segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Do outro lado.


Como vida espiritual, no corpo e fora dele, no que somos para o que nos tornamos,segundo nossas escolhas

 Da tela que se abre ao filme da vida, onde o ator realiza sua historia, vezes presa de ilusões, as que cria, dirigindo ao outro um tanto dos seus equívocos, quando estes são constatados pelo autor, busca reescrever por seus atos modificados, por seu livre arbítrio. Se o faz desperta a um novo patamar consciencial onde mais que acerta do que se engana, mas educa nos fatos reais da vida, e construtivos a si e ao outro, se distanciando da criação de ilusões aprisionantes.

Por outro lado no fluxo repetido dos presentes, passa a identificar que a vida é uma espécie de escola educativa, onde nas primeiras lições as ilações do espírito são primitivas, porém nele algo há como forma de rebuscar-se, de concluir o quanto pode ser elemento contributivo, além de pensar em si se importa com o outro pois passa a rever suas experiências de  acerto e erro, como quando na escola primária, onde só sabia que nada sabia, entanto atento e laborioso absorve na repetição dos presentes, conhecimentos importantes, muita vez a mesma lição se repete para que em se fixe o conteúdo conceitual.


Considera quanto entenda, que há na sua existência um propósito dimensionável ao entendimento porque sente que algumas situações vivenciais parecem se repetir vindas de algum tempo anterior a sua consciência de si de agora, neste corpo em qual e através dele seu espírito se manifesta, aqui chega na conclusão conceitual que é um espírito e o corpo seu instrumento instrutivo, visto que em algumas áreas sente mais facilidade que em outras, como se antes do seu renascimento houvesse experienciado situações de aprendizados importantes, que retornam desde um campo  qual chama por vezes inconsciente.


Conceituada a existência que foi antes do corpo físico, passa a buscar entendimento para as provas de aqui e agora, se sofre a resiliência enquanto formação dos seus conceitos, é aprimorada no campo da aceitação do que lhe prova como forma de educar-se diante das situações de vida que o promovem, do ponto primitivo de ações equivocadas para outro de melhor discernimento, onde causa e efeito lhe parecem situação justa e lógica, diante de sua existência, conclui que ela segue em repetição de presentes, ora aqui no corpo que se manifesta espirito, noutro ponto, o que sobreviva a materia, o espirito, encontra meios em si para continuidade dos presentes que lhe são oferecidos.


Essas ponderações tem sempre cunho educativo, para os que sentem a necessidade de educar seus pensamentos, a patamares mais abstratos, saindo do campo transitório dos apegos, onde afirmamos equivocadamente que tudo temos até concluirmos nas lições de vida, que só temos o que fazemos de nós mesmos, e de forma auto construtiva, laborando virtuosidades nas relações conosco mesmo, e por consequente ação do pensar, no agir, no comportar, com o campo de influenciação que nossos ideais, religiosos ou científicos, de  reconhecimento morais pedagógicos e atuantes, possamos medir no contato com o outro, como preciosa instrução divina em nossa trajetória auto construtiva em virtudes exercidas.


A vida sendo contínuo fluxo, pois criados desde a perfeição divina como pontos que devam ser manifestos de amor em perfeição como na origem, isso exercitarmos em função de lei que o amor se torna para que o ser amor se eduque no campo da mar de forma perfeita, como é perfeito o amor de Deus por suas criaturas. Questão de crença apenas para alguns, outros entretanto já concluindo que o nada não existe, e que tudo o criador preenche de amor, se deixam preencher por livre arbítrio, e passam a ser nos detalhes das provas em quais estão sujeitos, a aceitação pela compreensão, o amar o próprio amor, a submissão humilde pois divisa o quanto lhe falta para o ponto máximo de ser um com o Pai criador, como o cristo é e nos convida a ser.


Questão de crença ou de ciência de si no autoconhecimento, em que se afina vosso espírito com o que trazemos para, como dissemos, ponderação, pois é do ponto do nosso pensar ativo e educado que mais compreendemos os propósitos divinos, no sentido de repetição dos nossos presentes, a nossa vista, infinitamente.


Pax et lux



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Antonio Carlos Tardivelli