Renascidos da água e do espírito seguimos como quem reconhece o caminho, gravada no imo de nossa alma todas as diretrizes de vida que nos conduz à plenitude, de certo que durante nosso trajeto, não somente em acertos, questionamentos cada vez mais profundos entretanto se apresentam mesmo que não os queiramos, é forçoso reconhecer a ação do criador em nós mesmos.
Bem podemos ser rebeldes, mas isso nos torna com o coração endurecido, rebelar-se contra a própria natureza é algo que nos agride, e em campo sutilíssimo como que grava a escolha que fizemos e essa, por natural disposição de nossa essência, cobra redirecionamento ao nosso discernimento, como uma batalha que travamos em nós mesmos para que haja preenchimento de luz.
Nos acertos por outra, nos alegram os efeitos presumidos, já que dando de nós para estar em harmonia com as leis que nos regem, a lei de amor como suprema, a de caridade como construção no dia a dia, sensibilizados por compaixão, quando a fome de pão nos bate à porta, oferecemos o que temos, e um sorriso aceitando o outro em sua dependência temporária.
Quando há falta de sorriso e muita lágrima, vez reunidas em nós por labor incessante, a virtude de sentir o outro em sua necessidade, e já que percebemos, porque em situação semelhante assumimos que estivemos, oferecemos a consolação do pão para o espírito sedento, não enumeramos as obras do amor que sentimos, porque seu fluxo passa a ter por necessidade nossa, um contínuo agir no sentir, a necessidade nossa de servir ampliando no tempo nossa ação em reação ao posto em nós pelo criador.
Na essência do nosso ser estão todas as disposições divinas em semeadura, quando o verbo divino estabeleceu a criatura à sua própria semelhança, portanto, quando estabelecida a consciência de nossa necessidade de prática da lei de amor, fazemos uma visita ao que já concluímos que amar seja, não importa o tanto que se entenda, pouco ou muito, é nossa parte manifestativa do pai pelo filho, do criador por sua criatura, no mecanismo da existência como espíritos imortais que somos.
Pensando em imortalidade, mensurar nossos sentimentos em caminho elevativo, é diretiva de nossa essência, onde situamos nosso ser por livre arbítrio, já que amar é uma constante descoberta de quanto e como exercitá-lo, o nosso discernimento se expande quando nos aplicamos a entender o que nos cabe ,como dever, já que em nós está predisposto o impulso inicial donde eu sou amor é feito divino que em mim transporto ao outro.
Eu sou irmão, então amparo quando necessário, enquanto educo meu discernimento para que não seja impeditivo a liberdade de escolha do outro, vez que, a todos é dado o direito e o dever, no caminho da autoconstrução, as sementes dispostas estão ao discernimento mais justo, colocadas na intimidade do ser, aqui e agora, devo caminhar a princípio com a ajuda dos mais experientes, uma vez absorvida a lição, minhas pernas escolhem a direção, por reconhecer a lei em mim, em causa e efeito, quanto mais dou de mim, mais tenho, quanto mais me instruo mais responsabilidade frente a existência.
Em síntese, na essência de ser estão todas as disposições divinas, redescobrir-se atuando no favorecimento da germinação, é tarefa individualizada, para essa finalidade posta a existência como caminho natural extensivo a todos. há na convivência o necessário exercício, vezes em lições repetidas a exaustão, renascemos da água e do espírito, para reconhecer o reinado do senhor da vida, que ofereceu ao Cristo ser caminho verdade e vida, e para tanto, nos conduzir na tarefa do despertar de nossa consciência.
Cujo fato se acentua na aceitação da prova, na coragem para ir em busca de auto superação, compreendendo o que ele nos oferece como caminho, estar com ele, segui-lo, traz em cada um de nós os efeitos, a vida nele passa a ser plena um tanto a cada dia, e nos alegramos em cada ato, pois a compreensão intuída, faz-nos enxergar os efeitos da verdade como vida, fora dele, da presença do pai nele, existem nossas sombras.
O que nos cabe é ouvirmos em nossa própria alma como resposta, “toma tua cruz e me segue” e lá vamos nós, presente após presente, como dita o senhor, “levai a boa nova espalhando-a por toda a terra, até que eu conclua a obra no coração dos homens”.
Então, é em parte um pouco isso, da nossa essência, em que nos tornamos um só com muitos que acessem nossas ponderações, se justas? cabe por dever ao que lê discernir, o quanto estamos no amor, se pouco, acrescente o seu tanto, para que mais seja e aplique nos presentes, a todos oferecidos igualitariamente pelo senhor da vida.
Pax et lux.
Somos seres materiais, realmente, de terceira dimensão, mas temos os corpos espirituais, etérico, astral, mental, emocional e os superiores, tudo isso comandado por nossa Essência. Em verdade somos a nossa Essência, precisamos divulgar essas verdades. Parabéns pelo belo artigo, abraços. Elzio.
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