, porque estes tantos confrontadores despertam nossos valores, aqueles que por nos amar necessitamos transformar, os atos infelizes, os pensares codificados da verdade, os comportamentos inadequados frente a vida que segue em fluxo interminável, nossa principal conquista que a nós devemos, é reunir um tanto de virtudes em nossa alma, substitutas por nosso arbítrio de nossas sombras egóicas, assim os que nos confrontam os valores são os melhores amigos, aqueles que julgamos inimigos, são claros demonstradores a nós mesmos da condição espiritual que estamos.
Rogovos a atenção a todos os parágrafos, são uma forma de amar que trago, em que confrontando em minhas escolhas anteriores acertos e enganos, vou construindo com imagens nas palavras, algo que possa tocar-te o discernimento de como estejas, se quiseres te ver como tu és, por vezes comprometido noutras indiferente à própria sorte, já que todos incluídos nas mesmas leis que regem a vida, pedindo respostas aos viajores que somos, questionando como estamos agora, frente sempre a nós mesmos, fiéis julgadores com justa causa, sermos felizes, sentenciados por nossa consciência de nós mesmos, logo somos necessitados de educá-la para um caminho de maiores acertos, ora se um pouco instrumentalizados ao trabalho auto transformativo, dividir, compartilhar, com outros nossos conceitos, no enleva o estágio de amar que estamos, nos pacificando na senda do trabalho.
Cobra vossa consciência uma melhor postura? É apenas o primeiro passo, segue outro na revalidação de seus valores conceituais, no campo das experiências junto com o outro, que o campo vasto de amar a nós mesmos progressivamente está posto, sentindo e entendendo as nuances imperativas de amar o serviço que nos é dado, já que aqui estamos juntos, eu na página que escrevo, tu na página que lês, e juntos nos vendo um tanto mais profundamente no trato de nós mesmos, revivendo antigas paragens no pensamento, trazendo quadros significativos para nós que nos vemos qual estamos por agora, se tratamos nosso pensar na assiduidade, com comprometimento com o nos transformar, deixamos a ociosidade mental, e por mais que sejam longas as contextualizações,são ideias convergentes ou divergentes, amigas ou inimigas de nosso ócio ou indiferença, que nos abriga num olhar-nos com desassombro, isto também está em mim que me rebusco, e parece nossa história comum escrita no branco, como nosso histórico de vida único e só transferível pelo compartilhamento fraterno.
De certo que todo trabalho cansa, no entanto é lei ligada à de progresso, não está posto na lei que a doação divina doa talentos, e estes devem receber do que recebe o trato do trabalho para que haja ganhos para quem os concede por empréstimo? Não é assim a vida no princípio desde o berço ? O quanto sabíamos? Até para os primeiros passos tivemos a solidariedade, de quais já percorreram os aprendizados, de um passo após o outro, e não foi assim todo tempo? Desde esse ponto de nossa história, a lei do trabalho em nós mesmos inserida, inscrita, junto a do progresso como leis divinas, e por nos importarmos conosco nos movimentamos no campo de vivências oferecidas, como provas as vezes, que se tornam lições absorvidas, o amigo prestativo nos indica a alegria de ser amigo, quem ama em verdade e espírito é um educador desde a fonte de amor suprema, porque desta não se desliga, age e pensa movido por ela, desde os primeiros trabalhos para a educação do discernimento.
Tudo assim, almas queridas, está vinculado à lei trabalho e progresso, desde o berço anterior ao berço no físico, éramos espírito gerado pelo autor da vida, e sabemos quando nos indicou por sua vontade soberana ser? Será que apenas quando nos ligou a um corpo ou foi antes deste que nos fez espirito, o berço anterior é a vontade do eterno, que no primeiro momento como diz em nas escrituras, fez o homem dos elementos da terra e soprou-lhe espírito, logo antes que fossemos corpo éramos sopro divino, e não somos poucos os que se apequenam dizendo: Isso cansa, é muito longo o trajeto, parece que nunca chego, eu não posso, não consigo, quando deveríamos nos colocar com sopros divinos diante da existência, reverberando em nós com ciência de nós mesmos- “tudo posso naquele que me fortalece” Ele sempre instrumentaliza seus escolhidos, e não tomeis a palavra ao pé da letra, instrumentalizar, é como colocar na essência toda diretriz de vida, e como que nos dissesse, a ti cabe caminhar e viver para integrar-se nela, aprender a servir e servir, amar por amar o próprio amor, e assim ser espírito e vida.
namastê
pax et lux
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Antonio Carlos Tardivelli